SER ÉTICO!
É hora de compreendermos nosso Hino Nacional
Dr. Márcio: O que é ser ético? Ouço todo mundo dizer: “Agir com ética...” , mas será que eles sabem o que vem a ser isto? Será a falta desta qualidade que está nos levando a ter donos, como éramos na época da nossa descoberta, onde nos tornamos subjugados a Portugal?
O senhor falou no Hino Nacional. Terão os mandantes e os políticos, pelo menos uma noção do que estão cantando? Gostaria que nos falasse sobre isto. – Andrenilza
Andrenilza: Cada dia que se passa estamos sentindo mais desilusão, pois sentimos estar vivendo num mundo falso, onde pessoas incultas tentam ludibriar a sociedade com roubos diferentes, maquiagens falsas, quando por dentro esconde-se um ignorante, que não percebe as necessidades de um povo, busca levar vantagens, tiranizar, roubar dos pobres, negarem o direito à educação, candidatar-se a cargos que lhe garantam gordas propinas, automóveis de luxo, aviões, depósitos no estrangeiro, cobranças por “ajudas” mentirosas, governos ladrões e uma infinidade de desonestidades.
O povo está se revoltando contra isto, mas duvido que consiga chegar ao fim. Talvez tenham algumas vitórias, mas estarão sendo enganados contra os resultados.
Isto não surgiu agora, remonta à descoberta da nossa terra, onde existia a tirania, a escravidão e a obrigatoriedade do envio de um pagamento em troca do ouro descoberto na terra nova.
Influenciados por milionários, poetas, gente culta e insatisfeita, fez a libertação dos escravos, separou-se de Portugal, que era apontado como explorador e obrigando o imperador a declarar a nossa independência, que acabou levando-o de volta à sua origem, deixando que a criança D. Pedro II fosse manobrada pela força dos “elogiados” administradores, que enriqueceram, deportaram quem não concordava com seus gestos e viviam acumulando poder e riqueza.
Em troca, escreviam coisas falsas, tingidas de cores maravilhosas, que nos levaram por longa data a crer que aqui era o paraíso.
Aos poucos os ditadores se seguiam e com a queda de Getúlio, fingiram que estava tudo normalizado, sendo que a seu favor não existia uma imprensa, que aos poucas se corrompia, na medida em que cresciam.
Lentamente, porém, a comunicação foi se ampliando e o povo com medo, se tornava raivoso e torcendo para que houvesse uma união sem medo.
Estamos passando por uma fase de aparentes reformas, com movimentos, pedidos banais, como reduções de mentiras em preços de serviços, quando em verdade, estes serviços são ineficientes, e inábeis, cheios de propagandas falsas e de gente rica.
Tentam forjar estruturas como estádios de esportes caríssimos, sem utilidade prática, de metrôs que não transportam com eficácia e conforto, isto quando chegam a ser feitos.
Vemos verdadeiros palácios que custaram bilhões, quando nem para enfeites se prestam, vemos donos de estados inteiros, que mandam e desmandam, enquanto o povo padece.
Temos inúmeros planos de saúde, onde seus contratantes levam meses para serem atendidos, por falsos profissionais, ainda que concursados, que não entendem o básico de sua função, a ponto de governos que buscam se perpetuar em roubos e enriquecimentos “mensaleiros” abre vagas para profissionais de saúde estrangeiros, onde sua competência é pouco exigida, pois os salários que recebem em seus países esmolas menores, que as que receberão aqui.
Os movimentos que vemos, embora legítimos, estão entremeados de larápios ligados as facções criminais, que exigem de seus comandados roubos que lhes paguem comodidades nas celas de seus líderes e onde também se infiltram usuários de drogas, que pretendem obter lucros que os sustentem em seus vícios.
Algumas vantagens são observadas, como o desmascaramento de misses governistas e organizadoras de planos destruidores. Ainda assim, muitos indiciados aproveitam para fingir que nada devem e forçam a compra de cancelamento de seus processos.
Vimos a prisão de um deputado (devia ser indigesto para muitos) onde sua pena pode ser variada de catorze a quatro anos se tiver bom comportamento. É o fim do ajeitamento.
Fico até me perguntando, se esta prisão não foi feita para fingirem os donos do poder, se não a fizeram, para atrasar o processo dos mensaleiros, onde o chefe, que deverá sair sem processo, é propagado por revistas estrangeiras como bilionário e elogiado pelo seu partido como se fosse um salvador da pátria.
Voltando à área da saúde, como é possível aos planos adotarem um plantonista em seus hospitais, que é obrigado a saber resolver todas s consultas de especialidades diversas e onde se precisar do auxílio de um especialista, este não pode socorrer o paciente, que morre sem ajuda, que é hospitalizado em asos de urgência, em áreas separadas por cortinas de pano tênue, pouco importando se o vizinho doente e um exportador de vírus ou bactérias, onde além da higiene há um entra-e-sai de gente visitadora contaminada por diversos micróbios, que ainda beija e acaricia os parentes “internados”, com suas mãos e lábios contaminados.
Recentemente vi na TV uma cena que me chocou: Prisioneiros saem da prisão escalando escadas de madeiras, passum parte da noite furtando, assaltando, comprando drogas, celulares e outros objetos “necessários”, para retornarem a prisão pelas mesmas escadas escondidas e vivem uma vida “protegida”.
Minha primeira questão foi: “Será que a direção da penitenciária, ou da guarda ignora isto, ou é conivente?”
Esta questão deveria ser denominada “Prisão protegido”, com regalias que se a população tentar sair de madrugada, para comprar medicamentos para os menores favelados doentes, será morta, com certeza.
Em suma, não basta só tentar baratear os transportes inacessíveis; precisamos ter metas profundamente estudadas, em todas as áreas dos “humanos viventes”, sem polícia atirando gazes de pimenta, ou balinhas de borrachs