Nascido em Salvador, Bahia Luiz Menezes de Miranda é poeta, escritor e compositor. Participa de recitais no Projeto Fala Escritor, Círculo de Estudo Pensamento e Ação (CEPA), escreve para a coluna de cultura do Jornal Virtual Correio do Pantanal, publica mensalmente na revista Artpoesia e fez parte do Movimento Poetas Além da Sete Praças (Salvador). Tem poemas publicados na “Antologia Poética Focus – Cogito (2010/2011), “Antologia Interfaces de Amor e Paz - CAPAZ” (2011), “Beco dos Poetas”, “Lirismo Acadêmico” (Holambra-SP), “Amantes do Conhecimento” (Lauro de Freitas–BA). Divulga seus trabalhos nos sites “Recanto das Letras” e “Poesia Baiana”. Obteve 1º lugar no concurso literário promovido pela SELIBA – Semana Baiana do Livro (1971), representando o Colégio Estadual Presidente Costa e Silva. Na área profissional tentou Psicologia e Psicanális e Clínica na Faculdade da Bahia (1995), Especializações em Psicosíntese e Psicossomática (2001), porém viu que sua seara seria outra, se profissionalizando em Próteses Dentárias.
VALDECK: Quando e onde nasceu?
LUIZ MENEZES: Nasci em 20 de agosto, na cidade de Salvador às 4:20hs. Já nasci lutando: vítima de uma infecção permaneci hospitalizado quase quatro meses.
VALDECK: Já conhece o restante do Brasil? E outros países?
LUIZ MENEZES: Conheço: Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará, Vitória (Espírito Santo), Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. Estive na fronteira entre Brasil e Argentina.
VALDECK: Como você começou a escrever? Por quê? Quando foi?
LUIZ MENEZES: Sempre tive interesse pela leitura e pela escrita. Quando vi que as pessoas davam mais atenção ao que eu escrevia do que quando falava, comecei a me manifestar através dos versos.
VALDECK: Você escreve ficção ou sobre a realidade? Suas obras são mais poesias ou prosa? O que mais você gosta de escrever? Quais os temas?
LUIZ MENEZES: Gosto de escrever sobre tudo, porém tenho duas paixões, falar de amor e temas sociológicos. Atraem-me, não sei o porquê, mas através deles manifesto desejos não realizados.
VALDECK: Qual o compromisso que você tem com o leitor, ou você não pensa em quem vai ler seus textos quando está escrevendo?
LUIZ MENEZES: Já percebi que o leitor se influência muito pelo título do texto e, às vezes, deixar de se deleitar em um bom conteúdo por não ter gostado do título. Não me preocupo muito, até porque geralmente ,escrevo o que sai de dentro.
VALDECK: O que mais gosta de escrever?
LUIZ MENEZES: Gosto muito de escreve poesias, sinto muito mais à vontade, fico mais solto.
VALDECK: Como nascem seus textos? De onde vem a inspiração? E você escreve em qualquer hora, em qualquer lugar ou tem um ritual, um ambiente?
LUIZ MENEZES: Os meus momentos de escrita são difíceis de descrever. Às vezes me pego com o lápis e o papel nas mãos, quando menos espero estou escrevendo alguma coisa. Também acho que a psicografia atua, tem poesias que nem sei como nasceram, é caneta e papel e puf! Olha ela pronta, e me pergunto, eu escrevi isso?
VALDECK: Qual a obra predileta de sua autoria? Você lembra um trecho?
LUIZ MENEZES: Na realidade não tenho uma específica, acho todas interessantes, cada uma teve seu momento impar. Tem uma que gosto muito e dois itens sempre me vem à mente quando se fala em poeta.
Ser poeta é deslumbrar o belo.
Ser poeta é abrir os braços
Encher o peito, e dizer:
Vai versos
VALDECK: Seus textos são escritos com facilidade ou você demora muito produzindo, reescrevendo?
LUIZ MENEZES: Geralmente fluem com facilidade quando o tema é amor, agora quando reclamo sociologicamente, procuro formular com todo cuidado para que eu possa ir diretamente a quem quero atingir.
VALDECK: Qual foi a obra que demorou mais tempo a escrever? Por quê?
LUIZ MENEZES: “Sobrevivente do Destino”: na realidade surgiu por um acaso, o intuito era fazer um documentário sobre os moradores de rua.
VALDECK: Concluiu a faculdade? Pretende seguir carreira na literatura?
LUIZ MENEZES: Terminei uma e deixei a especialização faltando dois meses para concluir. Pensei que iria ficar louco, lidar com os traumas do outro é muito difícil, principalmente quando você tem facilidade de se deixar transferir, dói muito mesmo, é melhor ficar do outro lado.
VALDECK: Qual o escritor ou artistaque mais admira e que tenha servido como fonte de inspiração ou motivação para seu trabalho?
LUIZ MENEZES: Admiro muita gente, adoro Fernando Pessoa, mas, tem um cara aí que me deixou impressionado, não é lavagem de roupa e nem puxa saco, Valdeck Almeida de Jesus.
VALDECK: O que você acha imprescindível para um autor escrever bem?
LUIZ MENEZES: Ler muito e saber o que escreve e comm escreve, tentar passar para o leitor a alma pura.
VALDECK: Você usa o nome verdadeiro nos textos, não gostaria de usar um pseudônimo?
LUIZ MENEZES: Tento o tempo todo provar que sou gente, porque me esconder por trás das palavras?
VALDECK: Como foi a tua infância?
LUIZ MENEZES: Pobre, em todos os aspectos, humilhações, necessidades, porém nunca me faltou amor.
VALDECK: Você é jovem, gasta mais tempo com diversão ou reserva um tempo para o trabalho artístico?
LUIZ MENEZES: Sou jovem em todos os aspectos, aproveito o tempo da melhor maneira possível e tento intercalar uma coisa a outra. Às vezes se unem, aí vivo o meu melhor momento.
VALDECK: Tem um texto que te deu muito prazer ao ver publicado? Quando foi e onde?
LUIZ MENEZES: Sim, “O Casamento da filha da Dona Baleia”, com essa estória ganhei o 1º lugar na Semana Baiana do Livro. Foi Publicada no Jornal da Bahia em 1974.
VALDECK: Você tem outra atividade, além de escritor?
LUIZ MENEZES: Acho que 99% dos escritores no Brasil têm outra atividade e eu não fujo à regra, sou Protético.
VALDECK: Você se preocupa em passar alguma mensagem através dos textos que cria? Qual?
LUIZ MENEZES: Sim, acho que sentimentos, verdades não são abstratos, elas tocam.
VALDECK: Qual sua Religião?
LUIZ MENEZES: Os homens têm criado tantas religiões, mas a minha continua a mesma: Deus Puro.
VALDECK: Quais seus planos como escritor?
LUIZ MENEZES: Pretendo publicar o meu primeiro livro solo e continuar na lida da poesia, levando ela aos quatro cantos do mundo e, se puder, despertar em cada ouvinte o poeta adormecido.
(*) Valdeck Almeida de Jesus é escritor, poeta e editor, jornalista formado pela Faculdade da Cidade do Salvador. Autor do livro “Memorial do Inferno: A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden”, já traduzido para o inglês. Seus trabalhos são divulgados no site www.galinhapulando.com
LUIZ MENEZES: Nasci em 20 de agosto, na cidade de Salvador às 4:20hs. Já nasci lutando: vítima de uma infecção permaneci hospitalizado quase quatro meses.
VALDECK: Já conhece o restante do Brasil? E outros países?
LUIZ MENEZES: Conheço: Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará, Vitória (Espírito Santo), Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. Estive na fronteira entre Brasil e Argentina.
VALDECK: Como você começou a escrever? Por quê? Quando foi?
LUIZ MENEZES: Sempre tive interesse pela leitura e pela escrita. Quando vi que as pessoas davam mais atenção ao que eu escrevia do que quando falava, comecei a me manifestar através dos versos.
VALDECK: Você escreve ficção ou sobre a realidade? Suas obras são mais poesias ou prosa? O que mais você gosta de escrever? Quais os temas?
LUIZ MENEZES: Gosto de escrever sobre tudo, porém tenho duas paixões, falar de amor e temas sociológicos. Atraem-me, não sei o porquê, mas através deles manifesto desejos não realizados.
VALDECK: Qual o compromisso que você tem com o leitor, ou você não pensa em quem vai ler seus textos quando está escrevendo?
LUIZ MENEZES: Já percebi que o leitor se influência muito pelo título do texto e, às vezes, deixar de se deleitar em um bom conteúdo por não ter gostado do título. Não me preocupo muito, até porque geralmente ,escrevo o que sai de dentro.
VALDECK: O que mais gosta de escrever?
LUIZ MENEZES: Gosto muito de escreve poesias, sinto muito mais à vontade, fico mais solto.
VALDECK: Como nascem seus textos? De onde vem a inspiração? E você escreve em qualquer hora, em qualquer lugar ou tem um ritual, um ambiente?
LUIZ MENEZES: Os meus momentos de escrita são difíceis de descrever. Às vezes me pego com o lápis e o papel nas mãos, quando menos espero estou escrevendo alguma coisa. Também acho que a psicografia atua, tem poesias que nem sei como nasceram, é caneta e papel e puf! Olha ela pronta, e me pergunto, eu escrevi isso?
VALDECK: Qual a obra predileta de sua autoria? Você lembra um trecho?
LUIZ MENEZES: Na realidade não tenho uma específica, acho todas interessantes, cada uma teve seu momento impar. Tem uma que gosto muito e dois itens sempre me vem à mente quando se fala em poeta.
Ser poeta é deslumbrar o belo.
Ser poeta é abrir os braços
Encher o peito, e dizer:
Vai versos
VALDECK: Seus textos são escritos com facilidade ou você demora muito produzindo, reescrevendo?
LUIZ MENEZES: Geralmente fluem com facilidade quando o tema é amor, agora quando reclamo sociologicamente, procuro formular com todo cuidado para que eu possa ir diretamente a quem quero atingir.
VALDECK: Qual foi a obra que demorou mais tempo a escrever? Por quê?
LUIZ MENEZES: “Sobrevivente do Destino”: na realidade surgiu por um acaso, o intuito era fazer um documentário sobre os moradores de rua.
VALDECK: Concluiu a faculdade? Pretende seguir carreira na literatura?
LUIZ MENEZES: Terminei uma e deixei a especialização faltando dois meses para concluir. Pensei que iria ficar louco, lidar com os traumas do outro é muito difícil, principalmente quando você tem facilidade de se deixar transferir, dói muito mesmo, é melhor ficar do outro lado.
VALDECK: Qual o escritor ou artistaque mais admira e que tenha servido como fonte de inspiração ou motivação para seu trabalho?
LUIZ MENEZES: Admiro muita gente, adoro Fernando Pessoa, mas, tem um cara aí que me deixou impressionado, não é lavagem de roupa e nem puxa saco, Valdeck Almeida de Jesus.
VALDECK: O que você acha imprescindível para um autor escrever bem?
LUIZ MENEZES: Ler muito e saber o que escreve e comm escreve, tentar passar para o leitor a alma pura.
VALDECK: Você usa o nome verdadeiro nos textos, não gostaria de usar um pseudônimo?
LUIZ MENEZES: Tento o tempo todo provar que sou gente, porque me esconder por trás das palavras?
VALDECK: Como foi a tua infância?
LUIZ MENEZES: Pobre, em todos os aspectos, humilhações, necessidades, porém nunca me faltou amor.
VALDECK: Você é jovem, gasta mais tempo com diversão ou reserva um tempo para o trabalho artístico?
LUIZ MENEZES: Sou jovem em todos os aspectos, aproveito o tempo da melhor maneira possível e tento intercalar uma coisa a outra. Às vezes se unem, aí vivo o meu melhor momento.
VALDECK: Tem um texto que te deu muito prazer ao ver publicado? Quando foi e onde?
LUIZ MENEZES: Sim, “O Casamento da filha da Dona Baleia”, com essa estória ganhei o 1º lugar na Semana Baiana do Livro. Foi Publicada no Jornal da Bahia em 1974.
VALDECK: Você tem outra atividade, além de escritor?
LUIZ MENEZES: Acho que 99% dos escritores no Brasil têm outra atividade e eu não fujo à regra, sou Protético.
VALDECK: Você se preocupa em passar alguma mensagem através dos textos que cria? Qual?
LUIZ MENEZES: Sim, acho que sentimentos, verdades não são abstratos, elas tocam.
VALDECK: Qual sua Religião?
LUIZ MENEZES: Os homens têm criado tantas religiões, mas a minha continua a mesma: Deus Puro.
VALDECK: Quais seus planos como escritor?
LUIZ MENEZES: Pretendo publicar o meu primeiro livro solo e continuar na lida da poesia, levando ela aos quatro cantos do mundo e, se puder, despertar em cada ouvinte o poeta adormecido.
(*) Valdeck Almeida de Jesus é escritor, poeta e editor, jornalista formado pela Faculdade da Cidade do Salvador. Autor do livro “Memorial do Inferno: A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden”, já traduzido para o inglês. Seus trabalhos são divulgados no site www.galinhapulando.com