Musicoterapia ajuda crianças a se concentrar melhor

A utilização de musica nas salas de aula auxilia na concentração e reciocinio

A musicoterapia é uma terapia alternativa que vem ganhando cada dia mais espaço no Brasil e tornando-se parte da rotina de médicos, professores e psicólogos. De acordo com a World Federation of Music Therapy (Federação Mundial de Musicoterapia) 7% das escolas de ensino médio do mundo usam a música em sala de aula para melhor desenvolvimento e concentração dos alunos.

De acordo com a musicoterapeuta, Heloísa Andrade, de Curitiba - PR, a musicoterapia não só faz o induviduo alcançar melhor qualidade de vida, mas também busca ajuda-lo na superação de traumas, dificuldades fisicas e emocionais. "Para as crianças em processo de aprendizagem é ainda mais importante", diz Heloísa. Segundo ela, a musicoterapia possui poderes ainda mais eficientes quando não é estritamente necessaria, ou seja, usada como forma de concentração e relaxamento em salas de aula.

A professora de ensino médio, Laura Letícia dos Santos, diz que a utilização da música classica na sua aula melhorou 90% a concentração e o raciocinio de seus alunos. "Eu ensino um aluno autista e ele tinha dificuldades enormes para acompanhar os outros estudantes", diz ela. "Até que um dia recebi o conselho de uma musicoterapeuta e resolvi começar a aula tocando Mozart. Funcionou perfeitamente", afirma a professora.

"A musica clássica é a mais indicada em casos para melhorar a concentração", diz Heloísa. De acordo com ela, músicas como as de Beethoven, Mozart, Chopin, Bach, entre outros, aumentam a frequência do campo vibracional do corpo humano, dando a sensação de felicidade e tranquilidade.

O tratamento de musicoterapia também auxilia no tratamento de doenças como o cancêr e a asma. Ajuda a curar a gagueira, dislexia, hiperatividade; juntamente com doenças psicológicas mais graves como a depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia, anorexia, bulimia, síndrome do pânico, síndromes maníacas, etc. "A utilização da música nas escolas a fim de melhorar a concentração e temperamento dos alunos, não só ajuda em seu desempenho acadêmico mas previne outras tantas doenças que essas crianças poderiam ter", afirma Heloísa.

Andressa Rogoski e Sarah Bevilaqua