ENTREVISTADA: EU
Entrevista com o cantor e compositor Emílio Victtor.
Estimados leitores com satisfação entrevistei um artista de muito talento aqui da nossa terrinha. Artista este que canta e encanta a todos com sua voz impecável, e com sua naturalidade de compor as belas letras retratando a nossa querida Minas Gerais. Vamos saber de algumas peculiaridades deste nosso artista Emílio victtor
Eu - Seu gosto pela arte vem de onde?
Emílio Victtor - Meu interesse pela arte vem desde criança, comecei pela circense, eu, amiguinhos e irmãos montávamos cirquinhos em casa, gostava de fazer as pessoas rirem e percebia o quanto o palco me atraía. Tive várias influências, ouvia meu avô materno (Honório Freire) tocar cavaquinho e violão, e aquilo me fascinava, meu pai (Delson Victor) escrevia contos e poemas, foi meu maior incentivador dando-me o 1º violão, a partir daí tive certeza que gostaria de trilhar este caminho, e nele estou há quase 30 anos...
Eu - O que lhe inspira a compor?
Emílio victtor - No meu caso a composição é mais resultado de trabalho do que inspiração. Tenho facilidade de escrever letras de música quando tenho um tema específico, um exemplo disso é a música Óia o Chico, a compus depois de conhecer o cartaz de divulgação de um projeto homônimo, de revitalização do rio São Francisco, no qual a mascote era o personagem Chico Bento do Maurício de Sousa (Turma da Mônica). A simples visualização do cartaz resultou na minha composição mais conhecida, trilha de vários documentários.
Eu - E como você faz suas músicas, madrugada, manhã, acompanhado, sozinho ou não tem nenhum ritual?
Emílio Victor - Depende, não tenho horário e tampouco local específico, contudo silêncio é imprescindível, prefiro estar sozinho. A primeira música que compus (aos 19 anos), Vertentes, em homenagem a Perdões, ficou pronta em 1 hora, numa madrugada fria. Já em outro caso, minha parceria com Maurício Tizumba, Almanaque Net, fiquei 2 semanas trabalhando a letra, uma alusão ao Google. Na maioria das vezes, entretanto, escrevo a letra de uma sentada.
Eu- Você tem algum ídolo musical?
Emílio Victtor - Vários. Na música brasileira, posso citar Heitor Villa Lobos, Milton Nascimento, Noel Rosa, Chico Buarque, Tom Jobim, Elis Regina, Luiz Gonzaga, João Gilberto, Dorival Caymmi, Gilberto Gil dentre tantos outros. Na música internacional: Beatles, Ray Charles, Madeleine Peyroux, Milles Davis, Johann Sebastian Bach, Bethoven, Billie Holiday, Ella Fitzgerald, Steve Wonder... são tantos...
Eu- Que lembrança triste você tem nesta carreira de músico?
Emlilio Victtor - Não diria de tristeza, porém de dificuldades. Nos primeiros 10 anos da minha carreira viajei quase todo o Estado de Minas Gerais, de ônibus de carreira, cantando em bares, praças, restaurantes e clubes. Já passei por todo tipo de situações, dormir em banco de rodoviária, levar calote de contratantes, ficar longe de casa sem dinheiro até para o cafezinho, hospedado em pensões de 5ª categoria sem segurança, sem conforto, certa vez o contratante não pagou nem o hotel, dormi no palco do bar.
Ah, recordo-me de um momento triste sim, estava me preparando para fazer uma turnê com o coral (Das Vertentes de Minas), por várias cidades do Rio Grande do Sul e, dois dias antes do início da viagem, perdi meu pai, meu maior fã e incentivador, foi muito difícil.
Eu - Qual momento que teve que sentiu muita alegria?
Emílio Victtor - Citarei dois: quando ouvi pela primeira vez uma música minha tocando no rádio, é um momento de maior satisfação para qualquer artista da música. A primeira rádio a tocar uma música do meu CD foi a Rádio Inconfidência FM de Belo Horizonte; outro momento que posso citar é a minha primeira turnê internacional por várias cidades do Chile, onde o público foi muito caloroso e receptivo.
Eu - Em algum momento você já pensou em desistir de cantar?
Emílio Victtor - Nunca!!! A música para mim, além de ser minha profissão, é minha vida, quase um sacerdócio, por mais dificuldades que esta carreira traga ela traz também magia e sublimação.
Eu- Sabemos que tem um espaço cultural, fale um pouco sobre ele.
Emílio Victtor - Há 5 anos minha mãe (Evani Freire), eu e meus irmãos resolvemos montar um espaço cultural e gastronômico, transformamos o porão da sede da antiga fazenda de café, de nossa propriedade, (uma fazenda bicentenária nos arredores da cidade) em um pub: “Casa do Bosque Pub”. A Casa funciona às sextas e sábados, com shows mensais. Ao longo desses anos de funcionamento, passaram inúmeros artistas conhecidos do público, a Casa ganhou notoriedade atraindo um público diversificado de várias cidades da região.
Eu - Algum tempo atrás, soubemos que estava tendo uma confraria na Casa do Bosque Pub, ainda tem?
Emílio Victtor - Sim. Dependendo da agenda dos confrades, reunimo-nos 1 vez por semana, ou a cada 15 dias, para falarmos de literatura, filmes, música, gastronomia e tomarmos um bom vinho.
Eu - O que acha se tivéssemos uma Academia Perdoense de Letras?
Emílio Victtor - Seria ótimo, a cidade tem grandes escritores, poderia citar aqui o Sr. José Sebastião Rodarte. Seria uma forma, também, de incentivar os novos talentos literários da nossa cidade, bem como os leitores.
Eu - Em questão de Perdões qual sua opinião política?
Emílio Victtor - Estou sempre a par dos acontecimentos políticos da nossa cidade, porém, como artista, não alheio, tenho consciência que posso formar opinião, influenciando pessoas, por isso prefiro não me manifestar publicamente, mas como cidadão e eleitor tenho minhas reservas.
Eu - Você encontrou apoio da cidade de Perdões em relação a seu trabalho?
Emílio Victtor - Sim, acho que os meus conterrâneos prestigiam e valorizam o meu trabalho, compram os meus CDs, vão aos meus shows, as escolas fazem trabalhos com as minhas canções. Tenho muito carinho pela minha cidade, certa vez recebi uma homenagem da Escola Padre Pedro Machado (foi a minha primeira escola e onde a minha mãe trabalhou a vida inteira), foi emocionante ouvir as crianças cantando a minha música, onde eu aprendi a ler. Retribuo esse carinho citando em todas as matérias de rádio, TV e jornais que sou de Perdões/MG.
Eu - Onde encontram-se seus CDs?
Emílio Victtor - Os meus CDs podem ser encontrados em BH nas lojas: Acústica (Savassi), Livraria Leitura (Shopping’s), Trem Azul (Av. Álvares Cabral) e, também, no site da gravadora Sonhos e Sons (www.sonhosesons.com.br).
Eu – Deixe-nos seu site para contatos.
Emílio Victtor - No momento o meu site está fora do ar, uma vez que passa por reformulações, mas em breve será relançado, aguardem.
Eu - Escreva uma mensagem para quem quer seguir o seu caminho.
Emílio Victtor - Seguir uma carreira artística no Brasil não é tão simples, para se aventurar por esse caminho o primeiro passo é não se iludir, vislumbrando um sucesso fácil e rápido. Nem sempre o termo sucesso é ser um pop star e estar nas paradas musicais. Ser um músico bem sucedido, em minha opinião, é você poder sobreviver da sua arte com dignidade. Tornar-se um profissional carece de talento, dedicação e muita perseverança. Estudar com bons professores, ouvir música de qualidade e colocar o pé na estrada ajudou-me nesta labuta diária que é ser artista neste BRASIL.
Eu - Emílio, agradecemos sua disponibilidade para conosco por compartilhar sua trajetória na arte da música, e por revelar seu amor pelo que faz. Desejamos muito sucesso e mais que sucesso reconhecimento por seu trabalho que enriquece a cultura Mineira.
FIM. -----------------------------------------------------
ENTREVISTA COM: BIANCA HIPÓLITO
Caro leitores, hoje nossa entrevista é com a Bianca. Para quem não há conhece ela é uma menina linda, meiga, esperta, muito inteligente. E para quem conhece essa garotinha poderá ter o prazer de saber um pouco mais sobre ela aqui.
Nome: Bianca Hipólito
Idade: 9 anos
Nasceu em Perdões dia 01 de outubro de 2004
Estuda na Escola: Cenecista Dulce Oliveira
Está no 4º ano do ensino fundamental
E Reside na cidade de Perdões MG
EU: Bom dia Bianca tudo bem? Prazer enorme tê-la aqui.
Bianca Hipólito: Tudo bem, obrigada.
EU: Bianca sendo você uma criança é natural que eu lhe pergunte
De que você gosta de brincar?
Bianca Hipólito: De queimada, adoro brincar de queimada na escola.
EU: E música tem preferência?
Bianca Hipólito: Gosto de ouvir músicas pop são divertidas.
EU -> Gosta de ler?
Bianca Hipólito -> Gosto muito de ler, leio vários infantis, mas meus preferidos são os poetas Vinícius de Morais e Cecília Meireles. Vinícius de Morais as vezes é um pouco complicado, mas a Cecília Meireles infantil é bem fácil de entender, sei até uns de cor.
EU -> Como é seu dia a dia nas férias?
Bianca Hipólito -> Assisto televisão, gosto muito de minisséries, desenho animado principalmente os da disney, brinco nas casas das amigas ou elas veem na minha casa, passeio, viajo, faço um monte e coisas,rs.
EU -> e seu dia a dia com escola?
Bianca Hipólito -> Estudo muito, faço deveres, trabalhos, participo de concurso de danças, ja ate ganhei em competições e brinco também.
EU -> Qual a matéria que você mais gosta e porque?
Bianca Hipólito -> Filosofia, por que eu gosto de aprender sobre a vida.
EU -> E qual você menos gosta?
Bianca Hipólito -> História, tem pontos que até gosto, mas as vezes acho meio confusa, muitas datas.
EU -> Bianca você tem algum hobbi?
Bianca Hipólito -> Tenho! Adoro fazer fuxico e fabricar várias coisas como: Tiaras, broches, pulseiras, uma vez eu e minha prima Aline lá na cidade do Rio de Janeiro vendemos nossas trabalhos e conseguimos 21,00 reais.
EU -> Que encanto Bianca! Tão novinha e prendada valorizando o artesanato, parabéns!
Bianca -> Obrigada.
EU -> Você é uma criança, me diz se você gosta de comer so besteiras ou se alimentar bem?
Bianca Hipólito-> Gosto muito de comer e como bem, gosto de frango, peixe, picanha, churrasco, verduras, calda de chocolate com morangos! Hum! Me deu uma fome agora!...
EU-> Você falando assim até eu.
EU -> Você gosta da cidade de Perdões?
Bianca Hipólito -> Gosto muito de morar aqui.
EU -> E o que acha que deveria ter em Perdões para melhorar?
Bianca Hipólito -> Laser... Aqui deveria ter cinema, parque, mas opções de diversões.
EU -> Você tem algo a dizer sobre alguma mudança na cidade?
Bianca Hipólito -> Sim, acho a mudança de transito regular, pois a minha rua ficou muito mais movimentada, e claro, mais perigosa que antes.
EU -> Tem algum comentário sobre o esporte?
Bianca Hipólito -> Em questão da copa foi horrível, faltou meio de campo.
EU -> Bianca estamos terminando nossa entrevista Você quer deixar uma mensagem para alguém em especial?
Bianca Hipólito -> Sim, quero dizer para as pessoas lerem muito, pois ler é bom em todos os sentidos.
EU -> Obrigada Bianca por esta entrevista, gostei muito de conversar com você, continue seus propósitos e seja feliz sempre.
FIM
18/07/2014--------------------------------------------
Essa entrevista foi feita de várias leitoras para a escritora: Lediene Nunes para o blog: Louca Escrivaninha.
1-> Lilian Reis: QUEM É O ESCRITOR QUE MAIS APRECIA?
Lediene Nunes: Injustiça citar um sendo que gosto de tantos, mas Carlos Drummond de Andrade me faz rir, chorar e aplaudir de pé quando o leio.
2-> Sandra Fernandes: Olá Lediene Nunes, falar sobre nossas histórias e dos nossos amigos e mesmo de um personagem deve ser uma gostosura (além de ter muita dedicação) gostaria de saber qual foi a coisa mais divertida que fez durante o processo da criação do seu livro...
Lediene Nunes: Teve vários, mas o que mais ri enquanto relembrava para escrever foi GOIABAS mesmo porque aconteceu comigo, fiquei irritadíssima no dia ocorrido, mas passado o momento foi muito engraçado, escrever e rir não combina muito agente tem que parar toda hora rs.
3-> Eykler: A literatura nacional vem numa crescente, vivendo nosso universo literário eu vejo que os autores nacionais e suas obras estão surpreendendo muito. como lidar com o pré conceito que ainda é enorme, e fazer que uma obra nacional chegue a grande massa.
Lediene Nunes: Só consegue algo quem acredita no seu valor e corre atrás, essa é uma forma de vencer o preconceito, não dando ouvidos aos outros, se você tem certeza do seu potencial. Fazer uma obra chegar a grande massa é inovar, fazer diferente, ela tem que agradar o leitor, então tem que ser escrito para o leitor. As pessoas gostam de fantasias, pois a vida é dura, gostam de romances, a realidade é cruel, gostam de ação, pois a rotina enjoa, gosta de finais felizes.
4-> Danielle Nhasser: qual foi a sua maior dificuldade para a publicação do seu livro? e como venceu os obstáculos?
Lediene Nunes: Foram todas a dificuldades possíveis, a nível de edição, editora, localidade, revisor de texto, hora e local para escrever, tempo a ser dedicado, probleminhas de vistas, sonolência, noites em claro, meus livros ficaram um mês na editora por falta de como trazê-los, e quando chegaram de ambulância de São Paulo a Minas Gerais, entre outros... Venci por persistência, quando dava tudo errado eu dizia: - vou tentar só mais essa vez. Até que consegui.
5-> Ana Paula: Quando você teve a vontade de fazer esse belo trabalho que você faz como escritora hoje? Você tinha quantos anos e como essa vontade surgiu? Beijinhos.
Lediene Nunes: Me apaixonei por livros desde o berço, comecei a ler em casa com minha mãe, cresci com os livros e aos quatorze anos escrevi meu primeiro poema num momento de grande tristeza pra mim, onde no poema relato a espera de uma mulher ao seu grande amor que demorou a vida toda pra chegar. Beijinhos minha linda.
6-> Carla Procópio: Qual foi a sua inspiração para escrever esse livro? Qual a sensação de ver o resultado de um trabalho que vem de uma parceria do coração com a mente se materializando?
Lediene Nunes: Minha avó paterna, ela sempre contava histórias fictícias e reais, dediquei meu primeiro livro a ela em especial. A sensação é de quando agente tira uma farpa do pé, dá um alívio, mesmo ficando dolorido sabemos que a farpa não está mais lá, e nos deixa com vontade de correr, pular, rir muito.
7-> Regina Ferreira Caldeira: Como você lida com o bloqueio das ideias?
Lediene Nunes: Lendo muito, ouvindo músicas, assistindo filmes, lendo mais um pouco... Enquanto a inspiração não vem vou acumulando tudo que posso para quando ela chegar eu tirar o atraso, rs.
8-> Laura: Conte-nos uma coisa sobre você que nos surpreenderia.
Lediene Nunes: Aprendi a ler aos seis anos em casa com minha mãe, fui a primeira vez para a escola aos nove anos de idade, freqüentei as aulas até aos treze anos, ou seja antes de terminar a quinta série do ensino fundamental, fui obrigada a deixar a escola, quase morri de tristeza, mas na minha época se obedecia pai e mãe sem reclamar, Enem conselho tutelar tinha...Retomei meus estudos aos quarenta e um ano, onde passei a me dedicar mais aos meus escritos e virei escritora, com a cara e a coragem, sem ao menos completar o ensino fundamental saber direito distinguir o s do ç do SS e z.
9-> Laila: Você gostaria que seu livro virasse filme?
Lediene Nunes: Ainda não tenho essa pretensão, não acho meus textos são suficientementes bom pra isso, mas quem sabe lá na frente eu possa conseguir escrever um Best Seeler?
10-> Suely Augusta Amaral: Como você se sente sendo exemplo para as crianças, muitas delas podem ser nossas futuras escritoras como você...
Lediene Nunes: Sinto uma responsabilidade grande, pois o mundo de escritor não é nada fácil, muitas decepções acompanham-nos ao longo de um livro publicado, e ao mesmo tempo sinto uma satisfação enorme por despertar essa capacidade intelectual nas crianças. O reconhecimento não tem preço, se você publica um livro e uma pessoa apenas faz um elogio, valeu apena.
11-> Estefany Rodrigues Vilela: Depois desde livro pretende publicar mais?
Lediene Nunes: Sim, pretendo, publicar livro vicia,rs,rs. Publicamos para expor ao mundo nossas ideias, para nos libertar por dentro, para combater a tristeza, comemorar a alegria, para dizer que temos algum talento que viemos ao mundo para fazer a diferença, tocar corações com as palavras.
12-> Roberta aparecida: Como é sua vida de escritora?
Lediene Nunes: É observar, escutar, prestar atenção em tudo que me cerca não deixar escapar nada, pois qualquer coisa pode nos inspirar a um belo texto. Faço tudo que todo mundo faz, só que não deixando passar nada despercebido, nem o sopro do bento, nem o canto do galo, nem o apito de trem.
13-> Lara Iná: Todos nós leitores viajamos ao ler um belo livro. O mesmo acontece quando um escritor escreve sua história?
Lediene Nunes: Claro! Escrever é uma passagem do real para o irreal, é sonhar sem dormir, é sair de si sem sair do lugar. É algo tão maravilhoso que nem todo mundo consegue fazer, só os loucos rs,rs.
Gentilmente agradeço a atenção e disposição de todos.