Conversando com gn

Todos nós carecemos de uma cultivação interior. precisamos conversar com o nosso "eu" para justificarmos a nossa personalidade exteriorizada nas nossas atitudes. As melhores opiniões sobre todas as massas da vida social, religiosa, cultural, profissional, sentimental, encontra-se na conversa entre você e você mesmo.

Geraldo Neto: O que te entristece hoje em detrimento do liberalismo religioso?

GN: sou a favor da liberdade religiosa, mero conceito político, apenas não concordo com a heterogeineidade da fé. Odeio aqueles que obedecem apenas aos dogmas de sua religião, mas convivo harmônicamente com todos eles. Uma coisa certa, a melhor religião é aquela em que você se sente bem, mais próximo de Deus. Agora é preciso estarmos unidos em um indissolúvel movimento ecumênico.

Geraldo Neto: Como você ver o outro?

GN: vejo o outro como se assim o fosse a minha própia extensão. Passo a amar o outro como um ente não meramente social mas familiar. Por isso que tanto me decepciono, pois a natureza do homem é corrompida, é preciso que este vença aquele, porém a dificuldade de multiplica e são poucos que comungam desta experiência. Isso também explica a "coisificação" do homem, como no latim "rés" coisa.

Geraldo Neto: Houve uma ruptura entre os jovens de hoje e os de ontem?

GN: A juventude brasileira viveu duas fases e neste século vive a segunda. A primeira teve seu término em 1990, onde a nova geração passou a viver a segunda fase da juventude onde se experimenta um relaxamento na disposição social, política, cultural , religiosa e intelectual. As poucas coisas boas de ontem, hoje são imprestáveis. È bom ser jovem, porém, não podemos ser alienados.

Geraldo Neto: Lula foi um bom presidente?

GN: o ex presidente apenas foi um presidente na história política brasileira, como outros assim o foram. Lula possuía todos os ingredientes para ser um governante revolucionador, mas não foi.

Geraldo Neto: E a popularidade de Lula, já que na sua concepção ele não foi um bom presidente, como se explica a sua popularidade?

GN: a persuassão. se antes Lula estava ao lado dos metalúrgicos bebendo aguardente com algum tira gosto, na presidência ele esqueceu essa classe. O povo se satisfaz com pequenas coisas, o povo brasileiro não possuem uma gula feroz. Com poucas coisas, lula tornou-se popular, e essa pouca coisa por exemplo chama-se bolsa família.

Geraldo Neto: Qual crítica deixaria para os políticos e para o Brasil?

GN: para os políticos eu diria que eles são as fezes de uma prisão de ventre que a democracia defecou. e para o brasil eu apenas diria que és um país maravilhoso e infinito, tão infinito que nenhum político na história soube administrar.

Geraldo Neto: E o STF, o que diria sobre em relação à sua atuação?

GN: o STF está intimamente ligado às arbitrariedades do poder executivo. O resposnável pela constitucionalidade até de um devaneio que algum presidente teve. Com mais de 120 anos de existência deveria ser um poder que fizeste a justiça com autonomia, não somente aplicar a lei.

Geraldo Neto: Que mensagem deixaria para o povo brasileiro?

GN: se o mundo me pudesse ouvir como desejou Tim Maia, eu diria que é um povo ainda subjulgado, mais um povo que luta até mesmo contra as suas limitações espirituais. orgulho dos brasileiros, que atravessou ditaduras, arbitrariedades, crises financeiras, catástrofes ambientais, mas que passou e hoje mantêm a determinação de um guerreiro que não pode desistir de uma interminável guerra.

Geraldo Neto: Qual personalidade brasileira você admira?

GN: é melhor falar em pernosalidades. sinceramente, admiro todos os que morrerão da ditadura militar. lógico, não conheci essas pessoas, mas ao ler a história, sinto uma saudade como tivesse as conhecidos e ter batalhado junto com elas. admiro esses heróis que morrerão.

Na próxima entrevista, GN relata sua censura pelo poder político municipal, por ter postado um artigo crítíco na internet sobre o trabalho da máquina pública.

Geraldo Neto
Enviado por Geraldo Neto em 17/02/2012
Código do texto: T3504791
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