Edilson Biol por Edilson Biol

Nasci no interior da Bahia e fui trazido para o Mato Grosso pelo meu pai e minha mãe, a fim de dar a mim e meus irmãos, três na época, a possibilidade de estudar. Agora somos seis filhos e três sobrinhos.
 

Lembro-me, quando criança, já no Mato Grosso, que meu pai lia pra toda a família Literatura de Cordel e eu ficava encantado com as estórias e com as rimas, as quais me deixava encucado de como alguém conseguia rimar tudo tão perfeitamente e ter um nexo no texto.

Sempre fui um bom aluno no colegial, mas não me recordo de ter tido incentivo à leitura nem à escrever, por essa e por outras nunca gostei... a não ser gibis da Turma da Mônica, Ducktales, Tex, Zagor, Conan e outros que não me lembro muito bem... e com o passar dos anos, conheci o futebol, daí peguei o gosto de ler jornais, sessão Esporte.

Biol, vem de Biologia, o curso que conclui pela Unemat.

Meu primeiro texto foi uma pequena peça para um Festival de Teatro de Cenas Mínimas, realizado aqui na minha cidade entre os grupos de jovens da Pastoral da Juventude da Igreja Católica, o qual foi um fiasco total, rss. Depois dessa desilusão fiquei um tempo sem escrever, mas depois, à pedido dos amigos escrevi outros textos para as edições seguintes dos festivais. Ganhamos por três anos consecutivos com textos que misturam humor, critica à política e rima (alguns estão publicados em minha escrivaninha do recanto).

Um dia, cansado de jogos on line, papos no MSN, digitei no Google: “Luis Fernando Veríssimo” e comecei a navegar nos textos dele até chegar ao Recanto das Letras. Li vários textos, comentários e etc... até descobrir que eu poderia publicar os meus textos. Infelizmente não guardei todos, alguns se perderam nas minhas bagunças, que não são poucas.

E posso dizer com sinceridade que os meus rabiscos, são frutos do Recanto das Letras, lendo cordelistas e poetas como Aldemar Alves, Gilson Faustino Maia e tantos outros...

A Corte de Gorobixaba me encantou desde a primeira vez que li... o jeito simples e irreverente desses poetas me pegaram de jeito. O bom humor de Sir Aleixenko Oitavo e Susyeva Backsova é contagiante, e me incentiva cada dia mais à escrever.

O meu bom ou mau humor acho que se reflete na minha timidez, insegurança e quem sabe na maneira simples de ver a vida, sem pressa, sem preconceitos...

Sou fã incondicional da literatura de cordel... espero um dia poder publicar um livro com cordéis, mas para isso tenho que aprender muito ainda, rss...

O principal alimento para minha inspiração é a amizade que conquistei. Muito bom quando vejo Su Aquino, Marcelo Braga, Mi Guerra, Sandra Rosa, Marlene Araújo, Helcina Natal (minha primeira leitora no Recanto), Tete Brito, Marcio Matos, Jerson Brito, Elenite Araujo, Oliveira Rosa, Miguel Jacó, Jacó Filho, WRamos, Fernanda Xerez, Wilson Pereira,Dilson Poeta, Polyana Amaral, Josebr, Sonia Barbosa Bptista, Erótica, Renato Lima, Vera L, Facuri, Ansilgus, Marina Alves (...) e tantos outros que vou colocar aqui conforme for me lembrando, visitando e dizendo palavras de incentivo. Isso me fortalece e me faz ter vontade de escrever... um simples “kkkkkkk” nos meus textos de humor já me é suficiente, me dá certeza de dever cumprido.

Acho que chega...

Abraço à todos!!