DESPINDO GILBERTO DANTAS
Gilberto Dantas, eu sabia que esse dia ia chegar! O que eu NÃO sabia é que iria sentir esse prazer quase sádico de abusar da sua timidez! kkk! Mas lhe prometo (palavra de política!), que vou "pegar leve"! rsrs (Nunca diga a uma mulher fanfarrona que és tímido! Ela poderá querer se prevalecer disso, o que "não" é o meu caso...rsrs)
Antes de despi-lo (poeticamente falando, claro!...), quero agradecê-lo por sua pronta participação nessa. Tenho certeza que nossos amigos irão adorar vê-lo "numa saia justa"! (poeticamente falando, claro!...)
Hermínia, antes de mais nada, quero louvar sua atitude em fazer essas entrevistas com o pessoal do Recanto das Letras. Louvo por dois motivos: primeiro, porque não é fácil fazer perguntas inteligentes e ter tanta argúcia para pinçar do entrevistado o que ele tem de melhor ou de peculiar. Segundo, porque você dá visibilidade a esses seres humanos que estão por trás de seus poemas, crônicas e pensamentos. Assim, passamos a conhecer melhor as pessoas com quem diariamente lidamos neste site literário tão querido por todos nós.
01- Gilberto, quando você edita poesias de amor, quase sempre se refere ao seu "eu poético" por tais inspirações, como se pedisse desculpas aos seus leitores por tão profundas e apaixonantes "declarações de amor". Conta pra mim, onde se separam o seu "EU" homem vibrante, ativo e com sangue correndo nas veias, do seu "eu poético"?
Eu diria que não há propriamente uma separação entre o que chamei de meu “eu poético” e o meu eu social, aquele que tem uma profissão, uma carteira de identidade e que prevalece na maior parte do nosso dia. Na verdade, o “eu poético” é meu outro eu que só vive de poesia. É por isso , Hermínia, que o grande Fernando Pessoa inventou os seus heterônimos, ao descobrir que ele era vários. E nós, amiga, somos vários, não tenho mais dúvida disso. Mas quando me intitulei como “eu poético” foi também para que não fizessem confusão com os personagens que muitas vezes invento nos meus poemas e até para não causar ciúmes na minha casa...(rssssss). Você poderá notar que há poemas em que não cito o “eu poético”, isso porque neste poema específico é o Gilberto mesmo que está vivendo aquela aventura.
02- Ainda menino você saiu de Manaus e veio para uma bela cidade do interior do Estado do Rio. Você deixou raízes para trás ou a sua adaptação foi fácil e prazerosa em Miracema?
Deixa eu fazer uma pequena correção. Eu nasci em Manaus, e saí de lá com apenas 02 anos. Meu pai veio sendo transferido do emprego dele federal. Ficamos um ano em Belém do Pará e três anos e meio em Salvador, Bahia, onde moramos numa pequena ilha, onde existia apenas a nossa casa e uma capelinha. É a lembrança de infância mais bonita que tenho. Finalmente, chegamos no Rio de Janeiro e eu estava com 06 anos. Fui educado na “molecagem carioca”. Lá me formei em Direito e Psicologia e onde também me casei, tendo duas lindas filhas. O casamento durou 17 anos. Miracema veio a entrar na minha vida quando me aposentei como funcionário do Estado do Rio de Janeiro. Um amigo do peito, miracemense, me levou para Miracema, que me encantou por ser uma cidade muito tranquila e ter um povo extremamente inteligente e simpático. Esta cidade pacata me conquistou, onde só fiz bons amigos. Apesar da acolhida maravilhosa que tive, os primeiros dois anos foram difíceis por sentir falta da agitação do Rio e cheguei a ter uma mini-depressão. Por ter desde menino viajado muito e sempre conhecendo terras diferentes, não tenho dificuldades de adaptação, com exceção daquela ligeira depressão que falei. Só por curiosidade: aos 11 anos eu, de iniciativa própria pedi para meus pais para estudar em um seminário em Caxambu, Minas Gerais e nunca chorei de saudades dos pais, apesar de adorá-los. Talvez um temperamento meio cigano (rssssss).
03- Ainda falando da região que sofreu muito com as terríveis enchentes, que não deram trégua, causando um verdadeiro caos tanto na agropecuária quanto na vida social de todos. De alguma forma isso, diretamente, lhe afetou?
Na verdade, Hermínia, Miracema, por não ter um rio que corte a cidade, mas apenas um pequeno ribeirão, ela é a cidade do noroeste fluminense que sofre menos com as enchentes dos rios da região e que ocorrem todo ano. As cidades que sofrem muito são Itaperuna e Santo Antônio de Pádua, cidades fronteiras com Miracema. Nunca tive problemas com as pequenas enchentes daqui.
04- Quando jovens fomos afoitos e inexperientes, quando adultos guerreiros e apressados, quando maduros somos precavidos e sábios. Dantas, na sua opinião, o "SENHOR TEMPO" é um inimigo ou um aliado?
Olha, Hermínia, não me fale no tempo, pois ando revoltado com ele, pois me faz envelhecer. Acho o envelhecimento das pessoas uma maldade do senhor tempo. Mas fora a brincadeira, como tudo na vida, o tempo às vezes é amigo e às vezes inimigo. Com relação às nossas frustrações, sem dúvida o tempo vai curando nossas decepções, nosso erros.
05- Você é um excelente cronista. Espirituoso, bom conselheiro e divertido. Dantas, vamos esquecer o "poeticamente falando" (e não fuja pela culatra, falo do sentimento homem/mulher!), o amor está bombeando o seu coração?
Minha amiga, esta pergunta é a própria saia justa (rssssssss). Mas não vou fugir da pergunta. Deixa eu fazer uma digressão. Na juventude, como quase todo mundo, fui muito apaixonado, daqueles que deixava até de comer. Na mocidade, com as responsabilidades de família e de emprego, o amor ficou congelado. Com a minha separação, livre, amei de novo como um adolescente e fui “quebrando a cara” com alguns amores. Foi quando achei que o amor era perigoso demais para mim, por ser de temperamento romântico. Resolvi me “fechar em copas”. Acontece, porém, que é impossível ou quase impossível fugir de nosso temperamento. Agora, de um ano pra cá, ao começar minhas primeiras tentativas em fazer poemas, parece que a minha veia poética estourou e comecei a gostar de viver esses amores poéticos. Simplificando, Hermínia, sempre fui romântico e estava prendendo esse meu lado. Acho que é isso. Respondendo claramente, o amor bombeia sempre meu coração. Mas paro por aqui... (rsssssss). Na área do amor nunca podemos dar uma resposta direta, há tantas nuances, tantos imprevistos...
06- Conte-nos uma passagem, da sua trajetória de vida, que a frase "isso eu não vou esquecer NUNCA!" se encaixa?
R-Querida amiga, nas minhas crônicas, costumo falar de todos os acontecimentos que me marcaram na vida. Gosto de ser quase um livro aberto. Tive muitos sustos e algumas boas alegrias. No momento, estou me lembrando de uma alegria que achei bem estranha. Foi quando nasceu minha primeira filha, a Danuza. No hospital, em Laranjeiras, no Rio (minhas duas filhas são cariocas), quando me deram a notícia de que havia nascido a Danuza eu senti uma alegria além do normal e me senti estranho, pensando assim: “como eu pude fazer uma filha? Isso parece mais um milagre!” E o meu maior susto foi quando a mãe das minhas filhas perdeu a menor, com quatro anos de idade, na rua do Catete, no Rio. Recordo-me bem que senti que iria ficar louco se a filha não aparecesse. A sensação foi nítida de que não iria aguentar. Na época eu acreditava que um espírito chamado Emmanuel me protegia e implorei a ele que não deixasse acontecer esse desaparecimento da Alessandra. Minutos depois que apelei pra ele, a filha apareceu sozinha, caminhando e atravessando ruas de grande movimento. Quando perguntei a ela como ela atravessava sinais, ela me respondeu que ficava no meio do povo e quando as pessoas avançavam ou recuavam ela fazia o mesmo. Bem, estes dois fatos nunca me saíram da cabeça.
07- Segundo as SUAS PALAVRAS, você sufocou o seu lado romântico por toda a sua vida, e DE REPENTE (não mais que de repente!...), "explodiu a sua veia poética" (graças a Deus, sobrevivi a distância, para ver isso! rsrs). Gilberto, meu querido amigo, me coooooonta (antes que eu empole toooooda!), o que ocasionou esse "DE REPENTE"?
Outra saia justa (rssssssss). Essa foi direta. Bem, Hermínia, como já disse nas outras respostas, era muito romântico e fingia que não sabia. Há uma certa carência em mim, atualmente. E assim fica fácil, mesmo que poeticamente, me apaixonar. Não acha? Você está me fazendo lembrar uma recantista, que já não me lembro o nome, que colocou o seguinte no seu perfil: “Por favor, não me cantem, porque eu não resisto!” Terei que dar uma repaginada no meu perfil.kkkkkkkkkkkkkk!!!!!!!!!!!
(agora, já eeeeeeera!... kkk!)
08- Rapidinhas:
a) Inspiração: uma dádiva de Deus.
b) Reciclável: a vida exige que nos atualizemos sempre, pra não morrer!
c) Angústia: um sentimento que tira o ar da gente!
d) Morte: não gosto de falar dela!
e) Mulher: muito melhor que o homem!
09) Cinco qualidades...
transparência, ingenuidade, simplicidade, caridoso e bondoso
... e cinco defeitos:
irritação (herança genética do meu avô, que era muito irritado), vaidoso, temperamento difícil, (embora dócil), impulsivo e... fica faltando um que não me lembro Kkkkkkkkkkkkk!!!!!!!!!!!!!! (posso completar? esqueciiiiido! kkk!)
10) Pronto, pode se vestir! rsrs Finalizando (ahhhhhhhhhhhhhhh!...) deixe uma poesia, pensamento, enfim!... Algo que você queira deixar para o deleite dos nossos convidados:
Ânsia de ti
Tenho ânsias de recuperar a carícia perdida,
o amor que parecia findo, mas que ainda sinto rebentar no meu peito.
Não posso continuar com essa minha vida vazia,
necessito mergulhar fundo nas águas da tua alegria.
Sei que tu começas a me compreender e já subiste
a Cordilheira dos Andes para lá de cima gritar o meu nome.
Do vale dos meus desenganos e tristezas
aquieto-me, bem atento, para ouvir tua voz
gritando por mim, em um momento de sublime amor!
É quando vejo teu rosto, através de minhas lágrimas,
numa visão cheia de cânticos e encantamento.
Tudo se enleva e se revela novamente, me inundas de doçura,
como nos tempos em que ouvias o sopro da minha flauta
nos intermináveis festins de nossa vida amorosa.
Meu querido Gilberto Dantas! Judiei muito de você? (Espero que sim! rsrs) Fiquei muito feliz e honrada com a doação do seu tempo neste pequeno bate-papo. Desejo, de todo coração, que o seu "eu poético" continue bombando este seu coração lindo, romântico, feliz e acolhedor! Você é um homem encantador e dono de uma voz divina (ouçam ÁUDIO!). Obrigada! Receba meu abraço mega apertaaaaaaaado! Fuuuui!
Obrigado, Hermínia, pela sua entrevista inteligente e que nos deixa muito feliz. Meu abraço fraterno, querida amiga! Você é DEZ!!!!
Gilberto Dantas, eu sabia que esse dia ia chegar! O que eu NÃO sabia é que iria sentir esse prazer quase sádico de abusar da sua timidez! kkk! Mas lhe prometo (palavra de política!), que vou "pegar leve"! rsrs (Nunca diga a uma mulher fanfarrona que és tímido! Ela poderá querer se prevalecer disso, o que "não" é o meu caso...rsrs)
Antes de despi-lo (poeticamente falando, claro!...), quero agradecê-lo por sua pronta participação nessa. Tenho certeza que nossos amigos irão adorar vê-lo "numa saia justa"! (poeticamente falando, claro!...)
Hermínia, antes de mais nada, quero louvar sua atitude em fazer essas entrevistas com o pessoal do Recanto das Letras. Louvo por dois motivos: primeiro, porque não é fácil fazer perguntas inteligentes e ter tanta argúcia para pinçar do entrevistado o que ele tem de melhor ou de peculiar. Segundo, porque você dá visibilidade a esses seres humanos que estão por trás de seus poemas, crônicas e pensamentos. Assim, passamos a conhecer melhor as pessoas com quem diariamente lidamos neste site literário tão querido por todos nós.
01- Gilberto, quando você edita poesias de amor, quase sempre se refere ao seu "eu poético" por tais inspirações, como se pedisse desculpas aos seus leitores por tão profundas e apaixonantes "declarações de amor". Conta pra mim, onde se separam o seu "EU" homem vibrante, ativo e com sangue correndo nas veias, do seu "eu poético"?
Eu diria que não há propriamente uma separação entre o que chamei de meu “eu poético” e o meu eu social, aquele que tem uma profissão, uma carteira de identidade e que prevalece na maior parte do nosso dia. Na verdade, o “eu poético” é meu outro eu que só vive de poesia. É por isso , Hermínia, que o grande Fernando Pessoa inventou os seus heterônimos, ao descobrir que ele era vários. E nós, amiga, somos vários, não tenho mais dúvida disso. Mas quando me intitulei como “eu poético” foi também para que não fizessem confusão com os personagens que muitas vezes invento nos meus poemas e até para não causar ciúmes na minha casa...(rssssss). Você poderá notar que há poemas em que não cito o “eu poético”, isso porque neste poema específico é o Gilberto mesmo que está vivendo aquela aventura.
02- Ainda menino você saiu de Manaus e veio para uma bela cidade do interior do Estado do Rio. Você deixou raízes para trás ou a sua adaptação foi fácil e prazerosa em Miracema?
Deixa eu fazer uma pequena correção. Eu nasci em Manaus, e saí de lá com apenas 02 anos. Meu pai veio sendo transferido do emprego dele federal. Ficamos um ano em Belém do Pará e três anos e meio em Salvador, Bahia, onde moramos numa pequena ilha, onde existia apenas a nossa casa e uma capelinha. É a lembrança de infância mais bonita que tenho. Finalmente, chegamos no Rio de Janeiro e eu estava com 06 anos. Fui educado na “molecagem carioca”. Lá me formei em Direito e Psicologia e onde também me casei, tendo duas lindas filhas. O casamento durou 17 anos. Miracema veio a entrar na minha vida quando me aposentei como funcionário do Estado do Rio de Janeiro. Um amigo do peito, miracemense, me levou para Miracema, que me encantou por ser uma cidade muito tranquila e ter um povo extremamente inteligente e simpático. Esta cidade pacata me conquistou, onde só fiz bons amigos. Apesar da acolhida maravilhosa que tive, os primeiros dois anos foram difíceis por sentir falta da agitação do Rio e cheguei a ter uma mini-depressão. Por ter desde menino viajado muito e sempre conhecendo terras diferentes, não tenho dificuldades de adaptação, com exceção daquela ligeira depressão que falei. Só por curiosidade: aos 11 anos eu, de iniciativa própria pedi para meus pais para estudar em um seminário em Caxambu, Minas Gerais e nunca chorei de saudades dos pais, apesar de adorá-los. Talvez um temperamento meio cigano (rssssss).
03- Ainda falando da região que sofreu muito com as terríveis enchentes, que não deram trégua, causando um verdadeiro caos tanto na agropecuária quanto na vida social de todos. De alguma forma isso, diretamente, lhe afetou?
Na verdade, Hermínia, Miracema, por não ter um rio que corte a cidade, mas apenas um pequeno ribeirão, ela é a cidade do noroeste fluminense que sofre menos com as enchentes dos rios da região e que ocorrem todo ano. As cidades que sofrem muito são Itaperuna e Santo Antônio de Pádua, cidades fronteiras com Miracema. Nunca tive problemas com as pequenas enchentes daqui.
04- Quando jovens fomos afoitos e inexperientes, quando adultos guerreiros e apressados, quando maduros somos precavidos e sábios. Dantas, na sua opinião, o "SENHOR TEMPO" é um inimigo ou um aliado?
Olha, Hermínia, não me fale no tempo, pois ando revoltado com ele, pois me faz envelhecer. Acho o envelhecimento das pessoas uma maldade do senhor tempo. Mas fora a brincadeira, como tudo na vida, o tempo às vezes é amigo e às vezes inimigo. Com relação às nossas frustrações, sem dúvida o tempo vai curando nossas decepções, nosso erros.
05- Você é um excelente cronista. Espirituoso, bom conselheiro e divertido. Dantas, vamos esquecer o "poeticamente falando" (e não fuja pela culatra, falo do sentimento homem/mulher!), o amor está bombeando o seu coração?
Minha amiga, esta pergunta é a própria saia justa (rssssssss). Mas não vou fugir da pergunta. Deixa eu fazer uma digressão. Na juventude, como quase todo mundo, fui muito apaixonado, daqueles que deixava até de comer. Na mocidade, com as responsabilidades de família e de emprego, o amor ficou congelado. Com a minha separação, livre, amei de novo como um adolescente e fui “quebrando a cara” com alguns amores. Foi quando achei que o amor era perigoso demais para mim, por ser de temperamento romântico. Resolvi me “fechar em copas”. Acontece, porém, que é impossível ou quase impossível fugir de nosso temperamento. Agora, de um ano pra cá, ao começar minhas primeiras tentativas em fazer poemas, parece que a minha veia poética estourou e comecei a gostar de viver esses amores poéticos. Simplificando, Hermínia, sempre fui romântico e estava prendendo esse meu lado. Acho que é isso. Respondendo claramente, o amor bombeia sempre meu coração. Mas paro por aqui... (rsssssss). Na área do amor nunca podemos dar uma resposta direta, há tantas nuances, tantos imprevistos...
06- Conte-nos uma passagem, da sua trajetória de vida, que a frase "isso eu não vou esquecer NUNCA!" se encaixa?
R-Querida amiga, nas minhas crônicas, costumo falar de todos os acontecimentos que me marcaram na vida. Gosto de ser quase um livro aberto. Tive muitos sustos e algumas boas alegrias. No momento, estou me lembrando de uma alegria que achei bem estranha. Foi quando nasceu minha primeira filha, a Danuza. No hospital, em Laranjeiras, no Rio (minhas duas filhas são cariocas), quando me deram a notícia de que havia nascido a Danuza eu senti uma alegria além do normal e me senti estranho, pensando assim: “como eu pude fazer uma filha? Isso parece mais um milagre!” E o meu maior susto foi quando a mãe das minhas filhas perdeu a menor, com quatro anos de idade, na rua do Catete, no Rio. Recordo-me bem que senti que iria ficar louco se a filha não aparecesse. A sensação foi nítida de que não iria aguentar. Na época eu acreditava que um espírito chamado Emmanuel me protegia e implorei a ele que não deixasse acontecer esse desaparecimento da Alessandra. Minutos depois que apelei pra ele, a filha apareceu sozinha, caminhando e atravessando ruas de grande movimento. Quando perguntei a ela como ela atravessava sinais, ela me respondeu que ficava no meio do povo e quando as pessoas avançavam ou recuavam ela fazia o mesmo. Bem, estes dois fatos nunca me saíram da cabeça.
07- Segundo as SUAS PALAVRAS, você sufocou o seu lado romântico por toda a sua vida, e DE REPENTE (não mais que de repente!...), "explodiu a sua veia poética" (graças a Deus, sobrevivi a distância, para ver isso! rsrs). Gilberto, meu querido amigo, me coooooonta (antes que eu empole toooooda!), o que ocasionou esse "DE REPENTE"?
Outra saia justa (rssssssss). Essa foi direta. Bem, Hermínia, como já disse nas outras respostas, era muito romântico e fingia que não sabia. Há uma certa carência em mim, atualmente. E assim fica fácil, mesmo que poeticamente, me apaixonar. Não acha? Você está me fazendo lembrar uma recantista, que já não me lembro o nome, que colocou o seguinte no seu perfil: “Por favor, não me cantem, porque eu não resisto!” Terei que dar uma repaginada no meu perfil.kkkkkkkkkkkkkk!!!!!!!!!!!
(agora, já eeeeeeera!... kkk!)
08- Rapidinhas:
a) Inspiração: uma dádiva de Deus.
b) Reciclável: a vida exige que nos atualizemos sempre, pra não morrer!
c) Angústia: um sentimento que tira o ar da gente!
d) Morte: não gosto de falar dela!
e) Mulher: muito melhor que o homem!
09) Cinco qualidades...
transparência, ingenuidade, simplicidade, caridoso e bondoso
... e cinco defeitos:
irritação (herança genética do meu avô, que era muito irritado), vaidoso, temperamento difícil, (embora dócil), impulsivo e... fica faltando um que não me lembro Kkkkkkkkkkkkk!!!!!!!!!!!!!! (posso completar? esqueciiiiido! kkk!)
10) Pronto, pode se vestir! rsrs Finalizando (ahhhhhhhhhhhhhhh!...) deixe uma poesia, pensamento, enfim!... Algo que você queira deixar para o deleite dos nossos convidados:
Ânsia de ti
Tenho ânsias de recuperar a carícia perdida,
o amor que parecia findo, mas que ainda sinto rebentar no meu peito.
Não posso continuar com essa minha vida vazia,
necessito mergulhar fundo nas águas da tua alegria.
Sei que tu começas a me compreender e já subiste
a Cordilheira dos Andes para lá de cima gritar o meu nome.
Do vale dos meus desenganos e tristezas
aquieto-me, bem atento, para ouvir tua voz
gritando por mim, em um momento de sublime amor!
É quando vejo teu rosto, através de minhas lágrimas,
numa visão cheia de cânticos e encantamento.
Tudo se enleva e se revela novamente, me inundas de doçura,
como nos tempos em que ouvias o sopro da minha flauta
nos intermináveis festins de nossa vida amorosa.
Meu querido Gilberto Dantas! Judiei muito de você? (Espero que sim! rsrs) Fiquei muito feliz e honrada com a doação do seu tempo neste pequeno bate-papo. Desejo, de todo coração, que o seu "eu poético" continue bombando este seu coração lindo, romântico, feliz e acolhedor! Você é um homem encantador e dono de uma voz divina (ouçam ÁUDIO!). Obrigada! Receba meu abraço mega apertaaaaaaaado! Fuuuui!
Obrigado, Hermínia, pela sua entrevista inteligente e que nos deixa muito feliz. Meu abraço fraterno, querida amiga! Você é DEZ!!!!