Entrevista com: Luna Di Primo
BE: Qual o seu nome e como ele soa aos seus ouvidos?
R: Luna Di Primo. É uma música ao meus ouvidos.
BE: Se tivesse oportunidade, você o mudaria? Por quê?
R: Não.Não mudaria
BE: Pseudônimo adota ou adotaria?
R: Adotaria, caso fosse necessário.
BE: Faça sua breve biografia de 3 linhas no máximo.
R: Sou escritora e poetisa com trabalho publicado por toda a internet. Formação na área de Ciências Sociais e outras. Trabalhos efetivados nas áreas da Educação e Judiciário.
BE: Hobbies?
R: Investigação do efeito de extratos de plantas na pele e do aromas sobre bem estar físico e mental aplicáveis também através de cosméticos artesanais
BE: Como se deu o seu a sua paixão pela literatura?
R: A minha paixão é pela escrita em geral, mesmo antes de aprender a ler e escrever, acredito tê-la trazido comigo. A literatura é um afunilamento dessa paixão.
BE: Com qual estilo literário você mais se identifica?
R: Nunca me ative a essa questão. Mas, como diz meu amigo poeta, Jamaveira, eu me dou com todos os estilos.
BE: Por qual outra arte você se sente atraída, interage ou já atuou? Fale mais sobre este fato.
R: Já participei de várias situações entre estas: Teatro, dança e artes plásticas, porem em determinadas épocas, pois meu interesse advem de minha necessidade de saber, de conhecer e curiosidade sobre as coisas.
BE: De quais projetos literários você já participou?
R: Nenhum
BE: Poderia nos adiantar qual será o seu novo projeto literário?
R: Sou eterna estudante e exigente com qualidade e por isso estou me preparando para editar meus primeiros livros (romance, crônicas, poemas e contos) ou tudo junto...não decidi.
BE: Qual a sua relação com a música? Ouvinte, executante, compositor(a)?
R: Costumo me embrenhar em longas viagens como ouvinte e componho algumas letras
BE: Deixe uma breve mensagem para os nossos leitores.
R: A literatura é uma arte atrativa, mais fácil de falar a sua mensagem, porém, mais exigente, pois serão usadas as palavras. Qualquer texto que escreva, mesmo atendendo todas as regras da escrita correta, mas não consegue imprimir o sentimento ao escrevê-lo, terá um texto frio, sem emoção. Acontece bastante de lermos um texto e não obtermos a imagem e nem a emoção ou obtêm-se uma imagem porém não a emoção. A formação das duas tem que acontecer ao mesmo tempo. Muitas vezes as pessoas se prendem à língua culta e oferecem textos sem vida, mas isso não quer dizer que não temos que nos ater a isso, pelo contrário. Eu por exemplo não gosto muito de regras, mas se quero meu livro publicado ele terá que ser, no mínimo, publicável. Estética, gostando ou não devemos admitir que faz bem aos olhos e alegra o espírito. Portanto o texto deve estar livre de erros grosseiros como grafia deslocada (fora do lugar). Distribuição das palavras e muitos outros detalhes a serem observados, como o tipo de letra a ser usado. Depois de publicado releia seu seu texto que por mais revisado pode passar algum erro. Pontuação, antes faltar do que passar, atrapalha a formação de imagem, embaralha a mente e deixa o texto horrível. Pontuação correta deve ser usada em textos corridos, pois esses assim exigem, para se ter o sentido correto, poesia nem tanto, pois agem no cérebro naturalmente. No mais, não faça poesia por fazer, porque estudou ou estuda literatura ou é formado em línguas, isso não fará de você um poeta ou escritor, tenha antes de tudo o espírito destes, é isso que o fará ser bem lido. Eu conheço poetas e escritores que mal sabem ler e escrever, mas narram uma história para um livro inteiro. O que fazem? Contratam serviços de escrita e revisão, lembram do escrevedores de cartas, quando o povo era menos alfabetizado? Espero que entendam a complexidade que estou a publicizar. Não estou dizendo que não temos que nos importar em não saber, pelo contrário, eu sou eterna estudante como já disse. Estou dizendo que não somos obrigados a saber tudo, até porque isso não existe, digo que se você tem o equilíbrio para criar, organizar idéias, estabelecer parâmetros, tem a poesia no sangue e na mente e principalmente amor no seu interior, na sua alma. Então não se acanhe, vá em frente que o resto é ajeitável. O importante é se reconhecer.