ENTREVISTA COM JIMMY [MATANZA]
1-Qual a maior mudança entra o “Terror de Deshville (Demo) de 1998 para o “MTV Apresenta Matanza” de 2008?
“Estou muito mais velho! Só me f, cada show me f mais. É brincadeira! Rolou muita coisa, na verdade é o que não mudou. A gente continua se divertindo muito em fazer show. É o mais maneiro.”
2-Sempre com as mesmas letras.
“Sempre a mesma m. A gente não sabe fazer outra coisa, só sabemos fazer isso.”
3-E de onde vem essa tanta inspiração?
“Se você pensar bem, é uma falta de inspiração. A gente só sabe falar essas m. É só o que a gente sabe falar mesmo, a gente acha maneiro.”
4-Em relação ao cenário do Rock Nacional, qual a sua opinião?
“Acho que tem cenários e cenários né. O Matanza, por exemplo, faz noventa shows por ano e em quase todo o Brasil, em vários lugares, maior galera em qualquer lugar, vê um monte de coisa acontecendo, lugares legais, não vejo problema não.”
5-E sobre a internet, é a favor ou contra?
“Cara, olha só, há internet e internet né. Tem internet que pede para o cara acessar a banda, que é o c, tem também o cara que é fã pra c e não tem o disco, não tem condições de ter o disco, meio que indiferente pra gente, o que importa mesmo pra gente é fazer o show, o que a gente tem vontade de fazer, a gente gosta de gravar o disco. A gente tem muito cuidado em gravar o disco, ai eu vejo, por exemplo, as versões em mp3 pela internet são horrorosas, mp3 muito ruins. A gente teve um trabalho fdp pra gravar aquele disco para ficar bonitinho e realmente soa muito mal essa coisa toda, mas ai eu não posso fazer nada.”
5-Finalizando, uma palavra para os fãs.
“Ai fãs, Matanza é essa merda ai mesmo, se gosto gostou, se não gostou p no seu c.”
Entrevista feita com o vocalista do Matanza, Jimmy, no evento da Juicebox.