E ASSIM, DIZ A LENDA!...


Todas as minhas entrevistas até hoje foram especiais por se tratar de pessoas especiais. Cada qual é ímpar por razões diversificadas; seja pelo grau de admiração, de amizade, de respeito, de carinho e/ou por tudo isso. Essa, não poderia ser diferente! Afinal, DIZ A LENDA, não é só um mito envolto na magia das metáforas! Não!... DIZ A LENDA é "O POETA"! E que poeta! Um poeta e pensador que "conduz" a quem o lê pelas suas estradas, nas suas viagens utópicas. Então, vou pegar "uma carona" e transportá-los também "onde tudo que É, FOI e SERÁ" é apenas transitório... como DIZ A LENDA.

01- Lenda, exatamente o que o fez optar pelo codinome DIZ A LENDA?

Iniciando esta ENTREVISTA, honro-me por ter A LENDA sido convidado para tal cumprimento. Considerando como um presente, oferecido pela mentora de tal idéia, e sendo um presente, tem que ser aceito.
A opção pelo codinome foi escolhida porque todo o poeta é uma LENDA. Tudo o que escrevemos fará parte de uma LENDA. Isto porque nenhum poeta tem lembrança do seu primeiro escrito...; tornou-se LENDA.

02- Se eu estiver errada, por favor, corrija-me!... O real e o surreal misturam-se nas suas edições, onde o encantamento dos sentimentos e o mistério da narrativa exigem uma reflexão de quem o lê. O que surge primeiro: o tema ou o contexto?
Em qualquer poesia, o real e o surreal têm o seu lugar cativo, se assim não for, não é poesia. Atenho-me à palavra primeira, a que reluz na mente e convida as outras palavras que formem um verso, uma quadra, indo de encontro as viagens pelos cantos e recantos do meu cérebro. Quando ouço ou penso numa palavra, fluo..., e desenvolvo o tema e o contexto se forma.

03- Todo poeta pode ser um escritor mas nem todos escritores conseguem ser poetas. Você, como poeta, brinca com o despojamento das palavras. Você se orgulha do "efeito" das suas poesias em quem o comenta?
Quando leio os comentários dos recantistas que gentilmente comparecem às minhas loucas palavras poéticas, procuro na exposição das palavras o estado de espírito que essa pessoa traz, naquele momento, desde o início. O efeito depende muito desse estado de êxtase literário que o recantista se encontra, para comentar a página, naquele exato momento. Muitos leem-me, apenas 10 (média) comentam. E que comentários...

04- Você se autobiografa "um catador de letras, um poeta que gosta de juntar palavras", você é um homem inteligente, culto e enigmático - de fato. (ponto! rsrs) Esse seu manto de magia desperta a curiosidade de muitos (as) (me incluo, claro!). Lenda, você É um sonhador?
Não. Não habito nesse mundo de sonhos. Liberto a minha mente para o infinito, não importa qual o espaço fluídico aonde ele constrói a sua morada. Procuro pela verdade poética, através da poesia.

05- Se juntarmos (pluralizo por julgar que não acontece só comigo!) todos os seus textos, todas as suas dicas sobre a sua personalidade chegamos a um ponto em comum: NADA! MISTÉRIO! Ser uma lenda, abrilhanta o seu ego e/ou o diverte?
Sou um privilegiado por ter a presença de poetisas e poetas inteligentíssimos nas minhas páginas. Pessoas que trazem a magia e o encantamento na ponta da pena e não deixam por menos, quando comentam. Retribuo, e na maioria das vezes, converso longamente com a minha timidez para que eu consiga levar aos autores palavras diferentes das que estão acostumados a receber nos seus comentários. O meu ego não se abrilhanta porque a poesia em si não deslumbra o meu universo poético..., deslumbra e encanta os que gostam de ler e escrevem poesia.

06- Sou um exemplo vivo que você "impõe" uma certa distância em quem lhe lê... (distância não com menosprezo, mas no sentido do não comprometimento afetivo e sentimental em si) Ao contrário de muitos que se desdobram em QUANTIDADE, você se dá ao LUXO da QUALIDADE dos seus seguidores. Isso já estava intimamente pré-estabelecido quando você abriu sua escrivaninha ou foi acontecendo naturalmente?
A poesia para mim é uma obrigação, obrigação de escrever e ler. A maioria das intelectuais que lá estão, vieram pelo codinome diferente, e permanecem. E tê-las, reverencio-me.

07- Você tem um vocabulário amplo, intelectual e próprio e ainda assim é fácil captar o teor das suas edições. Quais os seus autores favoritos?
Desde que aqui neste recanto aportei, até quando a minha mente tiver lembrança, as minhas autoras favoritas são estas...

LUAMOR = A poetisa que me encanta com as suas pérolas poéticas. A poetisa que escreve sobre o amor com uma sagacidade tão audaciosa, que me faz refletir... Será que o amor entre uma mulher e um homem existe mesmo ou o meu mundo é diferente deste que habitamos? Para mim, que não acredita em amor eterno entre a mulher e o homem, fica muito difícil juntar palavras para ir até as suas páginas editadas e comentá-las..., sempre, esquivo-me do tema. Agarro esta oportunidade para agraceder a assiduidade desta brilhante poetisa nas minhas páginas pensantes, desde a primeira postada.

BRUXINHA FACEIRA = Uma poetisa que caminha pela estrada da poesia, como se fosse uma plumagem de um pássaro raro em época de acasalamento, com a sua alma poética. Acredito que esta poetisa, quando fincar a sua bandeira no solo mágico da poesia, será agraciada com a proteção da digna e sempre presente, Senhora Inspiração.

MERI VIERO = Essa menina é uma poeta pensante. Daquele naipe de poetisas que quando pensam em escrever uma página, inicia e chega ao final já pronta para ser editada, sem a necessidade de reler, reler e reler, para acrescentar qualquer palavra em qualquer verso..., esta é a minha impressão, sobre a escrita tão envolvente desta poetisa.

CEMAPOEMA = A serenidade poética que esta poetisa nos passa com os seus escritos tão especiais e bem estruturados, com todo o carinho com que são elaborados, nos levam para um mundo totalmente diferente, um mundo distante dos acontecimentos deste que habitamos.

SUELI ROSA = A menina de vidro, vulnerável, que busca o gostar verdadeiro, na sua escrita poetisada, o modo de ser e estar, num êxtase ímpar. As poesias por ela editadas nos orgulham de sermos leitores assíduos nas suas páginas.

CONCEIÇÃO CASTRO = Talentosa, renomada poetisa deste Recanto, dona de uma altivez poética insuperável. Quando leio as suas páginas versadas, a sensação é de que uma poesia é a continuação da outra e fico na expectativa da próxima. Elogiar esta poetisa se faz desnecessário.

RAQUEL CINDERELA AS AVESSAS = A menina de Batatais, dona de uma sensibilidade tamanha, que ainda não consegui reunir palavras para comentar as suas obras poéticas. Conseguirei...

SU AQUINO = A excelência em forma de poetisa. Por si só se representa.


INÊS DILELA = Além de uma excelente poetisa, historiadora e escritora, o seu estilo poético seduz aos que a visitam pela ousadia dos seus textos, tão bem firmados pela sua pena. Acreditamos no seu retorno o mais breve possível. Os recantistas não permitirão que as poesias dessa inteligentíssima poetisa se afastem por tanto tempo da tela.

MARIA MINEIRA = Esta é uma poetisa que revela a sua veia poética em cada conto por ela editado. As poesias, superam-se a cada página. Outra autora a quem estou pendente com os meus comentários por falta de tempo para ler os seus contos inusitados. Aguarde...

MY GUEL = Edita em cada página a realidade dos acontecimentos diversos, que transforma em poesia e quem por lá tem o prazer de ir, apaixona-se pelos seus escritos poéticos.

LORENZAQUEEN = Acredito que ela voltará a nos oferecer os seus versos despojados de timidez.


REGINA PESSOA = A inspiração poética acorda, caminha, deita e a faz acordar nas madrugadas para que ela não perca uma só palavra ou tema, presenteados pela sua inspiração arrebatadora.

HELENA ALVES = Criatividade em forma de poesia. Edita um versar diferente, buscado nos modos e costumes da sua gente, na terra aonde habita e que gosta muito.


HERMINIA ROHEN = Os seguidores mais atuantes desta poetisa sabem o quanto esta criatura do mundo poético tem de melhor para oferecer aos seus amigos. A honestidade e as verdades expostas nas suas páginas demonstram a personalidade lapidada de uma mulher que doa felicidade e alegria, para os que a tem como uma poetisa agraciada com luz própria.

CAMINHEIRA = A mente vagueia pelos sertões nordestinos em busca de temas que orgulhosamente dispõe nas suas páginas versadas.


SEL MAR = A poetisa adormecida que aguarda o seu despertar, para que os artistas das letras a conheçam e admirem o seu poetar que ainda descansa nos braços da poesia.

CLAUDYNHA = A irreverência letrada em verso e prosa. O tempo que ela espera para iniciar o seu escrever poético, está saltando na estação dos seus sonhos. Não tenha pressa.



08- Você é ligado ao mundo da música? (Não me dá "raquetada", por favor! É só uma curiosidade básica...)
Em tempos não tão distantes, tocava bateria num conjunto formado com amigos da época.
(Ufa! Esta me livrei de raspão!... Bingooooo!)

09- Suas definições para:
a) Vida:
DEUS!
b) Morte: DEUS!!
c) Poesia: VIDA!!!
d) Irritante: MORTE!!!!
e) Prazeroso: POESIA!!!!!

10) LENDA me DIZ (antes que eu empole toda! rsrs): Você edita sensualidade em exaltação a mulher. Você é da terra do shop, samba (beija-flor) e das mulatas mais bonitas do Brasil. É comum você referir-se a uma musa. Essa musa tem CPF ou é uma persona ilustrativa das suas poesias e pensamentos?
Todas as mulheres tem CPF. A musa que habita nas minhas páginas poéticas não é uma mulher com CPF, e sim, um corpo de mulher..., nu.
(Oi???! Como assiiiiiim??? Empolei!...)
 
Amigo DIZ A LENDA, foi uma honra poder entrevistá-lo e "conhecê-lo" UM POUCO melhor! (!!!) rsrs Como sua seguidora e como pseudo-entrevistadora consegui (reconheço!) uma façanha!... Obrigada pela exceção me concedida com seu tempo, carinho e firmo meu maior apreço a sua figura lendária, encantadora e fascinante! Gostaria, para finalizar, que você nos concedesse uma frase, poesia ou pensamento, seu ou de critério literário da sua escolha.


"O segundo seguinte já está escrito."

                                                                  DIZ A LENDA...


 
  
                 

                         
                              


HERMÍNIA ROHEN e DIZ A LENDA
Enviado por HERMÍNIA ROHEN em 30/07/2012
Reeditado em 05/08/2012
Código do texto: T3804739
Classificação de conteúdo: seguro
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