LEANDRO DE ASSIS É ENTREVISTADO POR VALDECK ALMEIDA DE JESUS

Leandro de Assis é natural de Salvador-BA, tem 29 anos, é formado em Licenciatura em História pelo Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge) e é funcionário público do Estado da Bahia. É um sonhador, um cara que um dia decidiu que seria escritor e, com o tempo, descobriu que sua missão era muito maior e que escrever apenas fazia parte dela.

Tem se dedicado desde então a divulgação e fortalecimento da poesia, a união dos poetas e escritores baianos através do Projeto Fala Escritor, a descobrir e lançar novos escritores através do Concurso Literário Ebenézer e a ajudar novos autores a lançar seus livros. Para ele é um prazer fazer um escritor sair da gaveta.

Até o momento, lançou os livros “Eu sou todo poema”, pela Câmara Brasileira de Jovens Escritores, em 2007, “Inquietações”, pela Editora Ponto de Cultura, em 2009 e é co-autor do livro “Fala Escritor em Prosa e Poesia’, lançado em 2010 no Projeto Fala Escritor. É também colunista do site Debates Culturais e do blog Revista Semanal Jovem.

VALDECK: Quando e onde nasceu?
LEANDRO: Nasci na capital baiana. Foi numa manhã de 14 de junho de 1982, um dia festivo, haveria jogo da Seleção Brasileira de Futebol pela Copa do Mundo.

VALDECK: Já conhece o restante do Brasil? E outros países?
LEANDRO: Ainda não tive a oportunidade de viajar pelo país, apenas Pernambuco, passei doze dias em Recife a trabalho, deu para conhecer um pouco da orla da cidade. Pretendo conhecer Jerusalém (Israel), com fé em Deus chego lá.
 
VALDECK: Como você começou a escrever? Por quê? Quando foi?
LEANDRO: Aos 16 anos, quando comecei a me apaixonar por literatura brasileira, através da vida e das obras de Machado de Assis, José de Alencar e Castro Alves.

VALDECK: Você escreve ficção ou sobre a realidade? Suas obras são mais poesias ou prosa? O que mais você gosta de escrever? Quais os temas?
LEANDRO: Não consigo me desvencilhar da realidade, sou um cara da rua, observo o dia a dia da cidade e transformo em poesia e em crônicas, a sociedade é minha maior fonte de inspiração.


VALDECK: Qual o compromisso que você tem com o leitor, ou você não pensa em quem vai ler seus textos quando está escrevendo?
LEANDRO: Quando escrevo sobre a sociedade, escrevo para a sociedade, os meus textos são para dar um choque de realidade e abrir os olhos de quem não quer enxergar o nítido.

VALDECK: O que mais gosta de escrever?
LEANDRO: Escrevo sobre o que amo.

VALDECK: Como nascem seus textos? De onde vem a inspiração? E você escreve em qualquer hora, em qualquer lugar ou tem um ritual, um ambiente?
LEANDRO: Nascem do amor ou da revolta com a injustiça, em qualquer hora e em qualquer lugar.

VALDECK: Qual a obra predileta de sua autoria? Você lembra um trecho?
LEANDRO: Inquietações, meu segundo livro de poemas, nele eu grito e a sociedade escuta o pedido de socorro dela mesma:
Quem quer saber de desgraça? Quem quer ver o sangue alheio? Ninguém está achando graça, De como imprensa ganha dinheiro”.

VALDECK: Seus textos são escritos com facilidade ou você demora muito produzindo, reescrevendo?
LEANDRO: Só escrevo quando realmente estou com muito desejo, não me obrigo a sentar e escrever, por isso, o texto flui naturalmente.

VALDECK: Qual foi a obra que demorou mais tempo a escrever? Por quê?
LEANDRO: Meus textos são crônicas e poesias e são independentes um do outro, cada texto é uma obra pronta e não foi pensado para ser um livro com 50, 60 ou mais páginas.


VALDECK: Concluiu a faculdade? Pretende seguir carreira na literatura?
LEANDRO: Sim, formei em Licenciatura em História pela Unijorge em 2007.

VALDECK: Qual o escritor ou artista que mais admira e que tenha servido como fonte de inspiração ou motivação para seu trabalho?

LEANDRO: Engraçado, estou sendo entrevistado por ele. Não é piada e nem brincadeira, quem conhece a sua vida e obra sabe do que eu estou falando.

VALDECK: O que você acha imprescindível para um autor escrever bem?
LEANDRO: Ser um leitor.


VALDECK: Você usa o nome verdadeiro nos textos, por não usa um pseudônimo?
LEANDRO: Dependendo do meu estado de humor, meus textos podem sofrer alterações, mas não deixa de ser eu mesmo, não vou inventar um nome para um outro eu que sou eu (risos).


VALDECK: Como foi a tua infância?
LEANDRO: Inquieta, posso afirmar que eu tive infância e agradeço a Deus e aos meus pais as palmadas que tomei.

VALDECK: Você é jovem, gasta mais tempo com diversão ou reserva um tempo para o trabalho artístico?
LEANDRO: Basta fazer sol que é fácil me encontrar na praia, gosto de águas calmas, então vou mais para Barra, Boa Viagem, Plataforma e Itacaranha, praias de Salvador.

VALDECK: Tem um texto que te deu muito prazer ao ver publicado? Quando foi e onde?
LEANDRO: O lugar que mais gosto de ver meus textos é em meu blog e cada vez que publico um texto lá sinto a mesma paixão.

VALDECK: Você tem outra atividade, além de escritor?
LEANDRO: Organizo o Projeto Fala Escritor, o Concurso Literário Ebenézer, sou bombeiro militar, marido, filho, irmão e amigo.
 
VALDECK: Você se preocupa em passar alguma mensagem através dos textos que cria? Qual?
LEANDRO: Em meus textos o leitor consegue sentir o mesmo que sinto quando escrevi, seja amor, revolta ou paixão.

VALDECK: Qual sua Religião?
LEANDRO: Cristianismo.

VALDECK: Quais seus planos como escritor?
LEANDRO: Ser respeitado como escritor e chegar a cem mil leituras em meu blog: www.malungupoeta.blogspot.com

(*) Valdeck Almeida de Jesus é escritor, poeta e editor, jornalista formado pela Faculdade da Cidade do Salvador. Autor do livro “Memorial do Inferno: A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden”, já traduzido para o inglês. Seus trabalhos são divulgados no site www.galinhapulando.com
Valdeck Almeida de Jesus
Enviado por Valdeck Almeida de Jesus em 16/12/2011
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