Lebensessenz

LEBENSESSENZ

Dezembro/2010.

Newton Schner Jr.

Meu amigo Lohmann fez-me um convite muito especial: elaborar perguntas que eu mesmo pudesse responder, acerca do projeto Lebensessenz. Tomado por outras atividades, levei certo tempo para que, enfim, durante uma viagem, eu desse início a algo que eu conseguisse expressar melhor a minha fala: um texto a respeito.

Muitas vezes somos tomados pelo impulso de criar algo, sem que estejamos a desejar no entanto, dar continuidade a essa criação. Existem momentos em que nós nos queremos servir da arte apenas como um refúgio temporário, instantâneo. Assim ocorreu comigo.

No inverno de 2003, em uma noite, eu improvisava notas em um teclado que havia ganhado durante a infância. Gravava, naquele instante, minha primeira demo. Não era algo que eu pretendia dar continuidade. Era apenas a expressão de um sentimento, em uma noite de solidão. Assim, chamei o projeto de Lebensessenz, pois era aquela composição a vida de um momento meu – parte de uma essência de vida. Criava o meu primeiro trabalho, de nome "Einsamkeit, Hass und Dunkelheit sind meine Lebensessenz" (Solidão, ódio e escuridão são a essência da minha vida). Eram estes os componentes dos meus dezessete anos de idade, quando eu dava os meus primeiros passos com a música. Na época, cheguei a gravar, também em cassete, algumas outras composições. Misteriosamente, durante uma madrugada de insônia, eu as encontrei destruídas, no corredor de casa. Nunca mais consegui ouvi-las.

Um ano depois, eu decidia gravar meu próximo trabalho - o primeiro em piano. Inspirado por dias desolados, acolhia-me as leituras a respeito da Antártica, o continente gelado. Em uma noite, gravei quatro músicas. Sem computador, nem contando com quaisquer outros recursos, registrei-as através de uma câmera de vídeo colocada sobre o piano. Todas foram praticamente compostas e gravadas ao mesmo tempo, em momentos de inspiração. Este trabalho levou o nome de "Terra Nullis" ou "Terra de ninguém" em latim.

Ainda em 2004, eu gravava um outro trabalho: "Wenn der Wald zum Traum wird" (Quando a floresta se transfigura em sonho), com uma única música que ultrapassa os 20 minutos. Foi feita com os mesmos recursos parcos. A arte gráfica era primitiva, contendo um desenho no qual eu havia tentado retratar um lugar imaginário. Na posteridade, o encarte foi refeito. No mesmo ano, outras composições foram gravadas sob o mesmo método, mas, por novos problemas com fitas, todas foram perdidas.

Desde então, o projeto passou a ser composto exclusivamente com o piano que, para minha sorte, me era possível ter em casa. Cabe aqui fazer um pequeno retrocesso. Quando pequeno, recebi algumas poucas lições de piano. Eu as aprendi com o meu pai. Nós não morávamos juntos. Eu o visitava aos fins de semana. Ele fora um músico fabuloso, segundo o que me foi dito. Aprendera boa parte das teorias durante sua carreira militar, pois chegou ao cargo de Major. Mas eu, naquela época, não desejava tocar ou aprender qualquer instrumento. Tinha preferência por jogos eletrônicos ou quaisquer outras distrações. Retratei algo, neste sentido, em uma carta a uma amiga, professora, que fora grande amiga no meu pai:

Feliz ou infelizmente, meu pai não chegou a me ver melhorar no piano. Ele, devido à sua formação musical, exigia que eu aprendesse a tocar através do método mais correto, ou seja, lendo partituras, praticando exercícios e, sobretudo, reproduzindo obras de grandes compositores. Quando ele procurou me ensinar, eu era novo demais e preferia me ocupar com outras atividades – a música ainda não fazia muito sentido para mim. Depois de velho, quis que ele me ensinasse, mas, por algum motivo que desconheço, ele não se mostrou muito disposto. Fui aprendendo, como disse, por conta própria. Ainda hoje peco, no sentido de não ter aprendido a ler partituras; contudo, bem o sei as circunstâncias que me fizeram criar cada melodia que a senhora poderá ouvir. Ele sempre se mostrou bastante silencioso para com o que eu fazia. Isso, no começo, me corroia, mas com o tempo eu me acostumei. [Contudo], lembro-me que a última música minha que ele ouviu, do corredor de casa, foi “Der Walzer von Lotte” (A Valsa de Carlota), primeira faixa do CD “Die letzten Momente von Werther” (Os últimos momentos de Werther”. De modo silencioso, disse à minha mãe que minhas músicas estavam bonitas.

Em uma noite (o leitor irá notar que, em grande parte, minhas composições nascem de momentos noturnos), no ano de 2005, eu dava início a um novo trabalho. Foram-me necessárias apenas algumas horas, para que tudo estivesse finalizado. Agora, fazia-o com o uso de um computador. "Der Abend des Abschieds" (A noite da despedida). Como pano de fundo, saudades, paixões platônicas e a junção de dois belos poemas: "A noite", de Joseph Eichendorff, e "Despedida" de Emmanuel Geibel. Nesta época, eu também tomava o primeiro contato com "Os sofrimentos do jovem Werther", de Johann Wolfgang von Goethe. Tal trabalho fora lançado na Alemanha, pelos selos Dunkelheit e Nebelhain Kunstschmiede. A arte gráfica fora feita a partir de uma pintura do romântico Caspar David Friedrich, com o qual eu ilustraria mais outros dois trabalhos.

A noite:

Cala-se a ruidosa alegria dos homens:

Como no encanto dos sonhos,

Murmura a terra

A todas as árvores

O que apenas os corações percebem

Velhos tempos, suaves tristezas,

E nos ferem, como luzes na tempestade,

Leves arrepios da lembrança.

Despedida:

Adeus, e longe o pranto! Um beijo ainda,

Ainda uma saúde... Adeus, querida!

Se já gozamos dias tão serenos,

Serena também seja a despedida.

Repara, quando o grou ergue o seu vôo

E das terras do Sul vai à procura,

Do Norte uma saudade o acompanha

Esperando da volta ainda a ventura.

Assim também da nossa breve dita

Brilhe sempre na alma nossa a lembrança

Recordações leais são áureas pontes

Mediando entre a presença e a distância.

Segui adiante. O piano passava a ser o instrumento da minha expressão. No ano próximo, gravava o meu "Le besoin perpetuel" (A carência incessante). Embora eu não concorde, ainda ouço algumas pessoas dizerem ser ele o meu melhor trabalho. Quatro composições gravadas em três dias, sob efeito de intensas emoções. Trata-se de um trabalho obscuro e, de certo modo, inclinado para a solidão. Na capa, uma bela pintura de Caspar David Friedrich. Pela primeira vez, incorpora-se a fala de Werther no encarte, como se este me fosse um pano de fundo. Na época, nascem os primeiros rabiscos de um romance que eu viria a escrever, do qual, hoje, tenho apenas fragmentos, pois sua única cópia foi entregue a uma pessoa em especial. Ainda em 2006, era lançado "Das Drama der Einsamkeit" (O drama da solidão). Sonhos em forma de música. Quatro longas composições, sendo a última uma referência a um belo romance de campo francês. Com sorte, me foi possível ser lançado no formato cassete, através do selo After Many Funerals, da Bulgária. Pela amplitude da distribuição feita, o projeto passou a ser mais conhecido. O lançamento deste trabalho foi um marco na história do projeto.

Em 2007, duas grandes obras foram compostas e lançadas: "Die Räuber" (Os bandoleiros) e "Die letzten Momente von Werther" (Os últimos momentos de Werther. A primeira é composta de sete músicas. Nem todas seguem o mesmo padrão, justamente por serem referências a determinados momentos da grandiosa obra de Friedrich von Schiller, que leva o mesmo título. A segunda, três faixas longas, com base no já referido romance de Goethe.

Especificamente sobre "Die Räuber", faço aqui um pequeno comentário introdutório, sobre cada uma das músicas. "Der Brief" (A carta), que abre o trabalho, faz referência a um momento que antecede a obra. Nele, Karl redige uma carta, pedindo perdão ao seu pai. "Karls Traum" (O sonho de Carlos) segue. Retrata o sonho de Karl, que ansiava por uma resposta do seu pai. É uma composição rápida, incomum ao meu trabalho, mas retrata um momento que não poderia ser expressado de outra forma. O romance segue. Franz, irmão de Karl, apanha a carta e com ciúmes, ele a altera. Lê ao pai, de modo como se Karl estivesse o amaldiçoando. Franz produz uma nova carta e envia a Karl, em nome do pai, como se este o amaldiçoasse da mesma forma. Karl recebe a notícia e, amargurado, no desespero, se juntar a um grupo de bandoleiros que apesar de se proporem a combater as injustiças do mundo, acabou por disseminar o caos entre os povos. No desenvolver da história, Karl descobre que seu pai fora feito prisioneiro de Franz, em seu castelo, e que as cartas haviam sido adulteradas. Daí, a terceira faixa: "Die Entdeckung" ou "A descoberta". Karl junta os bandoleiros seus, pois é agora um líder, e vai em direção ao castelo de sua família. Lá, ele liberta o pai. Hermann, membro de seu grupo, recebe uma missão honrosa: matar Franz, para que vingasse, assim, o sofrimento ao pai. Mas Franz, quando percebe não ter escolhas, acaba por se suicidar. Vem disto a próxima faixa: "Der Selbstmord von Franz" (O suicídio de Franz). Impressionante é que tempos depois, uma amiga holandesa dizia ter tido um avô, de mesmo nome, que também cometera suicídio, tendo dito à sua mulher, pela última vez: "Se eu perceber que os russos poderão me capturar, você nunca mais irá me ver". Após todas as destruições, Karl, agora, pensa em deixar o bando. Mas este o impede. Pensou em voltar ao seio de sua amada, Amelie, mas foi lembrado do juramento de fidelidade que fizera aos seus homens. Deste modo, o grupo o pressiona. Vê-se obrigado a assassiná-la. Surge, assim, "Amelies Abschied" ou "A despedida de Amélia". E, finalmente, quando Karl decide, após tudo, entregar-se à polícia, quando o grupo também é desfeito, chega-se ao término do album com "Eine romantische Tragödie" (Uma tragédia romântica). As pinturas deste trabalho são de autoria desconhecida, que foram retiradas de um livro emprestado pelo meu amigo Giovanni. Tal obra fora recentemente lançada na Rússia, pelo selo Valgriind.

"Die letzten Momente von Werther" compõe-se de três partes. Este trabalho se situa nos momentos finais desse clássico escrito por Goethe. "Der Walzer von Lotte" (A valsa de Carlota) remete à valsa, dançada em uma noite de tempestade, por Werther e Lotte. É, agora, um momento de lembrança para ele, pois foi o primeiro contato mais intenso que tivera com a moça. Desta composição, relembro ter ouvido elogios do meu pai. Quando depois de adulto, desejei retornar ao piano. Pedi-lhe que me ajudasse em alguns exercícios, mas ele parecia pouco indisposto, talvez por pensar que iria ocorrer a mesma situação que experienciara quando eu ainda era uma criança. Mas, quem sabe, ao rejeitar a ajuda, ele quis me incentivar a seguir meu próprio caminho. Quando digo que esta composição foi elogiada, isto se deve ao fato de que antes, o mesmo não ocorria. Antes, eu me perguntava: "Por que? Por que ele sequer comenta algo a respeito?", quando eu o tirava de seu consultório e pedia-lhe para ouvir o que eu havia acabado de criar. Mas, hoje, tempos depois, eu não apenas o compreendo, como percebi que seu silêncio de outrora teve um papel fundamental nas minhas composições. Ele apenas se referiu a "Der Walzer von Lotte" como "bonita", mas me foi o suficiente, pois, no mesmo ano em que eu o perdia, havia ouvido, ao menos, um elogio seu. "Die letzten Momente von Werther" (Os últimos momentos de Werther) é a segunda faixa. Já sentado sobre a beirada da cama, Werther bebe vinho, reflete e chora. Albert, que o havia emprestado a arma, mal sabia o destino que ela reservaria a Werther, o qual amava tanto sua mulher, Lotte. Sobre a música, pode-se dizer que é lenta, de melodias tocantes. Fora feita, em alguns aspectos, sob inspiração de "Moonlight Sonata", de Beethoven. Em seguida, "Ashen eines Zerstörten Traumes" (Cinzas de um sonho destruído). Composição que expressa certo mistério. O parágrafo a seguir expressa sua idéia:

"Um vizinho viu o clarão da pólvora e ouviu o tiro, mas como tudo ficou em silêncio depois disso, não deu maior atenção ao caso. De manhã, por volta das seis, o criado entrou no quarto com a lamparina nas mãos. Encontrou seu senhor prostrado ao chão, a pistola e sangue. Chamou-o, levantou-o, e nada de resposta (...). Morreu ao meio-dia. A presença do bailio e as providências que ele tomou evitaram uma aglomeração maior das pessoas. À noite, às onze, fê-lo enterrar no lugar que ele havia escolhido. O velho e os filhos seguiram o corpo. Albert não teve forças. Temia-se pela vida de Lotte. Foi carregado por operários. Nenhum sacerdote o acompanhou".

Um ano depois, duas compilações eram lançadas. A segunda parte, em especial, é composta basicamente de introduções e interlúdios, feitas para outras bandas; Ainda no mesmo ano, era composto "Tu deorum hominumque tyranne Amor!" (Tu, amor, tirano de deuses e homens). Dez faixas de uma música de piano profundamente melancólica e introspectiva. Cada composição retrata um momento especial em minha vida. Tempos difíceis. Fora o término de dois relacionamentos e o nascimento de minha filha. O texto que acompanha o CD, lançado independente e relançado pelos selos Dunkelheit e Self Mutilation Services diz a respeito das entrelinhas deste trabalho:

“’Tu, deorum hominumque tyranne, Amor!’, que em latim significa ‘Tu, amor, tirano de deuses e homens!’ foi uma expressão imortalizada por Schopenhauer, podendo ser encontrada em seu célebre “Metafísica do amor”. Acreditei ser esta uma expressão insubstituível a toda a forma de aprendizado que estive em contato durante a composição deste trabalho. É ele um resultado de experiências pessoais que vivenciei no ano de 2008, tendo como foco o término de meus dois últimos relacionamentos. Escrito com muita sinceridade, todas as suas músicas nasceram em diferentes épocas, sob o efeito de diferentes circunstâncias. Esboçam momentos alegres, melancólicos, tristes, sonhadores e, sobretudo, solitários, ainda que por vezes eu estivesse junto de outrem. Fiz da arte, ou ao menos tentei com a simplicidade que me acompanha, uma ponte que me permitiu expressar os extremos pelos quais minha sensibilidade esteve susceptível. E como se ainda não me desse conta, vejo-me novamente só. Hoje, sem ambas aquelas por quem me dediquei, sinto como se, por fim, restassem apenas lembranças. Dentre inúmeras cartas e fotos, em meio a uma infinidade de objetos que colecionei ao longo destas histórias, entre escombros de coisas que não deram certo, encontram-se estas músicas – são elas as mais fiéis testemunhas de momentos que jazem no passado. Junto da solidão e preso à arte, percebo que diante de tudo o que vivenciei, este trabalho significa simplesmente um grande aprendizado”.

Em 2009, muitas composições foram criadas. No entanto, um só álbum foi inteiramente composto e gravado: "Dein Leben war für mich ein Beispiel" (Sua vida foi um exemplo para mim). Trata-se de um album em homenagem ao meu pai. A cada dia que se passa, sinto um compromisso maior em manter sua memória viva. Cada uma das músicas expressa momentos diferentes de sua vida e, principalmente, minha relação consigo. No mesmo ano, foram compostas outras músicas como "Traum und Schuld" e "Days of voluntary exile", sendo a última uma referência a meu segundo trabalho escrito: "Dias de exílio voluntário". Também é do ano de 2009 o terceiro trabalho escrito, que reúne ensaios e contos meus, sem um assunto ou foco específico.

Na medida em que me é possível, tenho feito a divulgação através da Internet e de algumas livrarias, onde disponibilizo meus trabalhos. Também muitos amigos bondosos, e mesmo pessoas que desconheço, estão me ajudando, recomendando minhas músicas a pessoas próximas. Para 2010, tenho vários planos. A criação de dois novos álbuns é um deles. O outro, a elaboração de um trabalho em conjunto, com minha amiga e poetisa Luciana Rocha. E, quem sabe, algum evento em que eu possa participar.

Cabe-me aqui, também, fazer uma pequena reflexão sobre os meus métodos de composição. Dias atrás, uma bela moça americana me escrevia. Dizia admirar o que faço, tendo dito sentir a melancolia das minhas músicas. "Espero", completou ela, "que um dia eu possa tocar tão bem quanto você". Eu a agradeci, de coração, pelas palavras. Disse-lhe que, contudo, não havia segredos no que costumo fazer. Minhas composições são simples e, acredito, qualquer pessoa, com seis meses de prática, terá um desempenho melhor que o meu. A ela, disse que, talvez, minha única receita seja encarar o piano não como um simples instrumento. Como exemplo, contei que quando passo por situações difíceis ou dias felizes, eu o toco. Quando estou quieto, também, com todo o meu coração. Eu me abri com o piano, como talvez não o tivesse ou pudesse fazer com muitos dos meus amigos mais próximos. Há coisas que somente eu e ele sabemos, como, por exemplo, as circunstâncias em que determinadas composições nascem. Umas, foram feitas quase que em minutos. Outras, como que lentamente pinceladas, do mesmo modo que um quadro que apesar de simples, necessita de tempo e das cores ideais. E assim ocorre comigo. Escrevi músicas ao início, meio e fim de relacionamentos, na morte do meu pai, no nascimento da minha filha, sob efeito de cartas de amigos (as), leituras, filmes e assim por diante. Se há um segredo, este é o de manter-me próximo do supra-instrumento com o qual eu me abro. A técnica foi apenas um meio que me foi possível conseguir, para que eu aprimorasse minhas expressões. Portanto, não se deve desejar a técnica de um artista, mas a forma com que este se aplica. No meu caso, desejo que a moça não anseie pela minha técnica, mas por ser para ela, através do piano, o que eu fui para mim mesmo. É o que penso. A sinceridade e a simplicidade são os dois grandes componentes do que faço. Thoreau dizia:

"Há em certos livros uma espécie de naturalidade e verdade caseira, muito rara de descobrir e que, apesar disso, parece muito comum. Pode não haver nada de sublime num sentimento, nada de refinado em sua expressão; apenas conversa inconseqüente, de gente do interior... A simplicidade, num livro, é um mérito tão grande quanto numa casa, se o leitor lá quiser morar. É uma arte elevada, bem próxima da beleza. Alguns não têm senão esse mérito".

Isto não é tudo, mas o mínimo que poderia ser contado sobre o Lebensessenz, até o presente momento.

Para os interessados, deixo aqui meus endereços para contato e, além da página oficial do Lebensessenz, é possível checar alguns dos meus textos. Compõem-se eles da mesma simplicidade, mas expressam o que não me é possível alcançar com as teclas do piano. Há sempre um meio de se chegar à completude, através da arte.

Por fim, agradeço o convite daquilo que, inicialmente, seria uma entrevista, além da paciência pela longa espera. Também agradeço a todas as pessoas que têm apoiado meu trabalho, ouvindo e me enviando suas impressões a respeito do que faço. Para os interessados, sintam-se à vontade para trocar informações, discutir e filosofar.

Newton Schner Jr
Enviado por Newton Schner Jr em 13/01/2010
Código do texto: T2027774