ENTREVISTA AO RECANTO DOS AUTORES
ENTREVISTA
— Jorge, onde vc nasceu e onde mora hoje?
— Nasci no município de Lambari, Minas Gerais... Depois de algumas andanças voltei à terra natal, onde estou plantado como grama entre os paralelepípedos (calçamento de muitas cidades mineiras).
— Conte um pouquinho de sua família e de sua infância para nossos leitores.
— Sou filho de agricultores, assim sendo, tive uma infância ligada ao campo... Na minha região — Sul de Minas — o proprio campo tem uma infância contínua: renasce a cada três meses, levando as crianças a inventarem brincadeiras incríveis: desde o balanço de cipós — Tarzan fazendo voos nas grotas mais sombrias até mergulhos nos açudes e rios cheios de perigos, forjando desde cedo personalidade resistente às inevitáveis intempéries da vida.
— Fale sobre seu livro. Quando e como começou a escrever? Onde podemos encontrar seu livro?
— O livro São Tomé das Letras e o Pacifista é uma história mística vivida por um jovem universitário. O romance ficou engavetado quase cinco anos; entretanto, seguidamente saía para tomar sol (ser reescrito), até que em maio de 2012 foi emancipado e deixou de ser submetido à minha mania de reescrevê-lo continuamente. O ato de escrever com o tempo transformou-se em TOC (transtorno obsessivo compulsivo) não teve mais como evitar. Quando ao livro, pode ser encontrado em vários sites e em livrarias do Sul de Minas, bem como em algumas livrarias de São Paulo – Cultura e outras.
— O que significa ser escritor prá vc? É uma profissão, um dom, uma diversão...o que é?
— Vou começar usando a mesma resposta dada aos Jornais Panorama e Entre Colunas: “escrever é estar na solidão sob a sombra de um sonho”. É um comportamento que parece não ter uma explicação perfeita — escreve-se e lê-se com gula. Quem escreve investiga antes a estrutura da palavra com intuito de dominá-la, fazê-la obediente, torná-la sua cúmplice em horas difíceis...Este é meu modo de ver a questão.
—Tem um blog? Fale sobre ele e deixe um link.
— Meu blog está sendo elaborado, tão logo estiver pronto fornecerei o link. Estou no Facebook e Twitter @lemos1122
— Musica preferida.
— Todas que me levem a refletir sobre a nossa existência neste planeta e possa, de alguma forma, iluminar ainda mais a paz interior que se faz presente em minha vida.
— Cor preferida.
— Vermelha. Acho-a uma cor forte e viva como sangue fora das veias. Não precisa ser explicada.
— Animal preferido.
— Cachorro. É um animal dócil e carente... é capaz de retribuir o carinho imediatamente em qualquer lugar.
— Lugar preferido.
— Um lugar onde eu possa perguntar quem sou e o que sou e ter a possibilidade de encontrar, mesmo que parcialmente, alguma resposta.
— Uma frase para nossos leitores.
— Um caminho pode até chegar ao fim, mas o sonho continua na outra margem do rio...
— Muito obrigada, Jorge pela gentileza de sua entrevista.
— Eu é que lhe agradeço pela oportunidade de divulgar o livro SãoTomé das Letras e o Pacifista através do RECANTO DOS AUTORES.