como um animal
deixa-me ír, sai da minha frente
deixa-me fazer o que é certo, chorar por ti
deixa-me andar como um macaco, gorila
de forma que não te veja
deixa-me andar á tua volta e volta, não fujas de mim
deixa-nos fazer tudo certo, da mesma forma
apenas em poucos caminhos, decorridos
deixa-me vir, o que farei sem ti
deixa de dizer que sou deusa, não nasci assim
deixa-me apenas desfolhar tua roupa e tira-me daqui
deixa-me remar com tuas mãos fortes, esta noite
deixa-me atracar no porto da tua foz
te deixo toda a minha pouca sorte, disfruta tudo em mim
te deixo agora com poucas palavras
vai ver se me encontras ali ...
deixa-te de deixar-me sózinha, não to pedi
deixo-te hoje, porque o amanhã nao o vi
[Entrevista com um amigo...de outra forma]