Obviedades Singulares 1
Há alguns dias, fui visitar um grupo de amigos, penso neles como bons samaritamos, que semanalmente dedicam parte do seu tempo, coisa rara ultimamente, portanto valiosa, para fazer a vida do próximo mais feliz.
Lá estava eu, no centro daquele grupo, relatando todas as minhas dificuldades, tristezas e medos, enfim meus desafios. Com palavras precisas, conduziram-me gradativamente do ao topo da montanha, do vale de pesadelos e angustias que me encontrava para o topo de uma montanha de sabedoria e fé.
Da montanha pude ver o vale com clareza e detalhes, aliás, como sempre nos recomenda a sabedoria e sensatez. Olhava meus próprios problemas com olhos externos, e nitidamente percebi o tamanho do meu erro.
Eu conhecia quase todas as alternativas, palavras e até detalhes de todas as alternativas que me foram apresentadas, que em síntese eram técnicas que somente eu poderia executar. Porém mais que ver meus erros e desafios, eu percebi que estava diante do espelho, ou seja eu era um daqueles “pacientes” que por muitos anos eu aconselhava com as mesmas ou semelhantes palavras. Imaginem a sensação, e o tamanho da ficha que caiu; De repente tudo o que eu aconselhava e até arrogantemente ditava aos outros, com tanta convicção estava sendo-me dito. Eu sabia a resposta, as alternativas, ou melhor, sabia exatamente o que fazer para sair, mudar toda a situação que estava vivendo. Teoricamente, claro. Em teoria eu sabia tudo aquilo, a alguns anos eu vinha fazendo algo semelhante com o que eles estavam fazendo comigo, ou seja eu dizia a outras pessoas para acreditarem e aplicarem em suas vidas. O problema é velho e conhecido, isto é, dizer o que fazer, mas não fazer o que se diz.
Novamente recorro à imaginação de vocês para imaginarem como eu estava me sentindo idiota diante daquela situação. Não por orgulho ou vaidade, mas por imbecilidade mesmo. Não a imbecilidade literal, mas a tolice plena, por ver pessoas tão caridosas, dedicando seu tempo ao meu bem estar, com paciência e amor, quando eu tinha todas as condições de ter percebido o meu problema. Não consigo deixar de lembrar como a Vida é perfeita....
O obstáculo era claro, ia além da percepção deturpada, da imagem refletida no espelho, da vontade ou disposição para começar. O problema consistia em fazer acontecer, transformar o conhecimento em ação, executar.
Ainda não tenho total clareza, mas estou agindo, pois sei que o caminho se faz ao andar. Aprenderei? Sim já estou aprendendo.
Há alguns dias, fui visitar um grupo de amigos, penso neles como bons samaritamos, que semanalmente dedicam parte do seu tempo, coisa rara ultimamente, portanto valiosa, para fazer a vida do próximo mais feliz.
Lá estava eu, no centro daquele grupo, relatando todas as minhas dificuldades, tristezas e medos, enfim meus desafios. Com palavras precisas, conduziram-me gradativamente do ao topo da montanha, do vale de pesadelos e angustias que me encontrava para o topo de uma montanha de sabedoria e fé.
Da montanha pude ver o vale com clareza e detalhes, aliás, como sempre nos recomenda a sabedoria e sensatez. Olhava meus próprios problemas com olhos externos, e nitidamente percebi o tamanho do meu erro.
Eu conhecia quase todas as alternativas, palavras e até detalhes de todas as alternativas que me foram apresentadas, que em síntese eram técnicas que somente eu poderia executar. Porém mais que ver meus erros e desafios, eu percebi que estava diante do espelho, ou seja eu era um daqueles “pacientes” que por muitos anos eu aconselhava com as mesmas ou semelhantes palavras. Imaginem a sensação, e o tamanho da ficha que caiu; De repente tudo o que eu aconselhava e até arrogantemente ditava aos outros, com tanta convicção estava sendo-me dito. Eu sabia a resposta, as alternativas, ou melhor, sabia exatamente o que fazer para sair, mudar toda a situação que estava vivendo. Teoricamente, claro. Em teoria eu sabia tudo aquilo, a alguns anos eu vinha fazendo algo semelhante com o que eles estavam fazendo comigo, ou seja eu dizia a outras pessoas para acreditarem e aplicarem em suas vidas. O problema é velho e conhecido, isto é, dizer o que fazer, mas não fazer o que se diz.
Novamente recorro à imaginação de vocês para imaginarem como eu estava me sentindo idiota diante daquela situação. Não por orgulho ou vaidade, mas por imbecilidade mesmo. Não a imbecilidade literal, mas a tolice plena, por ver pessoas tão caridosas, dedicando seu tempo ao meu bem estar, com paciência e amor, quando eu tinha todas as condições de ter percebido o meu problema. Não consigo deixar de lembrar como a Vida é perfeita....
O obstáculo era claro, ia além da percepção deturpada, da imagem refletida no espelho, da vontade ou disposição para começar. O problema consistia em fazer acontecer, transformar o conhecimento em ação, executar.
Ainda não tenho total clareza, mas estou agindo, pois sei que o caminho se faz ao andar. Aprenderei? Sim já estou aprendendo.