Um pouco de mim
Nome:
Maria Inez Flores Pedroso

Formação:
Pedagoga, Orientadora Educacional, Especialista em Lazer e Recreação; Especialista em Arteterapia, Educação e Saúde; Especialista (MBA) em Recursos Humanos, Mestre em Educação e escritora.

Trabalho/Atividade/Locais:

Trabalho na EEE Básica Cruzeiro, sou Orientadora Educacional e responsável pelo Grupo de Teatro Estudantil ATIVAR. Mantenho um grupo de Teatro Amador, o Grupo NÓIS, com sede em minha casa e exerço atividades na comunidade: integro a diretoria artística da Etnia Afro, do Conselho Municipal de Cultura (vice-presidente), colaboro com a Associação Carnavalesca a Turma do Alambique, com Associação Espírita Irmão Percival, com a Associação Santa-rosense de Escritores (ASES), com a Oscip Cidade Interativa, faço oficinas de Teatro para adolescentes, adultos e terceira idade.

Esposo/Filhos:

Sou casada com José Pedroso tenho um filho, Gustavo, estudante de Relações Internacionais e Jornalismo.

Signo:

Gêmeos.

Eu adoro:

Ler; ouvir música; escrever; cantar; tomar chimarrão; os almoços de domingo com a família reunida; desafiar, provocar a ebulição de ideias e instigar a capacidade das pessoas; acompanhar o processo criativo que acontece nas oficinas de teatro; participar, colaborar e aprender com as atividades com as quais me envolvo.


Qual a história da Maria Inez?

Nasci em Giruá, onde morei ate os nove anos. Na década de 70, com a expansão de lavouras de soja, meu pai, que era operador de máquinas, foi contratado por um empresário que iniciava investimentos naquela área e nos mudamos para Santa Rosa, onde moro até hoje, no Bairro Cruzeiro. Sou a terceira dos nove filhos de pais que nos criaram com dificuldades e humildade e os sentimentos de amor, persistência e de um ajudar ao outro, sempre presentes. Tive uma infância com liberdade de brincar, de viver verdadeiramente esta fase tão importante ao ser humano ao mesmo tempo em que recebia incentivo ao estudo. Na minha adolescência participei de Grupo de Jovens, de festivais da canção e vivi a época das reuniões dançantes aos finais de semana, embaladas pelos discos de vinil. Cursei Magistério na Escola Visconde de Cairu e depois Pedagogia. Minha época de faculdade foi difícil, às vezes faltava dinheiro para a passagem, mas minha mãe sempre foi companheira e incentivadora. Fiz meu primeiro curso de especialização, na área do Lazer e Recreação, desenvolvi o gosto pela pesquisa, pela busca constante de novos conhecimentos; cursei qualificação em teatro promovida pelas Secretarias de Cultura e Educação do estado, fiz mais dois cursos de especialização, um deles em Arteterapia, Educação e Saúde, na UPF, no qual fiz monografia sobre a Adolescência e Teatro Terapêutico; em 2006, concluí o mestrado no qual aprofundei minhas pesquisas na área da Arte, especificamente o Teatro; em 2010 cursei MBA em Recursos Humanos o qual me proporcionou atualização e conhecimentos que liguei à Pedagogia. Paralelamente as atividades profissionais, atuo também na comunidade, não consigo ser alheia a minha cidade, organizo meu tempo de tal maneira que possa atuar e colaborar, integrei a equipe de organização das três primeiras edições da EXPOCRUZEIRO e, atualmente colaboro em outras áreas. Sou inquieta, observadora, estou ligada ao que acontece em Santa Rosa, ao mesmo tempo em que me preocupa o desmatamento da Amazônia. Mantenho um Grupo de Teatro Amador, o Grupo NÓIS, com sede em minha casa e no qual reúno ex-integrantes do Grupo ATIVAR e demais simpatizantes da arte teatral. Tenho, em tudo o que faço, o apoio de meus dois amores e companheiros, meu marido e meu filho.


Como surgiu o seu interesse em trabalhar e gostar da arte?

Convivi com a Arte desde criança. Tive a sorte de ter o gosto pela Música, Teatro, Literatura cutucado de várias formas: pelas histórias que minha mãe contava; pelo incentivo de algumas professoras e professores que motivavam a expressão e a criatividade; pelos finais de semana nos quais brincávamos de imitar artistas e de cantar; pelas histórias que eu ouvia em um programa de rádio (lembro-me que quando ouvia a história de Rapunzel, imaginava as cenas); pelas coleções de livros que meus pais compravam (e pagavam em várias prestações); pelas sessões de cinema no Cine Sideral aos finais de semana; pelas reuniões e encontros de Grupos de Jovens com apresentações artísticas; pelos Festivais da Canção que desafiavam minha timidez e reforçavam meu gosto pela música. Disso tudo decorreu a inserção da Arte no trabalho que desenvolvo hoje. Aqueles momentos que me foram oportunizados e os quais vivenciei contribuíram muito para meu desenvolvimento como ser humano, foram motivadores para eu adotar a Arte como algo essencial em minha vida pessoal e profissional, me instigaram a pesquisar, a ser espectadora, produtora e a querer possibilitar experiências artísticas e estéticas aos meus alunos e alunas.

Quando o Grupo de Teatro ATIVAR nasceu e quais as atividades que movimentam este grupo?


Em 1996, delineei as primeiras ações do ATIVAR. Com o objetivo de colaborar para a formação cultural e desenvolvimento pessoal do aluno (a), convidei interessados em fazer parte de atividades teatrais. Em setembro de 2011, completamos 15 anos. tempo que registrou cerca de 500 integrantes que foram cutucados pela experiência artística e estética e todos com a energia, criatividade e alegria daqueles que iniciaram comigo, em 1996. Todos são cúmplices do amor pela arte e exemplos de vida e de superação; todos são claros exemplos da potencialidade dos adolescentes, basta que sejam dadas as oportunidades para que possam ser “presença capaz de intervir no mundo” (FREIRE). Na oficina semanal vivemos intensamente o teatro de forma interdisciplinar, integrado à várias áreas do conhecimento e outras linguagens artísticas como a música e a dança e valendo-nos conjuntamente de vários elementos de significação: jogos, a palavra, os gestos, as sonoridades, os figurinos, os objetos cênicos, o trabalho em equipe. A ebulição criativa resultou em torno de 200 espetáculos entre esquetes, peças, dublagens, teatro de rua, teatro musical, performances, recitais, Mostras de Artes na escola, na comunidade local e regional. Nossa produção extrapolou os muros da Escola, apresentamos a variados públicos nos integrando com segmentos da comunidade e município. Diz o ditado popular que “a coruja sempre acha seus filhotes os mais bonitos”. Confesso que sou um tanto coruja, mas o fato é que sempre me surpreendem os resultados do processo. Nestes 15 anos muita coisa boa aconteceu, participamos de vários festivais de teatro e conquistamos alguns prêmios, além de ampliar conhecimentos e experiências. Em 2007, recebemos do MinC o Selo Cultura Viva e Menção Honrosa do Poder Legislativo local; em 2008, o Troféu Destaque Cultural. Participamos como convidados do MinC, no Encontro Nacional de Cultura – TEIA, em BH (2007), em Brasília (2008) e, em POA (2009), conhecemos um pouco da diversidade cultural brasileira da qual somos parte e divulgamos o trabalho do ATIVAR aos representantes culturais de todas as regiões do Brasil. A história e conquistas têm um pedacinho de cada um dos adolescentes que participaram do grupo.


Como está sendo sua experiência como escritora e o que o livro lhe trouxe como aprendizagem?

Participo da ASES (Associação Santa-rosense de Escritores e tenho textos publicados em várias coletâneas. Em 2010, pensei que era chegada a hora de escrever o meu primeiro livro; em 2011, foi editado pela Café Pequeno Edições, ilustrado por Taciara Argilar e lançado na Feira do Livro, com o apoio do FMC. Completei 30 anos de trabalho com adolescente, aprendi – e aprendo – muito nesta convivência. “Algo Mais- cenas da vida adolescente”, é fruto de desta convivência e do respeito que tenho por esta fase tão significativa ao ser humano, é Literatura para adolescentes, pais e educadores. O título é um desafio ao leitor para pensar nas histórias, no algo mais que elas podem ter. Tenho vivido momentos lindos e recebido um bom retorno dos leitores (as). Outro dia encontrei a mãe de uma ex-aluna que me falou “Prof. Maria Inez, minha filha estava de aniversário e pediu a um amigo o seu livro de presente”. Também soube que uma adolescente, integrante de um grupo de teatro escolheu um dos textos para encenar porque havia se identificado com o que eu escrevi. Imaginem a minha felicidade. Em março de 2012 lancei “Pingos de Luz”, uma coletânea de poemas e pequenas crônicas de cunho espiritualista. No início de 2013, lancei os livros “Algo Mais – cenas da vida adolescente” e “As Tatuagens de Chris” pela WS Editor. No mês de agosto deste ano lancei meu quarto livro “Miró Estrela”. Sou dramaturga e escrevo peças de teatro, já passam de 150 peças escritas.
Tenho outros projetos na gaveta, esperando para tomarem forma, por enquanto estão dormindo, mas sabem que, a qualquer hora, serão acordados. Saber que posso contribuir com o que escrevo me instiga a aprender mais e me coloca frente à responsabilidade que representa o uso da palavra.

O que te inspira para escrever?

Desde criança escrevia, tinha meu diário, meu caderno de poesias. O que me move a escrever pode ser um som, uma palavra, uma dúvida, um olhar, algo que me incomoda, ou a procura de uma resposta. Escrevo contos, poesias, crônicas,  peças de teatro, a maioria das produções com o grupo ATIVAR são roteiros que escrevi. Sou muito curiosa, observadora, procuro exercitar o que Boal chama de “aguçar os sentidos para perceber a diferença entre olhar e ver” e trabalho isso também nas oficinas de teatro. Publico meus devaneios no site
http://www.marianezzi.prosaeverso.net.

De que forma este trabalho que realizas reflete na educação dos jovens que estão no Grupo de Teatro?


O jovem pode fazer algo diferente e contribuir para que o mundo seja melhor, antes de qualquer coisa é preciso investir e acreditar nisso. É preciso desafiá-lo e deixar claro que, além de aprender, tem muito a ensinar e a contribuir com ações voltadas à coletividade, ao bem-comum, ao sensível, à cultura, ao lazer, à solidariedade e participação comunitária. Pensando desta forma, creio que o fazer teatral possibilita a formação de plateia, promove oportunidades para que o aluno conheça, produza, observe e confronte culturas em diferentes momentos, integrando-se e sendo um elemento integrador da e na comunidade; além disso, vivifica um dos fundamentos contemporâneos da Educação que é a valorização das múltiplas linguagens e sua importância na cultura, na história, no desenvolvimento do ser humano. As ações do ATIVAR colaboram para a formação pessoal (trabalho em equipe, autoestima, responsabilidade ...) e o desenvolvimento crítico, social e sensível. Estes benefícios são estendidos para a vida do aluno (a). Cada encontro com a Arte é único e faz bem! É necessária para a nossa humanização, o que pode ser deduzido e constatado em inúmeros depoimentos que ouvi e ouço no decorrer de minha convivência com os integrantes do grupo. Alguns egressos usaram a aprendizagem adquirida e se profissionalizaram na música, no canto, no teatro; outros passaram a ser fruidores da Arte (nunca esquecerei o olhar de um integrante do grupo quando assistiu pela primeira vez a uma peça de teatro profissional e do debate com os artistas).

O que é para você a felicidade?

A cada dia a vida nos presenteia com momentos especiais, momentos de beleza singular, com os olhos do coração abertos é possível percebermos isso; então, creio que sou feliz todos os dias. Felicidade é conexão com o bem e o belo.

O que é a arte e qual a importância na sua vida?

Temos em nossa essência a capacidade de criação, somos um ser cultural por natureza e a Arte faz parte da cultura, é uma das formas que temos para atribuir sentido à vida. O que a diferencia das demais criações do ser humano é que ela nos auxilia a olhar o mundo com os olhos da sensibilidade e não apenas com o racional, nos livra da automatização, nos permite recriar o mundo com um olhar humanizado. Como seria a vida sem a poesia, a fotografia (a arte de Sebastião Salgado fala por si mesma), a música, o teatro (Augusto Boal com o Teatro do Oprimido e Bertolt Brecht com o provocativo e crítico teatro épico) para interpretá-la ? O racional criou a bomba atômica, nosso Vinicius de Moraes escreveu “Rosa de Hiroshima” (tenho uma peça de teatro que escrevi sobre isso). Na época em que vivemos percebo, de certa forma, uma anestesia dos sentidos, é preciso o contrário; é preciso a estesia, que é o saber sensível, e isto só alcançamos pela educação dos sentidos. A Arte é um caminho. O ser humano que cultiva apenas o lado racional é um ser frio, de certa forma, incompleto. Eu trabalho com a Arte Teatral, tenho paixão pelo que faço e transmito isso aos alunos (as), aprecio as várias linguagens artísticas e tenho a convicção de que eu seria incompleta sem a Arte...

Quais são os sinais positivos da cultura em nossa cidade?

Destaco três aspectos do panorama cultural local que considero positivos: o Fundo Municipal de Cultura, pela finalidade que tem ressalta a pluralidade, pois ao habilitar projetos culturais para receber o apoio financeiro do município dá visibilidade a iniciativas culturais que nos mostram a riqueza da diversidade cultural que temos, isso ressalta a necessidade de se ampliar os valores para que nas próximas edições tenhamos mais projetos contemplados; o Conselho Municipal de Cultura, pela característica crítica e fomentadora de debate que tem assumido, levantou coletivamente com Grupos de Trabalho (formados para ampliar a participação no conselho) a preocupação com o desenvolvimento urbano e a preservação do patrimônio histórico-cultural, a necessidade da elaboração de um Plano Municipal de Cultura debatido coletivamente com o movimento cultural, entre outras questões. O terceiro aspecto que considero relevante é o movimento que percebo e que está convergindo para uma visão ampliada da Cultura: um grupo de artistas, produtores e agentes culturais tem debatido mais a cultura em um movimento cultural independente e isto, somado às ações do Conselho Municipal de Cultura, ao meu ver, é fundamental para que a fábula da Cigarra e da Formiga seja reescrita e o artista seja considerado como alguém que tem que trabalhar muito para que sua Arte aconteça.

Um momento inesquecível dos palcos na sua vida?


O Teatro tem me proporcionado momentos especiais, tanto com o Grupo ATIVAR, na escola na qual trabalho, como também com o Grupo de Teatro Amador NÓIS e nas oficinas e cursos que desenvolvo. Cada momento que vivencio torna-se inesquecível. Destes, vou citar dois. Em 2000 fui com o Grupo ATIVAR ao I FEACA (Festival Estudantil de Artes Cênicas de Alegrete). Não foi fácil conseguirmos recursos financeiros para as despesas de viagem e alimentação, além da produção do espetáculo. Mobilizamos esforços, planejamos ações, vendemos docinhos no recreio, fizemos a campanha da moedinha, enfim, fomos persistentes e determinados e conseguimos o necessário. Foi um trabalho de equipe, todos os integrantes se dedicaram para participar do festival, o fato de podermos conhecer outros grupos, de mostrar o nosso espetáculo era motivador. Após a nossa apresentação voltamos ao camarim e lembro como se fosse hoje: todos nos olhamos e choramos abraçados, tudo havia valido a pena, a emoção tomou conta. Depois, no término do festival, choramos novamente por conta dos troféus que recebemos. Em 2002, uma das minhas alunas (hoje já falecida) de um curso de Teatro para a Maturidade Ativa, disse-me que queria fazer o curso, pois queria muito que a netinha a assistisse. Na apresentação do espetáculo de encerramento do curso a netinha estava lá, na primeira fila.

Um projeto cultural bom precisa ter?

Precisa ser bem fundamentado para “dizer a que veio” na área cultural que pretende fomentar, o que pretende, quais as metas e ações. Isso tudo associado com a criatividade, com o comprometimento da equipe, com a responsabilidade, com a avaliação dos resultados e temperado com entusiasmo. Também ressalto a necessidade de o projeto ter uma parcela de “rebeldia” no sentido de ser uma ferramenta da cidadania cultural, isto é, que possa com suas ações ampliar o sentido de cidadania para que a Cultura seja vista como um direito do cidadão e fator de qualidade de vida, tão necessária como os demais direitos à saúde, educação, entre outros.

A arte imita a vida?

Penso que Arte e vida estão interconectadas, brincam ou brigam entre si, mas sempre uma tentando desvendar a outra. A Arte, ao representar a vida, aponta respostas ou apresenta dúvidas, cutuca a indignação ou fortalece a alienação, mostra a beleza da vida ou o feio da existência através do belo que é a própria Arte; é fundamental para aprimorar o “humano do humano” (como afirma Brecht), é uma forma de expressão que tem como mediadora a sensibilidade. Não gosto de imaginar a vida mediada apenas pelo racional, a História registra episódios que mostram o quanto isso foi e é negativo ao ser humano. Da mesma forma, considerando o poder que a Arte tem, encaro o “fazer artístico” como uma grande responsabilidade ...

Com que mensagem encara o mundo?

Não estamos neste mundo por acaso, temos muito a aprender e muito a colaborar, e a vida nos coloca frente às oportunidades para que isso aconteça. Uma das aprendizagens refere-se ao amor, precisamos aprender a amar e nos fortalecer como seres humanos. Para isso é preciso exercitar a sensibilidade, o que não descarta a necessidade de exercitarmos também a criticidade para percebermos o que está errado e colaborarmos para mudar.


Sua reflexão de cabeceira?

Prece de Cáritas.

Qual talento que mais gosta de ter?

A inquietude que me faz ser curiosa, isso me traz aprendizagens e prazer de viver.


Qual sua lembrança mais remota da sua infância?

Tive uma infância com brincadeiras como pular sapata e elástico, subir em árvores e procurar ninhos de quero-queros (e correr muito para escapar da fúria deles). Além dessas, outra lembrança é o barulho do trem e eu soletrando “R.F.F.S.A”.

Frase preferida:

Tenho duas frases que gosto muito e que se complementam pelo significado que representam no sentido de podermos sempre fazer mais do que já temos feito para darmos nossa parcela de contribuição: “Só com o ser humano, que é capaz de sonhar o futuro, nasce a Cultura, a Arte, a Ciência, a invenção. Nasce a certeza de que um mundo melhor e possível.” (Augusto Boal), e “Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível e, de repente, você estará fazendo o impossível.” (São Francisco de Assis).


Uma mensagem para a nossa comunidade:

Amo Santa Rosa e, por amá-la, proponho um exercício ao olhar crítico: olhe para nossa cidade. Quais as áreas que estão em pleno desenvolvimento? Como podemos preservar a memória local? Qual o seu olhar para o patrimônio histórico-cultural local? E para as questões ambientais? Não são questões simples, precisam ser pensadas coletivamente e envolvem varias áreas: educação, cultura, planejamento urbano, plano turístico, pesquisa... Temos muita coisa boa, mas podemos ter mais, para isso é preciso participar de grupos de discussão, fica o convite! Ah, e aos colegas do movimento cultural: continuemos a sonhar e que a chama do entusiasmo que temos com as iniciativas culturais que desenvolvemos continue a desencadear muitas ações visando qualidade de vida e bem comum.
Maria Inez Flores Pedroso
Enviado por Maria Inez Flores Pedroso em 06/09/2013
Reeditado em 06/09/2013
Código do texto: T4470159
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