Valdeck Almeida de Jesus entrevista Prof. Dhiogo Caetano no site Galinha Pulando

Valdeck Almeida de Jesus, através do site Galinha Pulando, de grande repercussão, publicou uma entrevista com o Embaixador da paz de Goiás, o qual agradece muito o reconhecimento do nobre jornalista Valdeck.

A entrevista pode ser conferida na íntegra no link abaixo: http://www.galinhapulando.com/visualizar.php?idt=3504222

Dhiogo José Caetano é de Uruana interior de Goiás; filho de Valdson Caetano Filho e Lucinete José Veloso. Graduado em História pela UEG - Universidade Estadual de Goiás, jornalista, Pós graduado em História do Imaginário e Literatura . Têm diversos trabalhos e artigos publicados Jornal o Povo, Jornal o Dia, Jornal Diário da Manhã, Jornal Populacional, Canto dos Escritores, Só Poetas Por Vir, Poetas de Domingo, Poetas Livres e em outras revistas como: Revista Factus, Partes e Hímpeto Editorial. Também faz parte de projetos literários: Nova Coletânia, Publicações Iara, Encantos do Brasil II da Mandio Editora, Novos Poetas da Editora Videira, Prêmio Valdeck, Editora Celeiro, Editora Literacidade, Poesia Encanta II, III e IV, Palavras Sem Fronteiras. É colunista: Poetas Brasileiros, Mar de poemas. Artista revelação 2011 prêmio organizado pela Interarte juntamente com Academia de Letras de Goiás, ganhador do prêmio cultural Interarte 2012, Prêmio Nacional Olavo Bilac 2012, Prêmio Nacional Buriti 2012. Correspondente das academias: ACLAC Academia Cabista de letras e Artes, ARTPOP Academia de Arte do Rio de Janeiro, CACL Academia Marataizense de Letras do Estado do Espírito Santos membro da AVSPE Academia Virtual Sala dos Poetas, Escritores, membro da ACLA, Comendador da ALG Academia de Letras de Goiás Velhos, Correspondente da Academia de Letra do Brasil/Suíça, Senador da FEBACLA Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes, Embaixador da Paz (ORGARAN), Secretariado Permanente da Assembleia Internacional e Templários, Cavaleiro Comendador da Ordem Soberana, Militar do Dever Sagrado Extraordinary Member of the CSLI e Master Sergeant CSL.

Seus trabalhos são divulgados no site: http://sitedepoesias.com/poetas/Dhiogo+Caetano

VALDECK: Quando e onde nasceu?

DHIOGO: Nasci em Uruana, interior de Goiás. Na manhã do dia 24 de novembro do ano de 1988, momento de muita alegria para a minha amada família.

VALDECK: Já conhece o restante do Brasil? E outros países?

DHIOGO: Sim, já conheci alguns estados brasileiros, mas o meu sonho é percorrer todo o Brasil e o mundo, levando uma literatura clara e democrática.

VALDECK: Como você começou a escrever? Por quê? Quando foi?

DHIOGO: Desde muito cedo me preocupo com a realidade social, humanitária e educacional do mundo. Diante dos fatos não consigo permanecer calado, busco levar a mensagem dos bestializados, daqueles esquecidos por uma sociedade “injusta e profundamente corrupta”. Portanto iniciei a minha jornada no mundo das letras aos 10 anos de idade, quando ganhei o meu primeiro prêmio na categoria redação juvenil, com o tema “Segurança e cidadania no trânsito”, concurso organizado pelo DENATRAN em setembro de 2002.

VALDECK: Você escreve ficção ou sobre a realidade? Suas obras são mais poesias ou prosa? O que mais você gosta de escrever? Quais os temas?

DHIOGO: Gosto de escrever textos ficcionais que descrevem a realidade e vice-versa. Busco fazer uma miscelânea de temáticas do cotidiano, adoro escrever com alma e expressar a verdade vivenciando no meu dia a dia. Acredito que o escritor é o “senhor do tempo”, ele tem o poder de eternizar fatos, momentos, amor e salvar vidas através da sua arte de transcrever o mundo a partir de versos, prosa, crônicas e belos poemas. Em suma, escrevo em nome da nação humana, pois os dias passaram, a vida passará e nós todos morreremos, mas não podemos deixar que os “devoradores de colarinho branco” façam a raça humana perder a cidadania, a moral social chegando ao fim, onde se espera a morte ou um milagre.

VALDECK: Qual o compromisso que você tem com o leitor, ou você não pensa em quem vai ler seus textos quando está escrevendo?

DHIOGO: Quando vou escrever sempre penso nos meus leitores, procuro pensar como eles pensariam; tentando sempre me aproximar dos meus leitores, pois são eles que alimentam a minha arte de escrever. Como diria a nossa gloriosa escritora e poetiza goiana Cora Coralina: “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”.

VALDECK: O que mais gosta de escrever?

DHIOGO: Tenho prazer em escrever sobre o mundo, as pessoas e os momentos que as formulam seres humanos bons e ruins. Gosto de eternizar os momentos, sonhos, vidas, amores, sentimentos, memórias, fatos, pessoas etc.

VALDECK: Como nascem seus textos? De onde vem a inspiração? E você escreve em qualquer hora, em qualquer lugar ou tem um ritual, um ambiente?

DHIOGO: Os meus textos nascem de forma simples, o momento e as pessoas me inspiram e a qualquer momento coloco em prática a minha arte de escrever e descrever a realidade e mundo que me circunda.

VALDECK: Qual a obra predileta de sua autoria? Você lembra um trecho?

DHIOGO: Gosto muito do meu poema: Flores do meu jardim, jardim das minhas flores.

…Quantas flores!

No meu jardim, encontro a complexidade do tudo!

É surreal, lindo, natural e simplesmente divino.

Flores do meu jardim, jardim das minhas flores…

VALDECK: Seus textos são escritos com facilidade ou você demora muito produzindo, reescrevendo?

DHIOGO: É interessante a minha forma de escrever, de forma súbita me surge uma nova ideia e rapidamente coloco tudo no papel e, depois, quando vou digitar os mesmos, fico encantado com as palavras escritas nos intervalos do trabalho e na correria do dia a dia. Posso dizer que eu tenho muita facilidade em transcrever as minhas ideias.

VALDECK: Qual foi a obra que demorou mais tempo a escrever? Por quê?

DHIOGO: O meu livro “O medo da morte na Idade Média: Uma visão coletiva do Ocidente”. A demora na construção textual do mesmo se deu devido à própria exigência de um trabalho científico. Para estruturar o mesmo tive que pesquisar e analisar fontes. Na posição de historiador, busquei trabalhar com o critério de veracidade dos fatos, promovendo um confronto entre as fontes analisadas, chegando ao longo de quatro anos em uma problemática coerente e esclarecedora referente ao tema proposto.

VALDECK: Concluiu a faculdade? Pretende seguir carreira na literatura?

DHIOGO: Sou graduado em licenciatura plena em história pela Universidade Estadual de Goiás e pós-graduado em memória, literatura e imaginário histórico, mas pretendo viver da literatura e da arte de poematizar o mundo.

VALDECK: Qual o escritor ou artista que mais admira e que tenha servido como fonte de inspiração ou motivação para seu trabalho?

DHIOGO: Não posso citar um escritor, pois se sou o que sou hoje é porque me inspirei em grandes e importantes artistas das letras como: Shakespeare, Affonso Romano de Santa’Ana, Paulo Coelho, Augusto Cury, Bruno Resende, Naha Naga, Chico Xavier, Vinicius de Morais, Cora Coralina, Abílio Pacheco, Claúdia Schiavone, Izabelle Valladares e no ilustríssimo Valdeck Almeida de Jesus, que faz a diferença na literatura contemporânea.

VALDECK: O que você acha imprescindível para um autor escrever bem?

DHIOGO: O autor precisa de forma clara colocar as suas referências, crenças, valores, gostos, sonhos, algo que nasce dentro do ser escritor que busca suas informações no outro e no mundo a sua volta. Um trabalho que sai da individualidade do ser, invadindo a coletiva a sua volta. Mas não podemos esquecer que para o autor escrever bem, ele precisa ler, ler e ler buscando, cada dia mais, aperfeiçoar a arte de escrever.

VALDECK: Você usa o nome verdadeiro nos textos, não gostaria de usar um pseudônimo?

DHIOGO: Gosto de usar os dois, em alguns casos uso o meu pseudônimo (muso lírico), mas gosto de assinar os meus trabalhos com o meu nome verdadeiro.

VALDECK: Como foi a tua infância?

DHIOGO: Minha infância foi marcada por muitas dificuldades de caráter financeiro, social, psicológico. Muitos destes problemas servirão de inspiração para diversos trabalhos os quais descrevo a dor, o medo e sonhos. Mas mesmo com inúmeros problemas esta época foi um dos melhores períodos da minha história.

VALDECK: Você é jovem, gasta mais tempo com diversão ou reserva um tempo para o trabalho artístico?

DHIOGO: Sou um jovem “velho”, gosto de ficar no aconchego da minha casa, cultivar os momentos em família, ler bons livros e reservar grande parte do meu tempo para o aperfeiçoamento do meu trabalho artístico.

VALDECK: Tem um texto que te deu muito prazer ao ver publicado? Quando foi e onde?

DHIOGO: “O Menino do Futuro” é um dos meus primeiros trabalhos, um trabalho que eu coloquei todas as minhas fichas como aposta. E quando o mesmo foi selecionado para o projeto da Nova Coletânea em 2010 (Livre pensar literário, organizado por Bruno Resende), senti que era na literatura o meu lugar, foi um dos dias mais feliz da minha existência.

VALDECK: Você tem outra atividade, além de escritor?

DHIOGO: Sim sou professor, historiador, conselheiro da comunidade e secretário a sete anos de um laboratório de análise clínica e patológica.

VALDECK: Você se preocupa em passar alguma mensagem através dos textos que cria? Qual?

DHIOGO: Utilizo de inúmeras formas para expressar os momentos, a vida, a eternidade. Penso como eles e elas, e transcrevo sonhos, medos, vidas… Mas também analiso a repercussão dos fatos em um futuro distante. E afirmo que nós escritores somos os senhores das letras, as letras de inúmeros senhores são eternizadas em riscos, traços e rabiscos de um presente coletivamente vivido em uma particularidade social, política e geográfica. Mas neste mosaico de ideias, nos interligamos em uma única corrente literária. Trabalho todos os dias, buscando aperfeiçoar a arte de levar os sentimentos através das palavras. Busco conscientizar as pessoas sobre o poder da arte para transformar tudo… Vamos nos unir, esquecer dos dogmas, das linhas teóricas, difundindo a arte do bem viver e a prática de cultivar o nosso planeta. O nosso trabalho é árduo, mas é possível! É hora de pensar, refletir, lembrar… Lembrar das crianças que são violentadas, das nossas florestas quase extintas, dos jovens que não chegam à fase adulta por causa das drogas, da corrupção que devora as inúmeras nações do planeta, do abuso de poder e tantas outras problemáticas encontradas no mundo contemporâneo. Em versos, narro a esperança de uma humanidade que clama por paz. Reflita sobre o legado que recebemos, do uso que dele fazemos e o que faremos no futuro. Pensamos hoje: um mundo justo para todos! Um lugar de paz, igualdade, fraternidade e liberdade.

VALDECK: Qual sua Religião?

DHIOGO: Não tenho uma religião, mas sou um espiritualista, busco praticar o bem, reforçando a minha fé em Deus o criador de todas as coisas.

VALDECK: Quais seus planos como escritor?

DHIOGO: É uma grande felicitação fazer parte da história da literatura, não pretendo cultivar o ego e sim a arte de expressar em palavras a simplicidade, o verso e o poema que de mim e de todos nós afloram a cada segundo de nossa existência. O meu objetivo é continuar a caminhada em direção do ensinar e aprender, corroborando para a publicação de diversos textos, livros, artigos e poemas; construindo uma caminhada clarividentemente poética. Acostumado estou em não ter reconhecimento na minha terra. Fico triste quando percebo que o meu trabalho só tem crescido em outros estados e até em outros países e nos meios de comunicação da minha cidade não se vê sequer um comentário do mesmo, mas espero que um dia os mesmos valorizem não a mim e sim a literatura.

(*) Valdeck Almeida de Jesus é escritor, poeta e editor, jornalista formado pela Faculdade da Cidade do Salvador. Autor do livro “Memorial do Inferno: A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden”, já traduzido para o inglês. Seus trabalhos são divulgados no site www.galinhapulando.com

Valdeck Almeida de Jesus

Dhiogo J Caetano e Valdeck Almeida de Jesus
Enviado por Dhiogo J Caetano em 13/04/2013
Código do texto: T4238694
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