Natural de Salvador, Tássio tem 25 anos. Possui graduação em História pela Universidade Jorge Amado (2009), especialização em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Visconde de Cairu (CAIRU/ABEC). Cursou, como aluno especial do mestrado em Educação da UFBA, a disciplina Oralidade e Imagética na Pesquisa Histórica FACED/ UFBA (2010). Ensinou no curso Conhecimento e Movimento: A arte como veículo de Inclusão Social na FACED/UFBA, cujo projeto é de sua autoria, tendo como co-autora Miliane de Lemos Vieira. Faz parte do GEEPP, grupo de pesquisa vinculado ao programa de Pós-graduação do mestrado da UFBA. Em 2011 concluiu o curso de filosofia realizado na Faculdade 2 de Julho (F2J/CEPA). Tem experiência na área de Educação, ensinou na Rede Estadual e Particular nos municípios de Lauro de Freitas, Simões Filho e Salvador. Atualmente é professor de História da Escola Estadual Kleber Pacheco. Trabalha também na área de gestão Cultural, coordenando o Projeto sócio-educativo Amantes do Conhecimento, do qual é o idealizador, desenvolvendo consultoria pedagógica em escolas públicas de Lauro de Freitas. Como escritor, participa do Projeto Fala Escritor, Arte Poesia e do CEPA (Círculo de Estudo, Pensamento e Ação), além de ser colaborador de vários jornais, entre eles: Café com Notícias e A Voz do CEPA. Em 2009 foi eleito conselheiro de cultura do município de Lauro de Freitas. No decurso da sua vida, participou de vários cursos na área desenvolvimento humano, holismo e filosofia oriental, sendo os principais: Pedagogia do Ser, SNI, Formação em Reiki, escolas de mistérios e semente estelar.
VALDECK: Quando e onde nasceu?
TÁSSIO REVELAT: Nasci em 18 de março de 1986. Maria Eulina, minha mãe, que na época morava em Teixeira de Freitas (Sul da Bahia), viajou 14 horas para chegar em Salvador, onde aconteceu o parto. Contrariando a vontade do meu pai, Laucenas Cardoso, a forte intuição da minha mãe sinalizara que, se o parto acontecesse em Teixeira de Freitas - pequena cidade do interior, cujo o Hospital não tinha muita estrutura - eu não teria sobrevivido. A minha chegada ao mundo foi um pouco conturbada, mas graças a Deus, a equipe médica e a tecnologia do Hospital Português a minha vida e da minha mãe foram preservadas.
VALDECK: Já conhece o restante do Brasil? E outros países?
TÁSSIO REVELAT: Conheço pouco o Brasil, entretanto já tive a oportunidade de conhecer várias cidades da Bahia. Um dos meus sonhos é comprar um Trailer e viajar Brasil afora com a minha amada Miliane. Pensamos em escrever um livro juntos como fruto de viagem. Eu e Miliane sonhamos também em conhecer o Egito, a Índia e a China
VALDECK: Como você começou a escrever? Por quê? Quando foi?
TÁSSIO REVELAT: Sou poeta desde a primeira vez que alguém disse que eu era. Isso aconteceu nos idos de 2007, quando comecei a esboçar os meus primeiros versos. Escrever para mim é uma forma de oração, um meio pelo qual a minha alma canta.
VALDECK: Você escreve ficção ou sobre a realidade? Suas obras são mais poesias ou prosa? O que mais você gosta de escrever? Quais os temas?
TÁSSIO REVELAT: Comumente escrevo (principalmente em gênero poético) sobre a minha realidade interior, dessa forma, a minha artesania poética tem um tom introspectivo, místico e por vezes lírico.
Repouso em mim
E sinto o passar do tempo como um pensamento,
Distante, errante e sem destino,
vagando em minha mente.
O tempo, algo tão conceitual e abstrato,
É apenas uma outra face da mente
Que não sou eu,
Se fosse, morreria com o tempo
Mas sou eterno.
VALDECK: Qual o compromisso que você tem com o leitor, ou você não pensa em quem vai ler seus textos quando está escrevendo?
TÁSSIO REVELAT: Escrevo para todas as pessoas, independente de formação acadêmica, condição social ou posição ideológica. O compromisso que eu tenho com o leitor é que, ao ler minhas poesias, ele possa reconhecer a sua dimensão mais genuína, pura e cristalina, em outras palavras, o seu potencial interior.
VALDECK: O que mais gosta de escrever?
TÁSSIO REVELAT: Poesia. Poesia. Poesia. Os temas, como já falei, são de natureza metafísica, o meu desafio é relacionar a dimensão subjetiva do ser humano com o contexto sócio-histórico e cultural, afinal, o que é o mundo senão uma representação da nossa mente?
VALDECK: Como nascem seus textos? De onde vem a inspiração? E você escreve em qualquer hora, em qualquer lugar ou tem um ritual, um ambiente?
TÁSSIO REVELAT: Escrevo em qualquer hora, em qualquer lugar, não preciso de nenhum contexto específico para escrever. O importante é a inspiração chegar, isso acontece em momentos de deleite e êxtase. Não consigo escrever quando estou triste.
VALDECK: Qual a obra predileta de sua autoria? Você lembra um trecho?
"Alaya: Onde nasce a poesia" É minha única obra, ainda não publicada. Segue um trecho:
Sua sabedoria, beleza e poesia fazem o beija-flor voar para o mais alto dos montes e chorar lágrimas de alegria.
Lá do alto, onde a visão humana não mais alcança, o seu canto e as suas lágrimas aluminadas por esse amor atemporal vivificam toda a face da terra... onde há guerras, os homens reverenciam-se em gratidão, onde há fome, os homens se veem saciados, onde há enchentes e secas, a natureza retorna ao equilíbrio.
O beija-flor inspirado pela sabedoria e beleza de sua flor entra num estado de júbilo e êxtase ao ver as crianças e adolescentes amando o conhecimento através da dança, poesia e os caminhos do vento. O Beija-flor percebe que o amor dele pela sua flor possui a capacidade de iluminar as estrelas e o coração dos homens e de revelar os segredos de todas as escrituras.
Tudo parecia estar em pleno estado de perfeição e harmonia na terra, mas o beija-flor percebeu que faltava algo, o que seria?
A terra ainda não tinha se transformado no paraíso completo como os poetas e místicos sempre profetizaram, então ele foi contemplar a sua flor num dos mais belos jardins da terra, em noite de lua cheia.
Ao chegar nesse local mágico, ele passou a observar o reflexo da lua nas belíssimas águas do mar, quando em revelação percebeu que a flor que ele tanto amava era reflexo da sua própria essência.
Nesse dia, Deus chorou de tanta alegria e a terra se transformou em paraíso.
VALDECK: Seus textos são escritos com facilidade ou você demora muito produzindo, reescrevendo?
TÁSSIO REVELAT: São escritos com facilidade, geralmente faço apenas duas revisões.
VALDECK: Qual foi a obra que demorou mais tempo a escrever? Por quê?
TÁSSIO REVELAT: “Alaya: Onde nasce a poesia” é o meu único livro, ainda não publicado. Levei três anos para escrevê-lo. Só escrevo quando estou inspirado.
VALDECK: Concluiu a faculdade? Pretende seguir carreira na literatura?
TÁSSIO REVELAT: Sou pós-graduado em Docência do Ensino Superior. Meu objetivo é ser escritor independente e divulgar a literatura baiana dentro das escolas públicas. Em vista disso, idealizei o projeto Amantes do Conhecimento que, dentre outras metas, implementa nos componentes curriculares das escolas públicas a prática da arte-educação, com ênfase nos valores humanos e no resgates das tradições orientais, indígenas e africanas.
VALDECK: Qual o escritor ou artista que mais admira e que tenha servido como fonte de inspiração ou motivação para seu trabalho?
TÁSSIO REVELAT: Fernando Pessoa. Ele consegue dizer o indizível. Leio sua poesia tal como leio um texto sagrado. Sem dúvida, foi um grande sábio.
VALDECK: O que você acha imprescindível para um autor escrever bem?
TÁSSIO REVELAT: Ter uma história de vida rica, ser um exímio observador, pensar de forma sistêmica, integrando a ciência, a filosofia e arte, cultivar a espiritualidade e ser determinado.
VALDECK: Você usa o nome verdadeiro nos textos, não gostaria de usar um pseudônimo?
TÁSSIO REVELAT: Na verdade, Tássio é o meu nome verdadeiro, mas Revelat é um pseudônimo, que significa revelação; Meus poemas são revelações da alma.
VALDECK: Como foi a tua infância?
TÁSSIO REVELAT: Passei boa parte da minha infância e adolescência no sul da Bahia, na cidade de Teixeira de Freitas. Como meu pai tinha uma fazenda perto da região, tive a oportunidade de andar muito de cavalo, tomar banho de rio, pescar e brincar na mata. Assim, desde sempre, cultivo uma profunda relação com a natureza. Era também um menino muito travesso; quando tinha 11 anos de idade, pulei de forma errada de uma ponte e desmaiei com o impacto da água, dessa forma, meu corpo desceu rio abaixo até ser salvo por um pescador.
VALDECK: Você é jovem, gasta mais tempo com diversão ou reserva um tempo para o trabalho artístico?
TÁSSIO REVELAT: O trabalho artístico é a minha diversão (risos).
VALDECK: Tem um texto que te deu muito prazer ao ver publicado? Quando foi e onde?
TÁSSIO REVELAT: “Sua poesia”. No Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus.
VALDECK: Você tem outra atividade, além de escritor?
TÁSSIO REVELAT: Sou professor de História e gestor cultural.
VALDECK: Você se preocupa em passar alguma mensagem através dos textos que cria? Qual?
TÁSSIO REVELAT: Busco transmitir sempre uma mensagem de esperança, otimismo, amor, transcendência e superação.
Que a ilusão da nossa própria sombra e as contradições do nosso caminho não tirem a sensibilidade do nosso olhar. Que possamos trazer para o nosso íntimo o sentido pleno dessa frase: "Estar cheio de vida é respirar profundamente, mover-se livremente e sentir com intensidade." (Alexander Lowen)
A vida merece sim ser vivida, em compasso com o divino e o sagrado.
VALDECK: Qual sua Religião?
TÁSSIO REVELAT: Não sigo nenhuma religião específica. Busco aprender com os ensinamentos dos grandes mestres que pisaram nessa terra, são eles: Cristo Jesus, Buda, Lao Tse, Mahatma Gandhi, Sócrates, Joel Goldsmith. Taniguchi, Dárcio Dezolt e outros.
VALDECK: Quais seus planos como escritor?
TÁSSIO REVELAT: Publicar o meu livro de poesias e transformar cada vez mais o projeto Amantes do Conhecimento num espaço de efervescência cultural e desenvolvimento humano.
(*) Valdeck Almeida de Jesus é escritor, poeta e editor, jornalista formado pela Faculdade da Cidade do Salvador. Autor do livro “Memorial do Inferno: A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden”, já traduzido para o inglês. Seus trabalhos são divulgados no site www.galinhapulando.com
VALDECK: Quando e onde nasceu?
TÁSSIO REVELAT: Nasci em 18 de março de 1986. Maria Eulina, minha mãe, que na época morava em Teixeira de Freitas (Sul da Bahia), viajou 14 horas para chegar em Salvador, onde aconteceu o parto. Contrariando a vontade do meu pai, Laucenas Cardoso, a forte intuição da minha mãe sinalizara que, se o parto acontecesse em Teixeira de Freitas - pequena cidade do interior, cujo o Hospital não tinha muita estrutura - eu não teria sobrevivido. A minha chegada ao mundo foi um pouco conturbada, mas graças a Deus, a equipe médica e a tecnologia do Hospital Português a minha vida e da minha mãe foram preservadas.
VALDECK: Já conhece o restante do Brasil? E outros países?
TÁSSIO REVELAT: Conheço pouco o Brasil, entretanto já tive a oportunidade de conhecer várias cidades da Bahia. Um dos meus sonhos é comprar um Trailer e viajar Brasil afora com a minha amada Miliane. Pensamos em escrever um livro juntos como fruto de viagem. Eu e Miliane sonhamos também em conhecer o Egito, a Índia e a China
VALDECK: Como você começou a escrever? Por quê? Quando foi?
TÁSSIO REVELAT: Sou poeta desde a primeira vez que alguém disse que eu era. Isso aconteceu nos idos de 2007, quando comecei a esboçar os meus primeiros versos. Escrever para mim é uma forma de oração, um meio pelo qual a minha alma canta.
VALDECK: Você escreve ficção ou sobre a realidade? Suas obras são mais poesias ou prosa? O que mais você gosta de escrever? Quais os temas?
TÁSSIO REVELAT: Comumente escrevo (principalmente em gênero poético) sobre a minha realidade interior, dessa forma, a minha artesania poética tem um tom introspectivo, místico e por vezes lírico.
Repouso em mim
E sinto o passar do tempo como um pensamento,
Distante, errante e sem destino,
vagando em minha mente.
O tempo, algo tão conceitual e abstrato,
É apenas uma outra face da mente
Que não sou eu,
Se fosse, morreria com o tempo
Mas sou eterno.
VALDECK: Qual o compromisso que você tem com o leitor, ou você não pensa em quem vai ler seus textos quando está escrevendo?
TÁSSIO REVELAT: Escrevo para todas as pessoas, independente de formação acadêmica, condição social ou posição ideológica. O compromisso que eu tenho com o leitor é que, ao ler minhas poesias, ele possa reconhecer a sua dimensão mais genuína, pura e cristalina, em outras palavras, o seu potencial interior.
VALDECK: O que mais gosta de escrever?
TÁSSIO REVELAT: Poesia. Poesia. Poesia. Os temas, como já falei, são de natureza metafísica, o meu desafio é relacionar a dimensão subjetiva do ser humano com o contexto sócio-histórico e cultural, afinal, o que é o mundo senão uma representação da nossa mente?
VALDECK: Como nascem seus textos? De onde vem a inspiração? E você escreve em qualquer hora, em qualquer lugar ou tem um ritual, um ambiente?
TÁSSIO REVELAT: Escrevo em qualquer hora, em qualquer lugar, não preciso de nenhum contexto específico para escrever. O importante é a inspiração chegar, isso acontece em momentos de deleite e êxtase. Não consigo escrever quando estou triste.
VALDECK: Qual a obra predileta de sua autoria? Você lembra um trecho?
"Alaya: Onde nasce a poesia" É minha única obra, ainda não publicada. Segue um trecho:
Sua sabedoria, beleza e poesia fazem o beija-flor voar para o mais alto dos montes e chorar lágrimas de alegria.
Lá do alto, onde a visão humana não mais alcança, o seu canto e as suas lágrimas aluminadas por esse amor atemporal vivificam toda a face da terra... onde há guerras, os homens reverenciam-se em gratidão, onde há fome, os homens se veem saciados, onde há enchentes e secas, a natureza retorna ao equilíbrio.
O beija-flor inspirado pela sabedoria e beleza de sua flor entra num estado de júbilo e êxtase ao ver as crianças e adolescentes amando o conhecimento através da dança, poesia e os caminhos do vento. O Beija-flor percebe que o amor dele pela sua flor possui a capacidade de iluminar as estrelas e o coração dos homens e de revelar os segredos de todas as escrituras.
Tudo parecia estar em pleno estado de perfeição e harmonia na terra, mas o beija-flor percebeu que faltava algo, o que seria?
A terra ainda não tinha se transformado no paraíso completo como os poetas e místicos sempre profetizaram, então ele foi contemplar a sua flor num dos mais belos jardins da terra, em noite de lua cheia.
Ao chegar nesse local mágico, ele passou a observar o reflexo da lua nas belíssimas águas do mar, quando em revelação percebeu que a flor que ele tanto amava era reflexo da sua própria essência.
Nesse dia, Deus chorou de tanta alegria e a terra se transformou em paraíso.
VALDECK: Seus textos são escritos com facilidade ou você demora muito produzindo, reescrevendo?
TÁSSIO REVELAT: São escritos com facilidade, geralmente faço apenas duas revisões.
VALDECK: Qual foi a obra que demorou mais tempo a escrever? Por quê?
TÁSSIO REVELAT: “Alaya: Onde nasce a poesia” é o meu único livro, ainda não publicado. Levei três anos para escrevê-lo. Só escrevo quando estou inspirado.
VALDECK: Concluiu a faculdade? Pretende seguir carreira na literatura?
TÁSSIO REVELAT: Sou pós-graduado em Docência do Ensino Superior. Meu objetivo é ser escritor independente e divulgar a literatura baiana dentro das escolas públicas. Em vista disso, idealizei o projeto Amantes do Conhecimento que, dentre outras metas, implementa nos componentes curriculares das escolas públicas a prática da arte-educação, com ênfase nos valores humanos e no resgates das tradições orientais, indígenas e africanas.
VALDECK: Qual o escritor ou artista que mais admira e que tenha servido como fonte de inspiração ou motivação para seu trabalho?
TÁSSIO REVELAT: Fernando Pessoa. Ele consegue dizer o indizível. Leio sua poesia tal como leio um texto sagrado. Sem dúvida, foi um grande sábio.
VALDECK: O que você acha imprescindível para um autor escrever bem?
TÁSSIO REVELAT: Ter uma história de vida rica, ser um exímio observador, pensar de forma sistêmica, integrando a ciência, a filosofia e arte, cultivar a espiritualidade e ser determinado.
VALDECK: Você usa o nome verdadeiro nos textos, não gostaria de usar um pseudônimo?
TÁSSIO REVELAT: Na verdade, Tássio é o meu nome verdadeiro, mas Revelat é um pseudônimo, que significa revelação; Meus poemas são revelações da alma.
VALDECK: Como foi a tua infância?
TÁSSIO REVELAT: Passei boa parte da minha infância e adolescência no sul da Bahia, na cidade de Teixeira de Freitas. Como meu pai tinha uma fazenda perto da região, tive a oportunidade de andar muito de cavalo, tomar banho de rio, pescar e brincar na mata. Assim, desde sempre, cultivo uma profunda relação com a natureza. Era também um menino muito travesso; quando tinha 11 anos de idade, pulei de forma errada de uma ponte e desmaiei com o impacto da água, dessa forma, meu corpo desceu rio abaixo até ser salvo por um pescador.
VALDECK: Você é jovem, gasta mais tempo com diversão ou reserva um tempo para o trabalho artístico?
TÁSSIO REVELAT: O trabalho artístico é a minha diversão (risos).
VALDECK: Tem um texto que te deu muito prazer ao ver publicado? Quando foi e onde?
TÁSSIO REVELAT: “Sua poesia”. No Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus.
VALDECK: Você tem outra atividade, além de escritor?
TÁSSIO REVELAT: Sou professor de História e gestor cultural.
VALDECK: Você se preocupa em passar alguma mensagem através dos textos que cria? Qual?
TÁSSIO REVELAT: Busco transmitir sempre uma mensagem de esperança, otimismo, amor, transcendência e superação.
Que a ilusão da nossa própria sombra e as contradições do nosso caminho não tirem a sensibilidade do nosso olhar. Que possamos trazer para o nosso íntimo o sentido pleno dessa frase: "Estar cheio de vida é respirar profundamente, mover-se livremente e sentir com intensidade." (Alexander Lowen)
A vida merece sim ser vivida, em compasso com o divino e o sagrado.
VALDECK: Qual sua Religião?
TÁSSIO REVELAT: Não sigo nenhuma religião específica. Busco aprender com os ensinamentos dos grandes mestres que pisaram nessa terra, são eles: Cristo Jesus, Buda, Lao Tse, Mahatma Gandhi, Sócrates, Joel Goldsmith. Taniguchi, Dárcio Dezolt e outros.
VALDECK: Quais seus planos como escritor?
TÁSSIO REVELAT: Publicar o meu livro de poesias e transformar cada vez mais o projeto Amantes do Conhecimento num espaço de efervescência cultural e desenvolvimento humano.
(*) Valdeck Almeida de Jesus é escritor, poeta e editor, jornalista formado pela Faculdade da Cidade do Salvador. Autor do livro “Memorial do Inferno: A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden”, já traduzido para o inglês. Seus trabalhos são divulgados no site www.galinhapulando.com