Jogo dos Presentes

Acho que vou me viciar em jogos, dizem que faz mal. Talvez eu vou começar a ter problemas aqui no Recanto quando eu for jogar apostando.

Nunca parei pra pensar em presentes, confesso que eu não defino relacionamento com as pessoas, só relacionamentos, se é inimigo, amigo, coleguinha, uma ficante, um rolo... não sei. Mas se eu começar a separar o joio do trigo, deve sair mais ou menos assim:

- Ao meu inimigo: Amor

- Ao meu oponente: Uma chance para uma revanche.

- Ao meu amigo: Liberdade

- Ao meu cliente: (No texto da Valéria Gurgel estava escrito 'a um cliente'. Bem, não pretendo dar presente a um cliente qualquer, vou dar presente aos meus pô) Daria um desconto bem dado.

- A todas as pessoas: Paz

- Para cada criança: Amor

- A mim mesmo: Difícil, mas no Natal passado me dei de presente um perfume, não sou menino comportado (O Papai Noel nunca mais passou na minha janela).

Quis dar ao meu inimigo amor porque só assim ele lá na frente vai distribuir amor pras pessoas. O oponente pra mim é o que faz a gente crescer, nosso melhor adversário sabe tanta coisa da gente, é quase divertido os embates e no final ele ainda te ajuda. Pensei em liberdade ao meu amigo pois só assim ele sobe, num precisa dum garoto enchendo o saco. Ao meu cliente só o desconto valeria algo, até mesmo oportunidades para negócios, não sei.A todas as pessoas só peço paz porque Amor está dentro de nós e é só a gente alimentar (ainda não sei o que ele come). Para cada criança eu ofereço Amor pra começar desde cedo a alimentar essa chama, no futuro ela vai transmitir para as outras pessoas. A mim mesmo: É, realmente não consegui me oferecer nada.

Depois que escrevi esse pequeno texto, reli a procura de erros grotescos. Me veio na cabeça: O presente que eu daria a mim mesmo era Força e Fé. Mas se pedir isso pra quem quer que seja, você não vai acordar e ter mais força (ou fé) mas aparecerão oportunidades para crescer a força ou a fé.

Apagaria esse texto e pediria Sabedoria para compreender esses nuances da vida.