JOSUÉ RAMIRO É ENTREVISTADO POR VALDECK ALMEIDA DE JESUS
Nascido na cidade de Penedo-AL, aos 26 de outubro, o escritor e poeta declamador Josué Ramiro Ramalho, hoje, com mais de meio século de experiência, recebeu em batismo o nome de José Ramalho de Deus. Agitador cultural, divulgador, filósofo e educador, foi, nos tempos da ditadura militar, um combatente em extremo. Trabalhador metalúrgico sindicalizado, participou de todas as grandes greves gerais, de diversos movimentos paredistas, movimentos estudantis e de bairros, foi militante político de esquerda com um legado extenso. Escritor com diversos trabalhos publicados em sites, jornais, livros, revistas e rádios, o poeta iniciou suas publicações ainda na década de 90, quando se engajou no grande movimento Poetas na Praça. Seu Livro solo “Vôo Livre Verso & Prosa”, foi editado e lançado inicialmente pelo Sindicato dos Médicos da Bahia, mas ganhou espaço em cidades e capitais Nordestinas, em feiras de livros, Bienais, movimentos culturais, escolas etc. O poeta tem, também, participações nas coletâneas: “Release de Poesia & Prosa”, “Iandée Nheenga – Brasil 500 anos de literatura”, “I Premio Pórtico de Poesia e Prosa”, “O vôo das Flores”, etc. Verbete no dicionário dos Autores Baianos, publicou nas revistas Omnira e Artpoesia; participou da criação de movimentos como: Casa Poesia Bahia, Recital show, Moc Pop, entre outros.
VALDECK: Quando e onde nasceu?
JOSUE RAMIRO: Nasci na cidade de Penedo, Alagoas, num dia 26 de outubro de muito calor. Como dizia minha mãe, eu estreei muito fácil, mas em situação muito complexa: antes de entrar na maternidade de Penedo, ainda na maca da ambulância, naquele calor imenso, eu dei meu grito de liberdade e caí fora do útero materno.
VALDECK: Já conhece o restante do Brasil? E outros países?
JOSUÉ RAMIRO: Será o sonho de consumo de minha vida. Já tive oportunidade de conhecer Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai, mas do Brasil mesmo só conheço os estados de Alagoas, Pernambuco, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
VALDECK: Como você começou a escrever? Por quê? Quando foi?
JOSUÉ RAMIRO: Tudo começou ainda em tenra idade. Afinal meu pai Genesio Ramalho de Deus era um grande repentista e trovador. Cantava embolada muito bem e era um dos mais atuantes repentistas da cidade. Assim, alguém tinha que sair com um veio artístico. Sobrou pra mim.
VALDECK: Você escreve ficção ou sobre a realidade? Suas obras são mais poesias ou prosa? O que mais você gosta de escrever? Quais os temas?
JOSUÉ RAMIRO: Me considero eclético. Trabalho temas fictícios e reais em meus textos. Já tenho pronto um romance, um livro de poesias, estou trabalhando um livro de contos e pretendo um dia concluir uma obra de ficção que iniciei no final de 90 e ainda não terminei. Procurando sempre trabalhar a verdade. A realidade. Embora com nuances diferentes tanto em prosa como em poesia. Assim, não procuro enganar o leitor.
VALDECK: Qual o compromisso que você tem com o leitor, ou você não pensa em quem vai ler seus textos quando está escrevendo?
JOSUÉ RAMIRO: Como disse, meu compromisso com o leitor será sempre a verdade. Não gosto de fugir da realidade. Aqui se passa o caminhar com espinhos ou com flores. A vida aqui em meus versos ou em qualquer escrito é vivida da forma real mesmo que seja ficção.
VALDECK: O que mais gosta de escrever?
JOSUÉ RAMIRO: Gosto de escrever de tudo um pouco. Assim é que, além da variada forma de poesia, tem os contos, o romance, frases... Mas me atenho muito mais nos meus poemas que escrevo com esmero.
VALDECK: Como nascem seus textos? De onde vem a inspiração? E você escreve em qualquer hora, em qualquer lugar ou tem um ritual, um ambiente?
JOSUÉ RAMIRO: Tudo vem de inspirações. Não existe nenhum ritual para tanto, nem local predileto. Mas é claro que se estiver com papel e caneta diante de uma lua cheia, dentro de um barzinho bem aconchegante e ou admirando a natureza, a inspiração flui com maior intensidade.
VALDECK: Qual a obra predileta de sua autoria? Você lembra um trecho?
JOSUÉ RAMIRO: Na verdade minha melhor obra é o romance que já tenho concluído e esperando oportunidade para publicar. É de estilo inédito, não por ser meu, mas porque nele coloquei muita energia e satisfação. Fora dele tem alguns poemas que considero muito bem inspirados tais como este:
QUE SEI
Sei que sou um ser / Saber o ser que sou/ Isto, sei que sei /
Mas o que serei depois / Ainda nada sei / Se serei depois / O ser que sei saber / Isto, não sei se sei.
VALDECK: Seus textos são escritos com facilidade ou você demora muito produzindo, reescrevendo?
JOSUÉ RAMIRO: Nunca tive nenhum texto fácil de escrever. Muitas vezes vem a inspiração sobre um texto, eu o faço e, dias depois, corrijo. Leva algum tempo e tenho que refazê-lo. De forma que tem texto que ainda não consegui concluir. Mas fica lá, a obra escrita, esperando a conclusão. Um dia vou lá e termino. Para meu próprio alivio.
VALDECK: Qual foi a obra que demorou mais tempo a escrever? Por quê?
JOSUÉ RAMIRO: Minha obra mais demorada é uma ficção. Ela é toda baseada em realidade vivida por personagens terrestres, mas é tão complicada e o tempo é tão escasso que quase nunca sei se vou concluí-la. Iniciei ainda na década de 90 e já estamos em 2012.
VALDECK: Concluiu a faculdade? Pretende seguir carreira na literatura?
JOSUÉ RAMIRO: Estava no sexto semestre de filosofia, quando algumas situações pessoais me tiraram do estudo. Mas pretendo concluir, assim que regularizar essa coisa toda. Quanto a seguir carreira na literatura é uma coisa toda pessoal. Não posso parar, tenho que seguir adiante, pois o escrever para mim é como uma missão que não pode terminar.
VALDECK: Qual o escritor ou artista que mais admira e que tenha servido como fonte de inspiração ou motivação para seu trabalho?
JOSUÉ RAMIRO: Costumo citar em minhas páginas os seguintes gênios de minha admiração: Jesus Cristo, Kalil Gibran, Albert Einstein e meu saudoso conterrâneo o grande mestre literato Graciliano Ramos.
VALDECK: O que você acha imprescindível para um autor escrever bem?
JOSUÉ RAMIRO:
01 – Ter bastante conhecimento do que vai escrever;
02 – Inspiração para o tema escolhido;
03 – Ter bastante leitura de tudo na vida. Ou seja: Todo bom escritor tem que ser também ótimo leitor.
VALDECK: Você usa o nome verdadeiro nos textos, não gostaria de usar um pseudônimo?
JOSUÉ RAMIRO: Meu nome verdadeiro está escrito no início desta entrevista. Como literato, adotei um nome que me identifica melhor que o original. Já fui bastante questionado sobre isso, mas foi uma resolução tomada com muito pensar. Hoje sou o poeta e escritor Josué Ramiro Ramalho.
VALDECK: Como foi a tua infância?
JOSUÉ RAMIRO: Meu Deus! Como gostaria de falar sobre minha infância querida, minha terra, minha vida, de tudo que já passei... esse é um trecho de um poema que escrevi rememorando minha cidade natal.
Minha infância foi mágica, adorável, divinamente maravilhosa. Embora tenha eu e meus outros 14 irmãos (9 homens e 6 mulheres. É mole ou quer mais?), comido o pão que o diabo amassou, com tantos problemas para estudar, para se alimentar etc.
Pense em minha mãe quando queria chamar um filho e falava o nome de uns oito, pelo menos, para acertar o que queria. Era uma festa! Mas imagine uma casa cheia de crianças todas da família e mais os amigos, vizinhos, parentes que chegavam de outros lugares...
Imagine uma fotografia de toda essa cambada... Entretanto, no final, o saldo foi muitíssimo gratificante.
VALDECK: Você é jovem, gasta mais tempo com diversão ou reserva um tempo para o trabalho artístico?
JOSUÉ RAMIRO:
Oh brava e guerreira velhice
Nunca brinque comigo
Sou também um guerreiro
Mas não sou seu abrigo.
Este é um trecho de um dos meus poemas: Velhice.
Quem chegou ao patamar de meio século de vida, não pode se sentir mais tão jovem. Mas devo dizer que a velhice ainda não se incrustou em meu fardo. Embora nessa idade, a experiência nos mostra caminhos muito delineáveis para seguir a vida com maior proveito.
VALDECK: Tem um texto que te deu muito prazer ao ver publicado? Quando foi e onde?
JOSUÉ RAMIRO: Sim! Sempre no começo de nossas publicações, nos esforçamos para ver algum texto publicado e meu poema “Nordestinos” trouxe grande visibilidade e satisfação para mim. Afinal, é nele que eu falo melhor sobre meu povo.
VALDECK: Você tem outra atividade, além de escritor?
JOSUÉ RAMIRO: Trabalho para o governo.
VALDECK: Você se preocupa em passar alguma mensagem através dos textos que cria? Qual?
JOSUÉ RAMIRO: Sempre penso em deixar mensagens que levem a reflexões sobre qualquer coisa. Tenho, inclusive, algumas separadas que gosto muito: “Não faça versos com as letras, desenhe poesia com seus atos”;
“Vá criar dentes pra depois morder a língua”;
“Entre o amor e o prazer, sou o elo de sua imaginação”;
“O todo de mim sou eu”.
VALDECK: Qual sua Religião?
JOSUÉ RAMIRO: Não costumo falar de religião. Acredito em Deus e nós, homens de boa vontade. Religião é como Carl Max já dizia no século 19, “A religião é o ópio do povo”. Mas as pessoas precisam acreditar e ter fé em Deus que é o criador de todas as coisas.
VALDECK: Quais seus planos como escritor?
JOSUÉ RAMIRO: Pretendo continuar escrevendo e publicando meus livros, em meus sites, em revistas, em jornais, onde houver oportunidade e, claro, sendo lido. Pois se o leitor não lê, não temos empolgação para criar e publicar. Quero agradecer o empenho e a acolhida nessa entrevista, esperando que escritores não midiáticos sejam beneficiados.
(*) Valdeck Almeida de Jesus é escritor, poeta e editor, jornalista formado pela Faculdade da Cidade do Salvador. Autor do livro “Memorial do Inferno: A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden”, já traduzido para o inglês. Seus trabalhos são divulgados no site www.galinhapulando.com
VALDECK: Quando e onde nasceu?
JOSUE RAMIRO: Nasci na cidade de Penedo, Alagoas, num dia 26 de outubro de muito calor. Como dizia minha mãe, eu estreei muito fácil, mas em situação muito complexa: antes de entrar na maternidade de Penedo, ainda na maca da ambulância, naquele calor imenso, eu dei meu grito de liberdade e caí fora do útero materno.
VALDECK: Já conhece o restante do Brasil? E outros países?
JOSUÉ RAMIRO: Será o sonho de consumo de minha vida. Já tive oportunidade de conhecer Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai, mas do Brasil mesmo só conheço os estados de Alagoas, Pernambuco, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
VALDECK: Como você começou a escrever? Por quê? Quando foi?
JOSUÉ RAMIRO: Tudo começou ainda em tenra idade. Afinal meu pai Genesio Ramalho de Deus era um grande repentista e trovador. Cantava embolada muito bem e era um dos mais atuantes repentistas da cidade. Assim, alguém tinha que sair com um veio artístico. Sobrou pra mim.
VALDECK: Você escreve ficção ou sobre a realidade? Suas obras são mais poesias ou prosa? O que mais você gosta de escrever? Quais os temas?
JOSUÉ RAMIRO: Me considero eclético. Trabalho temas fictícios e reais em meus textos. Já tenho pronto um romance, um livro de poesias, estou trabalhando um livro de contos e pretendo um dia concluir uma obra de ficção que iniciei no final de 90 e ainda não terminei. Procurando sempre trabalhar a verdade. A realidade. Embora com nuances diferentes tanto em prosa como em poesia. Assim, não procuro enganar o leitor.
VALDECK: Qual o compromisso que você tem com o leitor, ou você não pensa em quem vai ler seus textos quando está escrevendo?
JOSUÉ RAMIRO: Como disse, meu compromisso com o leitor será sempre a verdade. Não gosto de fugir da realidade. Aqui se passa o caminhar com espinhos ou com flores. A vida aqui em meus versos ou em qualquer escrito é vivida da forma real mesmo que seja ficção.
VALDECK: O que mais gosta de escrever?
JOSUÉ RAMIRO: Gosto de escrever de tudo um pouco. Assim é que, além da variada forma de poesia, tem os contos, o romance, frases... Mas me atenho muito mais nos meus poemas que escrevo com esmero.
VALDECK: Como nascem seus textos? De onde vem a inspiração? E você escreve em qualquer hora, em qualquer lugar ou tem um ritual, um ambiente?
JOSUÉ RAMIRO: Tudo vem de inspirações. Não existe nenhum ritual para tanto, nem local predileto. Mas é claro que se estiver com papel e caneta diante de uma lua cheia, dentro de um barzinho bem aconchegante e ou admirando a natureza, a inspiração flui com maior intensidade.
VALDECK: Qual a obra predileta de sua autoria? Você lembra um trecho?
JOSUÉ RAMIRO: Na verdade minha melhor obra é o romance que já tenho concluído e esperando oportunidade para publicar. É de estilo inédito, não por ser meu, mas porque nele coloquei muita energia e satisfação. Fora dele tem alguns poemas que considero muito bem inspirados tais como este:
QUE SEI
Sei que sou um ser / Saber o ser que sou/ Isto, sei que sei /
Mas o que serei depois / Ainda nada sei / Se serei depois / O ser que sei saber / Isto, não sei se sei.
VALDECK: Seus textos são escritos com facilidade ou você demora muito produzindo, reescrevendo?
JOSUÉ RAMIRO: Nunca tive nenhum texto fácil de escrever. Muitas vezes vem a inspiração sobre um texto, eu o faço e, dias depois, corrijo. Leva algum tempo e tenho que refazê-lo. De forma que tem texto que ainda não consegui concluir. Mas fica lá, a obra escrita, esperando a conclusão. Um dia vou lá e termino. Para meu próprio alivio.
VALDECK: Qual foi a obra que demorou mais tempo a escrever? Por quê?
JOSUÉ RAMIRO: Minha obra mais demorada é uma ficção. Ela é toda baseada em realidade vivida por personagens terrestres, mas é tão complicada e o tempo é tão escasso que quase nunca sei se vou concluí-la. Iniciei ainda na década de 90 e já estamos em 2012.
VALDECK: Concluiu a faculdade? Pretende seguir carreira na literatura?
JOSUÉ RAMIRO: Estava no sexto semestre de filosofia, quando algumas situações pessoais me tiraram do estudo. Mas pretendo concluir, assim que regularizar essa coisa toda. Quanto a seguir carreira na literatura é uma coisa toda pessoal. Não posso parar, tenho que seguir adiante, pois o escrever para mim é como uma missão que não pode terminar.
VALDECK: Qual o escritor ou artista que mais admira e que tenha servido como fonte de inspiração ou motivação para seu trabalho?
JOSUÉ RAMIRO: Costumo citar em minhas páginas os seguintes gênios de minha admiração: Jesus Cristo, Kalil Gibran, Albert Einstein e meu saudoso conterrâneo o grande mestre literato Graciliano Ramos.
VALDECK: O que você acha imprescindível para um autor escrever bem?
JOSUÉ RAMIRO:
01 – Ter bastante conhecimento do que vai escrever;
02 – Inspiração para o tema escolhido;
03 – Ter bastante leitura de tudo na vida. Ou seja: Todo bom escritor tem que ser também ótimo leitor.
VALDECK: Você usa o nome verdadeiro nos textos, não gostaria de usar um pseudônimo?
JOSUÉ RAMIRO: Meu nome verdadeiro está escrito no início desta entrevista. Como literato, adotei um nome que me identifica melhor que o original. Já fui bastante questionado sobre isso, mas foi uma resolução tomada com muito pensar. Hoje sou o poeta e escritor Josué Ramiro Ramalho.
VALDECK: Como foi a tua infância?
JOSUÉ RAMIRO: Meu Deus! Como gostaria de falar sobre minha infância querida, minha terra, minha vida, de tudo que já passei... esse é um trecho de um poema que escrevi rememorando minha cidade natal.
Minha infância foi mágica, adorável, divinamente maravilhosa. Embora tenha eu e meus outros 14 irmãos (9 homens e 6 mulheres. É mole ou quer mais?), comido o pão que o diabo amassou, com tantos problemas para estudar, para se alimentar etc.
Pense em minha mãe quando queria chamar um filho e falava o nome de uns oito, pelo menos, para acertar o que queria. Era uma festa! Mas imagine uma casa cheia de crianças todas da família e mais os amigos, vizinhos, parentes que chegavam de outros lugares...
Imagine uma fotografia de toda essa cambada... Entretanto, no final, o saldo foi muitíssimo gratificante.
VALDECK: Você é jovem, gasta mais tempo com diversão ou reserva um tempo para o trabalho artístico?
JOSUÉ RAMIRO:
Oh brava e guerreira velhice
Nunca brinque comigo
Sou também um guerreiro
Mas não sou seu abrigo.
Este é um trecho de um dos meus poemas: Velhice.
Quem chegou ao patamar de meio século de vida, não pode se sentir mais tão jovem. Mas devo dizer que a velhice ainda não se incrustou em meu fardo. Embora nessa idade, a experiência nos mostra caminhos muito delineáveis para seguir a vida com maior proveito.
VALDECK: Tem um texto que te deu muito prazer ao ver publicado? Quando foi e onde?
JOSUÉ RAMIRO: Sim! Sempre no começo de nossas publicações, nos esforçamos para ver algum texto publicado e meu poema “Nordestinos” trouxe grande visibilidade e satisfação para mim. Afinal, é nele que eu falo melhor sobre meu povo.
VALDECK: Você tem outra atividade, além de escritor?
JOSUÉ RAMIRO: Trabalho para o governo.
VALDECK: Você se preocupa em passar alguma mensagem através dos textos que cria? Qual?
JOSUÉ RAMIRO: Sempre penso em deixar mensagens que levem a reflexões sobre qualquer coisa. Tenho, inclusive, algumas separadas que gosto muito: “Não faça versos com as letras, desenhe poesia com seus atos”;
“Vá criar dentes pra depois morder a língua”;
“Entre o amor e o prazer, sou o elo de sua imaginação”;
“O todo de mim sou eu”.
VALDECK: Qual sua Religião?
JOSUÉ RAMIRO: Não costumo falar de religião. Acredito em Deus e nós, homens de boa vontade. Religião é como Carl Max já dizia no século 19, “A religião é o ópio do povo”. Mas as pessoas precisam acreditar e ter fé em Deus que é o criador de todas as coisas.
VALDECK: Quais seus planos como escritor?
JOSUÉ RAMIRO: Pretendo continuar escrevendo e publicando meus livros, em meus sites, em revistas, em jornais, onde houver oportunidade e, claro, sendo lido. Pois se o leitor não lê, não temos empolgação para criar e publicar. Quero agradecer o empenho e a acolhida nessa entrevista, esperando que escritores não midiáticos sejam beneficiados.
(*) Valdeck Almeida de Jesus é escritor, poeta e editor, jornalista formado pela Faculdade da Cidade do Salvador. Autor do livro “Memorial do Inferno: A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden”, já traduzido para o inglês. Seus trabalhos são divulgados no site www.galinhapulando.com