WAGNER ROCHA, o poeta.

Uma pequena entrevista com Wagner Rocha que se prepara para publicar seu primeiro livro de poesias. Aguardem!!

Gabriella: Como você compõe o seu 'eu-lirico feminino'? O que seria isso na verdade? Seu lado feminino?

Wagner: Na verdade, o eu-lírico feminino tem a ver com a alma, e por ser alma, expresso minhas desilusões de forma feminina. Pode até ser visto dessa forma: lado feminino.

G: Como você enxergaria o mundo sem sua arte? Por exemplo, se você não tivesse seus textos como forma de escape, como reagiria com todos esses sentimentos e emoções internos e até mesmo sobre o mundo, estocadas dentro de você?

W: Estaria morto.

G: Como é criar sensações? Acredito que tem horas que poetas criam situações para escrever, ou estou errada?

W: Não entendi muito bem, mas você quis dizer dissimulação? Se for isso, como poeta digo: temos, sim, capacidade de criar situações para extrair a arte, mas não somos Deus. Apenas tiramos proveito das situações, mesmo que para isso tenhamos que criá-la, mas de forma dosada, pois não se pode brincar com sentimento de ninguém. "O que se planta se colhe".

G: Como tem sido a resposta dos leitores em seu blog? Já aconteceu de alguém te pedir para escrever alguma poesia?

W: Positiva. Muitos se identificam com os poemas. Já me pediram para escrever, mas não escrevi.

G: O que significa, para você, a publicação de seu livro de poesias?

W: Um sonho realizado.

G: Na sua opinião, o que tem acontecido com os poetas de hoje?

W: Tornaram-se capitalistas demais.

G: Como você lida com seus amores proibidos ou sentimentos que preferia não sentir?

W: Escrevo na segunda pessoa.

G: Você procura escrever seguindo alguma regra ou segue uma linha pessoal?

W: Pessoal, embora organize após compor, buscando sinônimos para melhor sonoridade.

G: Como você lida com as rimas?

W: Segue a anterior, ou seja, só depois de colocado no papel é que procuro palavras sinônimas para rimar.

G: Como você definiria Wagner Rocha? Justifique.

W: Louco, apaixonado pela vida, pela alma e pela mulher, que para mim é o que tem de mais próximo do imaterial.

G: Depois da publicação do livro de poesias, você pensa em escrever alguma estória?

W: Sim. Quem sabe uma parceria.

Conheça alguns de seus trabalhos em seu blog: