POLÍTICA, POLITICALHA, OU POLITICANALHA?

DR. Márcio: Como o Senhor vê esta politicalha mundial? Ando tão deprimido com estas notícias, que só ainda não procurei um psiquiatra, porque tenho medo de ser taxado de maluco. Pode me ajudar? Sérgio D.

Sérgio: Não faço propagandas em meus textos, portanto a resposta que lhe passo, não deve ser vista também como ofensiva.

Creio que as pessoas adquirem durante seu processo “educacional” um padrão de vida, onde até suas idéias, muitas vezes, não sofrem críticas, por mais extravagantes que pareçam.

Para lhe citar um exemplo, dou aos meus clientes, em consultas que acho adequadas, um bom tempo de duração, explico às causas do problema exposto, a finalidade da medicação, as possíveis reações iniciais, o que fazer para não as sentirem sozinhos, dando-lhes inteira liberdade para comunicarem-se comigo, pois tenho no telefone o “siga-me”, que me permite falar de casa com quem precisar. Forneço impressos que faço baseados na minha experiência, sugerindo alimentação saudável, as características de seus problemas e solicito, por escrito, que façam uso exagerado de líquidos, pois se não fizerem isto, a absorção e eliminação dos restos das ações químicas provocadas pelos medicamentos, podem trazer reações, como boca seca, mal aproveitamento medicamentoso e acúmulo de medicamentos, mesmo que eu só use doses necessárias, crescendo lentamente até atingir o ponto ideal, sem “calmantes”, ou medicamentos considerados maléficos ao organismo.

A resposta mais comum a todo este trabalho são descuidos dos pacientes, por não seguirem as recomendações e sequer lerem as orientações que lhes passei.

Todo tratamento com antidepressivos corretos, mesmo assim causam um pouco de boca seca. As comunicações mais freqüentes que recebo resumem-se em frases como esta: “Dr. Márcio, vou precisar parar com a medicação, pois estou com a boca muito seca.” Faço uma brincadeira, perguntando: “você sabe bater palmas?” A consequência é: “Bater palmas? Estou falando de boca seca!” Repito a pergunta e ensino a fazerem um ruído com um ritmo específico. Eles tentam a se aproximam do ritmo, o melhor que conseguem e eu começo a lembra Luiz Gonzaga: “Por falta d’água, morreu meu gado, morreu de sede meu alazão!” Eles começam a sentir a brincadeira e acabam respondendo à minha cantoria, com frases: “Mas eu bebo água!” Ao inquirir a quantia, percebo que o fazem com quatro a cinco copos por dia; mostro-lhes que é uma quantia irrisória até para quem não se trata, peço-lhes que leiam as anotações e considerações entregues e vejo, em muitosclientes, que não fazem o solicitado.

Outros querem ter minha licença dada para irem aos bares, beberem, pois como já provei, estes buscam a bebida como forma de provarem sua masculinidade e abandonam a família, que via de regra, me confessa sentirem-se aliviada, quando o cliente os abandona, “pois está muito chato, ou agressivo, insatisfeito com a vida”.

Há poucos dias, um cliente dava entrada em meu consultório, quando “um amigo” passando de carro para e pergunta ”Você ficou doente mental; está louco?” A resposta veio logo: “Estou procurando não ficar louco, pois já vi que o mundo em que vivíamos está completamente biruta e não quero prejudicar meus parentes e amigos, pertencendo a esta manicômio”.

Dei-lhe um abraço quando entrou o portão adentro e o amigo ficou tão chocado com a verdade que um carro que virava em sua direção, quase tromba com o dele e em outro, que trafegava em direção oposta.

Só para citar um exemplo da loucura dos povos vejam o que o Presidente Obama (Bin Ladem?) consentiu: “espionagem dos países, que pode ser benéficas aos EEUU (us mericanus safadus?)

Vejam as brigas por poder dentro de países “desgovernados” por tiranos. Isto é bom? Eu chamo de canalhice.

Veja quantos políticos brasileiros, outrora sem dinheiro sobrando, se milionários, donos de grande maioria de seus estados, muitos se intitulando Sir, outros revertendo sua cassação e se metendo a impositores de suas verdade multicoloridas, muitos palhaços sadios virando “PALHAÇOS POLÍICOS”, jogadores de futebol, chutando coisas que desconhecem e outras barbaridades maiores.

Um amigo meu de uma cidade aqui perto disse-me que era amigo de uma pessoa, que se transformou em um “puliticuS”, pois suas safadagens são demais e este candidato a ser nei colorido, quando estudavam juntos, tinha um tique de levantar a sombrancelha direita, sempre que falava uma mentira, ou queria pegar alguém num truque. Disse mais: “Hoje fica fácil de sabermos quando está mentindo, ou enrolando sobre algo que não conhece!”

Assim o que resta para nós, que não ficamos ricos com cargos políticos? Resta fazermos o que é certo, usando a inteligência, para olharmos para dentro de nós e conhecermos nossas virtudes, que poderão nos dar boas recompensas e corrigirmos nossas falhas, nossa maneira de agir, que no fundo não gostamos, nossas fraquezas para que nos entendamos” Não creio que seremos perfeitos, mas tenho certeza de que seremos mais felizes, mais amigos, mais divertidos e nos divertiremos, criando assim uma vida saudável.

Espero que tenha percebido Sérgio, que mudar é preciso; o que não podemos é esperar que o mundo mude, pois isto só acontecerá depois de proclamada uma paz individual, coletiva, provavelmente depois de muito sofrer o mundo com suas safadices, cegueiras, faz de conta e outras “cositas mas”.

Viver por viver é burrice. Viver para buscar o caminho certo é a solução.

Se ele se chamasse “OBRAMHA” eu o chamaria de “Obama bebão”, ou “cinquentunão”.

“Nada sei e preciso obter mais conhecimento, para melhorar a minha vida”; esta é a única forma de vida, que entendo. De resto, sobra o resto.

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Dr. Marcio Funghi de Salles Barbosa