Fau Ferreira nasceu na cidade de Salvador, onde vive. Formou-se em Filosofia na UFBA, atou como professora durante sete anos. Escreve desde muito nova, publicou nas antologias “Fala Escritor em prosa e poesia” (2009) e “Negrafias” (2011), em 2012 estará participando da Antologia do Prêmio Valdeck Almeida de Jesus e lançando seu primeiro livro solo “Sempre Mulheres”.
Ela publica no blog www.poeticadodiaadia.blogspot.com e escreve crítica de cinema para a Revista Semanal Jovem www.revistasemanaljovem.blogspot.com. É ainda roteirista e uma das organizadoras do Projeto Fala Escritor.
VALDECK: Quando e onde nasceu?
FAU FERREIRA: Nasci em Salvador, mas especificamente no Bairro do Bonfim, no dia 23 de agosto (de um ano desse aí), às 17 horas de uma tarde de domingo, ao som dos sinos da Igreja do Senhor do Bonfim.
VALDECK: Já conhece o restante do Brasil? E outros países?
FAU FERREIRA: Conheço alguns estados, mas ainda falta muita coisa, mas sou apaixonada pelo Rio de Janeiro, costumo dizer que sou carioca, só nasci no lugar errado.
VALDECK: Como você começou a escrever? Por quê? Quando foi?
FAU FERREIRA: Eu não sei exatamente quando comecei a escrever, sei que escrevo desde pequena, na escola sempre fui boa nas redações. Lembro de quando tinha uns 9 ou 10 anos e escrevi a letra de uma música pra ser cantada por Nana Caymmi.
VALDECK: Você escreve ficção ou sobre a realidade? Suas obras são mais poesias ou prosa? O que mais você gosta de escrever? Quais os temas?
FAU FERREIRA: Escrevo ficção baseada na realidade. Escrevo desabafos também, totalmente reais. Escrevo reflexões filosóficas e roteiros para filmes. Gosto mais de escrever prosa (contos), mas escrevo poesia também. Dois temas que permeiam a maioria dos meus temas são o Amor e a Liberdade, são questões que me incomodam, inquietam.
VALDECK: Qual o compromisso que você tem com o leitor, ou você não pensa em quem vai ler seus textos quando está escrevendo?
FAU FERREIRA: Eu escrevo muito pra mim, então quanto a escrever não tenho uma preocupação, mas quando vou publicar, aí sim, me preocupo em selecionar os textos que não são tão íntimos. O que busco do leitor é uma certa identificação, acho isso importante, é o que busco quando leio.
VALDECK: O que mais gosta de escrever?
FAU FERREIRA: Contos e roteiros. Mas agora estou escrevendo críticas de filmes para a Revista Semanal Jovem e estou adorando também, adoro cinema.
VALDECK: Como nascem seus textos? De onde vem a inspiração? E você escreve em qualquer hora, em qualquer lugar ou tem um ritual, um ambiente?
FAU FERREIRA: Eu escrevo em qualquer lugar, escrevo muito em ônibus, por exemplo, não sei o porquê, mas é um lugar que me inspira. Não sei de onde vem, mas sou do tipo que só escrevo quando vem a inspiração, não sei escrever por transpiração, não me obrigo a ficar na frente do papel em branco, por isso não sou constante nas publicações.
Os contos geralmente aparecem do nada, os roteiros também, mas alguns textos vêm de temas que me angustiam, então fico dias com uma palavra ou um tema na cabeça até o texto acontecer.
Já poesias surgem do nada mesmo na minha cabaça, vez em quando.
VALDECK: Qual a obra predileta de sua autoria? Você lembra um trecho?
FAU FERREIRA: Tem um conto que acho o mais lindo que escrevi que se chama “Castelos de Areia”, é a história de um casal que redescobre seu amor nas lembranças da sua lua de mel. Tá lá no meu blog.
VALDECK: Seus textos são escritos com facilidade ou você demora muito produzindo, reescrevendo?
FAU FERREIRA: Não gosto de reescrever, não gosto do que escrevo logo que termino, se eu for reescrever dá vontade de jogar na lixeira. Eu escrevo e deixo lá, depois de algum tempo releio, corrijo erros ortográficos ou de concordância, mas dificilmente reescrevo.
VALDECK: Qual foi a obra que demorou mais tempo a escrever? Por quê?
FAU FERREIRA: Eu demoro mais nos roteiros de longa, porque exigem muita pesquisa e muita criatividade para preencher os meios da história e amarrar os fatos. O primeiro que comecei sobre Liberdade, até hoje não terminei, tem uns cinco anos, mas ainda pretendo terminá-lo.
VALDECK: Concluiu a faculdade? Pretende seguir carreira na literatura?
FAU FERREIRA: Conclui duas, Filosofia e Produção Audiovisual, ainda quero fazer Cinema mesmo ou Psicologia. Pretendo continuar escrevendo enquanto respirar, mas seguir carreira já não sei.
VALDECK: Qual o escritor ou artista que mais admira e que tenha servido como fonte de inspiração ou motivação para seu trabalho?
FAU FERREIRA: Gabriel Garcia Marques é muito inspirador pra mim, já li várias livros dele; e Caio Fernando Abreu que tem uma forma de escrever que eu me identifico muito. Mas admiro tantos...
VALDECK: O que você acha imprescindível para um autor escrever bem?
FAU FERREIRA: Eu não sei dizer o que é escrever bem, eu sou do tipo que leio o que eu me identifico, então eu posso me identificar com um autor e achá-lo o máximo e você não.
Mas o que acho imprescindível para escrever, é ler, e ler as coisas mais variadas possíveis.
VALDECK: Você usa o nome verdadeiro nos textos, não gostaria de usar um pseudônimo?
FAU FERREIRA: Quando criei meu primeiro blog escrevia sobre o pseudônimo de Incompreendida, mas depois resolvi me revelar, no momento não vejo a necessidade de adotar um pseudônimo não.
VALDECK: Como foi a tua infância?
FAU FERREIRA: Na verdade, não lembro de muita coisa, mas até onde sei foi tranquila. Morava com meus pais, mas passava mais tempo com meu avô. Sei que lia muito, minha mãe sempre me estimulou, ganhava muitos livros, tem alguns que me lembro até hoje “Pelo Avesso”, “O mistério da fábrica de livros”, e outro que conta a história de Carolina que depois de ser atingida por um raio passa a ler o pensamento das pessoas.
VALDECK: Você é jovem, gasta mais tempo com diversão ou reserva um tempo para o trabalho artístico?
FAU FERREIRA: Confesso que gasto muito tempo com diversão e mais tempo ainda fazendo nada. Sou super indisciplinada.
VALDECK: Tem um texto que te deu muito prazer ao ver publicado? Quando foi e onde?
FAU FERREIRA: O conto “Ana e a Felicidade” que foi publicado no livro do Projeto Fala Escritor – Fala Escritor em prosa e verso – e maior felicidade foi ouvi-lo ser lido pela Renata Rimet em uma das edições do projeto.
VALDECK: Você tem outra atividade, além de escritora?
FAU FERREIRA: Trabalho como Assistente Administrativo no Sebrae-Ba.
VALDECK: Você se preocupa em passar alguma mensagem através dos textos que cria? Qual?
FAU FERREIRA: Sim, sempre, acho importante que os textos façam as pessoas refletirem sobre suas vidas.
VALDECK: Qual sua Religião?
FAU FERREIRA: Posso pular?? (risos)
VALDECK: Quais seus planos como escritora?
FAU FERREIRA: Pretendo ainda esse ano lançar meu livro de contos “Sempre Mulheres” (título provisório). Quero me dedicar mais à escrita, tenho negligenciado um pouco estes últimos anos, já tive fases de escrever muito mais, e quero voltar.
(*) Valdeck Almeida de Jesus é escritor, poeta e editor, jornalista formado pela Faculdade da Cidade do Salvador. Autor do livro “Memorial do Inferno: A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden”, já traduzido para o inglês. Seus trabalhos são divulgados no site www.galinhapulando.com
Ela publica no blog www.poeticadodiaadia.blogspot.com e escreve crítica de cinema para a Revista Semanal Jovem www.revistasemanaljovem.blogspot.com. É ainda roteirista e uma das organizadoras do Projeto Fala Escritor.
VALDECK: Quando e onde nasceu?
FAU FERREIRA: Nasci em Salvador, mas especificamente no Bairro do Bonfim, no dia 23 de agosto (de um ano desse aí), às 17 horas de uma tarde de domingo, ao som dos sinos da Igreja do Senhor do Bonfim.
VALDECK: Já conhece o restante do Brasil? E outros países?
FAU FERREIRA: Conheço alguns estados, mas ainda falta muita coisa, mas sou apaixonada pelo Rio de Janeiro, costumo dizer que sou carioca, só nasci no lugar errado.
VALDECK: Como você começou a escrever? Por quê? Quando foi?
FAU FERREIRA: Eu não sei exatamente quando comecei a escrever, sei que escrevo desde pequena, na escola sempre fui boa nas redações. Lembro de quando tinha uns 9 ou 10 anos e escrevi a letra de uma música pra ser cantada por Nana Caymmi.
VALDECK: Você escreve ficção ou sobre a realidade? Suas obras são mais poesias ou prosa? O que mais você gosta de escrever? Quais os temas?
FAU FERREIRA: Escrevo ficção baseada na realidade. Escrevo desabafos também, totalmente reais. Escrevo reflexões filosóficas e roteiros para filmes. Gosto mais de escrever prosa (contos), mas escrevo poesia também. Dois temas que permeiam a maioria dos meus temas são o Amor e a Liberdade, são questões que me incomodam, inquietam.
VALDECK: Qual o compromisso que você tem com o leitor, ou você não pensa em quem vai ler seus textos quando está escrevendo?
FAU FERREIRA: Eu escrevo muito pra mim, então quanto a escrever não tenho uma preocupação, mas quando vou publicar, aí sim, me preocupo em selecionar os textos que não são tão íntimos. O que busco do leitor é uma certa identificação, acho isso importante, é o que busco quando leio.
VALDECK: O que mais gosta de escrever?
FAU FERREIRA: Contos e roteiros. Mas agora estou escrevendo críticas de filmes para a Revista Semanal Jovem e estou adorando também, adoro cinema.
VALDECK: Como nascem seus textos? De onde vem a inspiração? E você escreve em qualquer hora, em qualquer lugar ou tem um ritual, um ambiente?
FAU FERREIRA: Eu escrevo em qualquer lugar, escrevo muito em ônibus, por exemplo, não sei o porquê, mas é um lugar que me inspira. Não sei de onde vem, mas sou do tipo que só escrevo quando vem a inspiração, não sei escrever por transpiração, não me obrigo a ficar na frente do papel em branco, por isso não sou constante nas publicações.
Os contos geralmente aparecem do nada, os roteiros também, mas alguns textos vêm de temas que me angustiam, então fico dias com uma palavra ou um tema na cabeça até o texto acontecer.
Já poesias surgem do nada mesmo na minha cabaça, vez em quando.
VALDECK: Qual a obra predileta de sua autoria? Você lembra um trecho?
FAU FERREIRA: Tem um conto que acho o mais lindo que escrevi que se chama “Castelos de Areia”, é a história de um casal que redescobre seu amor nas lembranças da sua lua de mel. Tá lá no meu blog.
VALDECK: Seus textos são escritos com facilidade ou você demora muito produzindo, reescrevendo?
FAU FERREIRA: Não gosto de reescrever, não gosto do que escrevo logo que termino, se eu for reescrever dá vontade de jogar na lixeira. Eu escrevo e deixo lá, depois de algum tempo releio, corrijo erros ortográficos ou de concordância, mas dificilmente reescrevo.
VALDECK: Qual foi a obra que demorou mais tempo a escrever? Por quê?
FAU FERREIRA: Eu demoro mais nos roteiros de longa, porque exigem muita pesquisa e muita criatividade para preencher os meios da história e amarrar os fatos. O primeiro que comecei sobre Liberdade, até hoje não terminei, tem uns cinco anos, mas ainda pretendo terminá-lo.
VALDECK: Concluiu a faculdade? Pretende seguir carreira na literatura?
FAU FERREIRA: Conclui duas, Filosofia e Produção Audiovisual, ainda quero fazer Cinema mesmo ou Psicologia. Pretendo continuar escrevendo enquanto respirar, mas seguir carreira já não sei.
VALDECK: Qual o escritor ou artista que mais admira e que tenha servido como fonte de inspiração ou motivação para seu trabalho?
FAU FERREIRA: Gabriel Garcia Marques é muito inspirador pra mim, já li várias livros dele; e Caio Fernando Abreu que tem uma forma de escrever que eu me identifico muito. Mas admiro tantos...
VALDECK: O que você acha imprescindível para um autor escrever bem?
FAU FERREIRA: Eu não sei dizer o que é escrever bem, eu sou do tipo que leio o que eu me identifico, então eu posso me identificar com um autor e achá-lo o máximo e você não.
Mas o que acho imprescindível para escrever, é ler, e ler as coisas mais variadas possíveis.
VALDECK: Você usa o nome verdadeiro nos textos, não gostaria de usar um pseudônimo?
FAU FERREIRA: Quando criei meu primeiro blog escrevia sobre o pseudônimo de Incompreendida, mas depois resolvi me revelar, no momento não vejo a necessidade de adotar um pseudônimo não.
VALDECK: Como foi a tua infância?
FAU FERREIRA: Na verdade, não lembro de muita coisa, mas até onde sei foi tranquila. Morava com meus pais, mas passava mais tempo com meu avô. Sei que lia muito, minha mãe sempre me estimulou, ganhava muitos livros, tem alguns que me lembro até hoje “Pelo Avesso”, “O mistério da fábrica de livros”, e outro que conta a história de Carolina que depois de ser atingida por um raio passa a ler o pensamento das pessoas.
VALDECK: Você é jovem, gasta mais tempo com diversão ou reserva um tempo para o trabalho artístico?
FAU FERREIRA: Confesso que gasto muito tempo com diversão e mais tempo ainda fazendo nada. Sou super indisciplinada.
VALDECK: Tem um texto que te deu muito prazer ao ver publicado? Quando foi e onde?
FAU FERREIRA: O conto “Ana e a Felicidade” que foi publicado no livro do Projeto Fala Escritor – Fala Escritor em prosa e verso – e maior felicidade foi ouvi-lo ser lido pela Renata Rimet em uma das edições do projeto.
VALDECK: Você tem outra atividade, além de escritora?
FAU FERREIRA: Trabalho como Assistente Administrativo no Sebrae-Ba.
VALDECK: Você se preocupa em passar alguma mensagem através dos textos que cria? Qual?
FAU FERREIRA: Sim, sempre, acho importante que os textos façam as pessoas refletirem sobre suas vidas.
VALDECK: Qual sua Religião?
FAU FERREIRA: Posso pular?? (risos)
VALDECK: Quais seus planos como escritora?
FAU FERREIRA: Pretendo ainda esse ano lançar meu livro de contos “Sempre Mulheres” (título provisório). Quero me dedicar mais à escrita, tenho negligenciado um pouco estes últimos anos, já tive fases de escrever muito mais, e quero voltar.
(*) Valdeck Almeida de Jesus é escritor, poeta e editor, jornalista formado pela Faculdade da Cidade do Salvador. Autor do livro “Memorial do Inferno: A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden”, já traduzido para o inglês. Seus trabalhos são divulgados no site www.galinhapulando.com