ENTREVISTA DA ESCRITORA MIRIAM SALES AO JORNAL “A TARDE”
REVISTA MUITO
TUDO PELA LITERATURA
Aos 67 anos, a escritora baiana batalha em todas as frentes possíveis pela divulgação de seus trabalhos, seja em blogs (administra três) ou participando de feiras e festas literárias pelo País. Este ano, ela participou da Flip e da Bienal de Minas
Texto KÁTIA BORG.E5 kborges@grupoatarde.com.br
Foto MARCO AURELIO MARTIN5 mmartins@grupoatarde.com.br
Como você, que possui três blogs, administra seus leitores virtuais?
Comecei escrevendo nos sites literários e passei a ter voz e rosto. A partir daí, fui convidada para antologias, e os livros vieram como consequência. Vendi e vendo muito pela web. Hoje, tenho cerca de 850 mil leitores virtuais.
Como tem sido feita a distribuição dos livros?
Essa é uma prova de fogo. As editoras pequenas não dão sustentação e a grande mídia (com raríssimas exceções) não enxerga os novos autores. No meu caso, fui à luta. Além da divulgação nos blogs e sites, procurei livrarias confiáveis e apresentei o meu trabalho.
Em seu novo livro, A Bahia de Outrora, você alinhava suas recordações às pesquisas. Como foi o processo?
Desde cedo, comecei a pesquisar costumes, crenças, culinária ... Fiz estudos nos livros de Manoel Querino e Gilberto Freyre, além de consultar jornais e me valer das minhas lembranças.
Como você foi fisgada pela literatura?
Fui uma grande leitora desde criancinha. Acho que para ser um bom escritor tem que ser um ávido leitor. O escritor é, antes de tudo, um observador.
Você participa de eventos literários em todo o País. Qual o espaço do autor baiano?
Anos atrás, uma escritora baiana esteve em São Paulo para editar o seu livro e lhe perguntaram:"A literatura baiana existe?". Hoje, estamos mostrando que sim, que a literatura baiana existe. A Bienal de Minas, por exemplo, foi muito útil para a divulgação e aceitação dos nossos autores. Em Paraty, este ano, fui sozinha, com 20 exemplares do meu livro. Vendi todos.
O que anda escrevendo?
Tenho pronto um romance de costumes, As
Filhas do General, um livro de contos, e estou trabalhando ainda num livro de adágios e provérbios populares.
Livros Publicados:
Textos Seletos(2008) Maktub(2009) Contos e Causos (2009) A Bahia de Outrora(2010)
*Muitos dos meus amigos e leitores não tiveram acesso à esta entrevista.Prometi-lhes colocá-la num dos meus sites.
Promessa cumprida,galera!
Resta-me agradecer ao próprio Jornal,o maior e mais importante do Norte/ Nordeste ,especialmente aos editores da Revista por abrir espaço para a Literatura Baiana.
E,"last but not least" aos inúmeros,amigos,colegas e leitores que me enviaram belissimas mensagens.
Muitos beijos e votos de sucesso à todos.
REVISTA MUITO
TUDO PELA LITERATURA
Aos 67 anos, a escritora baiana batalha em todas as frentes possíveis pela divulgação de seus trabalhos, seja em blogs (administra três) ou participando de feiras e festas literárias pelo País. Este ano, ela participou da Flip e da Bienal de Minas
Texto KÁTIA BORG.E5 kborges@grupoatarde.com.br
Foto MARCO AURELIO MARTIN5 mmartins@grupoatarde.com.br
Como você, que possui três blogs, administra seus leitores virtuais?
Comecei escrevendo nos sites literários e passei a ter voz e rosto. A partir daí, fui convidada para antologias, e os livros vieram como consequência. Vendi e vendo muito pela web. Hoje, tenho cerca de 850 mil leitores virtuais.
Como tem sido feita a distribuição dos livros?
Essa é uma prova de fogo. As editoras pequenas não dão sustentação e a grande mídia (com raríssimas exceções) não enxerga os novos autores. No meu caso, fui à luta. Além da divulgação nos blogs e sites, procurei livrarias confiáveis e apresentei o meu trabalho.
Em seu novo livro, A Bahia de Outrora, você alinhava suas recordações às pesquisas. Como foi o processo?
Desde cedo, comecei a pesquisar costumes, crenças, culinária ... Fiz estudos nos livros de Manoel Querino e Gilberto Freyre, além de consultar jornais e me valer das minhas lembranças.
Como você foi fisgada pela literatura?
Fui uma grande leitora desde criancinha. Acho que para ser um bom escritor tem que ser um ávido leitor. O escritor é, antes de tudo, um observador.
Você participa de eventos literários em todo o País. Qual o espaço do autor baiano?
Anos atrás, uma escritora baiana esteve em São Paulo para editar o seu livro e lhe perguntaram:"A literatura baiana existe?". Hoje, estamos mostrando que sim, que a literatura baiana existe. A Bienal de Minas, por exemplo, foi muito útil para a divulgação e aceitação dos nossos autores. Em Paraty, este ano, fui sozinha, com 20 exemplares do meu livro. Vendi todos.
O que anda escrevendo?
Tenho pronto um romance de costumes, As
Filhas do General, um livro de contos, e estou trabalhando ainda num livro de adágios e provérbios populares.
Livros Publicados:
Textos Seletos(2008) Maktub(2009) Contos e Causos (2009) A Bahia de Outrora(2010)
*Muitos dos meus amigos e leitores não tiveram acesso à esta entrevista.Prometi-lhes colocá-la num dos meus sites.
Promessa cumprida,galera!
Resta-me agradecer ao próprio Jornal,o maior e mais importante do Norte/ Nordeste ,especialmente aos editores da Revista por abrir espaço para a Literatura Baiana.
E,"last but not least" aos inúmeros,amigos,colegas e leitores que me enviaram belissimas mensagens.
Muitos beijos e votos de sucesso à todos.