PEQUENA ENTREVISTA COM DUAS ESCRITORAS APAIXONANTES
E DOIS POEMAS DEDICADOS
Entrevistador: Edson Gonçalves Ferreira
Fernanda
Edson (entrevistador)
Claraluna
01) Como você, querida, se sente, hoje, completando mais uma primavera, quando nós, do Recanto das Letras, sabemos que vocês são flores que enfeitam as nossas vidas?
Claraluna: Puxa! Muito obrigada! Eu me sinto feliz e surpresa. E assim adjetivada, fico mais feliz ainda, obrigada mesmo. Esta entrevista é uma bela festa de amor. Que Deus o recompense por isso.
Fernanda: Quando chega a primavera, eu entro em clima de renovação: de propósitos, de esperança, de objetivos e, principalmente, de agradecimentos. Já trilhei muitos caminhos difíceis e me deparei com uma grande pedra, como poetou Drummond de Andrade. Considero que me encontro numa fase boa da vida ( a melhor idade?) e dela tento usufruir bons momentos. Não sou nenhuma rosa, mas fico muito feliz em ser uma humilde flor nesse Grande Jardim da Vida!
02) Quando e como surgiu, na vida de vocês, o gosto pela escrita
e este amor incomensurável para distribuir carinho, simpatia e
humanidade com suas ações e suas palavras fantásticas?
Claraluna: Eu descobri o gosto pela escrita ainda no Colégio Salesiano, lá em Mato Grosso. Eu escrevia longas cartas para minha família. Nelas, eu gostava de relatar tudo o que se passava comigo, embora as freiras censurassem. Não havia nada de mal nas cartas, mas era a regra do internato. Naquela mesma época, ensaiei algumas trovas, escrevi pequenos contos, enfim, escrever e cantar eras as coisas de que eu mais gostava de fazer. Acho que, sempre, gostei de ler e escrever.
Fernanda: Pela leitura, eu me lembro que, aos cinco anos, já tinha fascínio pelas letras. Como vim de família humilde e pobre houve uma grande lacuna em minha formação literária. Era raro meu contato com livros e contentava em ler revistinhas que comprava economizando tostões. Durante toda a minha vida escolar e profissional, eu me dediquei mais aos números e à leitura de poesias e contos. Tinha muita timidez em colocar no papel o que ditava meu coração. Através de um amigo, fui incentivada a escrever pequenas crônicas e nelas eu vou engatinhando paulatinamente. E todos os meus passos são pautados no direito que cada um tem de ser respeitado e amado.
03) Como é, Claraluna e Fernanda, a visão de vocês diante da riqueza do
Recanto das Letras e do amor que nos une através da Internet?
Claraluna: O Recanto foi o segundo site onde publiquei meus textos. Na verdade, eu vim para fazer uma brincadeira com a Mira Ira e com o Pedrinho Goltara, este último, meu colega na Usina de Letras. Foi por isso que adotei o pseudônimo “Claraluna”, eu, realmente, queria brincar com eles. Na Usina, não temos o hábito de comentar os colegas, lemos sim, mas quase nunca os comentamos. Então quando meus modestos textos começaram a ser comentados aqui, eu achei muito simpático, então fui ficando e descobrindo a cada dia novos amigos. Aqui eu me sinto bem, não posso prescindir da companhia querida de cada uma das amizades que, aqui, fiz. No Recanto, vemos o milagre da amizade sem toque, alguns, por opção, até sem rosto, mas nem por isso são menos queridos. É o milagre virtual mais real que existe.
Fernanda: Já participei de dois outros sites: Usina de Letras e Poesia Pura. A convite do amigo, hoje meu “padrinho”, Volnei Braga, vim residir aqui no Recanto das Letras. Timidamente, fui inserindo minhas pequeninas crônicas e os(as) amigos(as) foram me acolhendo, me incentivando e fui gostando cada vez mais. Hoje o Recanto virou um vício, um tremendo e gostoso vício onde me sinto bem com tanta gente amiga, culta, festeira, alegre e criativa! Já tive momentos muito tristes e encontrei aqui ombros amigos onde pude chorar as mágoas. Eu nunca poderia pensar que amigos virtuais pudessem se transformar em reais. Tive a imensa alegria de conhecer e poder abraçar a Malu, o Miguel, a Celina e a Ceres que fazem parte de minha vida. E muitos outros quero ainda ter comigo. Até já sonhei que brincava de rolar no chão com o Pedrinho, da Sônia Ortega!
04) Quais são as qualidades, no ponto de vista de vocês, para
alguém ser considerado um(a) grande escritor(a)?
Claraluna: Bem, depois que eu li e vi o sucesso que fez o livro “ A Sala de Visitas”, da catadora de papel, Carolina de Jesus, uma mulher apenas alfabetizada, meus conceitos sobre esse assunto caíram por terra: imagina que eu pensava que um escritor deveria ser quase um semideus, Mas quando vi que os grandes escritores se cercam de verdadeiras equipes que os auxiliam em tudo, como faz Umberto Eco e Paula Allende, que apenas compilam o que os integrantes das equipes pesquisam, deixei tudo de lado. Para mim, o bom escritor é aquele que passa arrepios de emoção, sem utilizar-se da ajuda de ninguém. Um bom escritor só precisa ter boas idéias e saber desenvolvê-las.
Fernanda: Leio e admiro escritores de fama internacional. Leio e admiro também ótimos escritores que estão ao meu lado e são anônimos para o mundo. Eu sou egoísta nesse meu pensar, mas considero grande escritor aquele que me fala ao coração, que me faz crescer, que se comunica comigo em sua escrita e, ampliando o horizonte, que consegue tudo isso ao maior número de pessoas possíveis.
05) Qual é o papel do(a) escritor(a) diante da crise na Educação,
considerando que, atualmente, a leitura não é algo essencial
principalmente na vida dos jovens?
Claraluna: O escritor é, também, pai ou mãe e, como qualquer chefe de família, deve incentivar a leitura entre os jovens. O escritor, involuntariamente, tem desprezado esse segmento da população. Acredito que faltam bons textos, temas do interesse do jovem. Acho que a linguagem empregada nesses livros também deve ser modernizada, de fácil compreensão. Sou favorável a que as escolas, abram espaço aos escritores, para que façam pequenas visitas às classes e, assim, possam
despertar o interesse do jovem. Por fim, parafraseando um escritor do qual não recordo o nome, eu declaro: O governo que investe na educação do país, não gasta dinheiro construindo presídios.
Fernanda: É uma tarefa muito difícil, mas sempre temos a esperança de dias melhores em que os jovens se interessem mais pela boa leitura, pelas artes literárias. Não “é de pequeno que se torce o pepino?” Lançar a semente é tarefa diária. É preciso investir nas crianças para que elas cresçam embasadas em seguros paradigmas. Criatividade e dinamismo sempre!
06) Desejando-lhes Feliz Aniversário, gostaria que vocês que, para nós
do Recanto das Letras são exemplo de vida e luz, deixassem um recado
para todos nós.
Claraluna: Obrigada, obrigada do fundo do meu coração. Esta entrevista foi a festa surpresa que há muito não tinha. Para os amigos eu deixo meu beijo e meu incentivo pra que continuem a lutar por seus sonhos. O Recanto é um celeiro farto de bons autores. Nem cabe aqui nomeá-los, pois eu poderia omitir algum nome e isto não seria justo. Obrigada meu Poeta Pardal e jornalista querido. Meu carinho especial a você. E como toda honra e toda glória pertencem ao Senhor, deixo aqui esta trova de louvor:
Uma grande Estrela clareava
A Terra com Sua Luz
Docemente me guiava
Era o meu Senhor Jesus.
Fernanda: Edson, nossa amizade já fez jubileu de ouro e, em público, faço-lhe os meus agradecimentos por tantos anos de bem-querer! E você está sendo o meu porta- voz para todos que aqui chegarem e nos der a honra de ler e conhecer o que me vai na alma. Obrigada, amigo conterrâneo. Tenho aqui muitas pessoas que me são caras, que me dão exemplos de coragem, de garra, de luta. Quero também deixar registrada a minha alegria em ser “irmã gêmea” no Recanto da grande Claraluna que conheci no site Usina de Letras. Ela me enfeitiçou primeiro pelas suas poesias infantis que é a minha grande paixão. Deixo a cada um o meu abraço agradecido e afirmo-lhes que tenho um coração de mãe que abriga a todos com um carinho muito grande e, agradecendo a vocês e a Deus, deixo uns versinhos:
Somos filhos bem amados
Do Pai Grande lá do Céu
Pra que ficar agitados
E ir para o beleléu?
Na mão Dele seguremos
Com muita fé e oração
E, em cada primavera, teremos
Festa em profusão!
Imagem de Santa Luzia
Lúcia
De Edson Gonçalves Ferreira
Para Fernanda Araújo
Assim como Deus inspirou a santa
Consagrou-te filha, esposa, mãe e amiga
Tudo o que perpassa de amor
E faz os nossos dias mais suaves
Só por saber que tu existes
És mulher e santa
Beatificada na sadia humanidade
Assumida por Ele até na Cruz.
Muitas felicidades, querida amiga Lúcia (Fernanda)
Salve 27.07.09
Imagem de Santa Clara
Santa Clara
De Edson Gonçalves Ferreira
Para Claraluna
De sandálias, percorro caminhos
Busco o lugar onde, como Santa Clara, abençoas
E consagras as palavras mais divinas
E fazes como Ele o milagre da multiplicação
Assim, como deve ser com as palavras amorosas
Capazes de saciar a fome de ternura de muitas pessoas
E, agora, sob o olhar da menina doce de Assis, tu estás
Florescendo nos jardins da vida
Como poetisa do amor incondicional
Esse que nos faz capaz de fazer milagres
Com versos singelos, mas que comovem até Deus.
Divinópolis, 27.09.09
Parabéns, Claraluna, pelo transcurso do seu aniversário.
“As grandes amizades estão escritas no céu
como os grandes amores”.
(Raíssa Maritain)
Salve, 27.09.09
E DOIS POEMAS DEDICADOS
Entrevistador: Edson Gonçalves Ferreira
Entrevistadas: Claraluna e Fernanda Araújo (aniversariantes)
Fernanda
Edson (entrevistador)
Claraluna
01) Como você, querida, se sente, hoje, completando mais uma primavera, quando nós, do Recanto das Letras, sabemos que vocês são flores que enfeitam as nossas vidas?
Claraluna: Puxa! Muito obrigada! Eu me sinto feliz e surpresa. E assim adjetivada, fico mais feliz ainda, obrigada mesmo. Esta entrevista é uma bela festa de amor. Que Deus o recompense por isso.
Fernanda: Quando chega a primavera, eu entro em clima de renovação: de propósitos, de esperança, de objetivos e, principalmente, de agradecimentos. Já trilhei muitos caminhos difíceis e me deparei com uma grande pedra, como poetou Drummond de Andrade. Considero que me encontro numa fase boa da vida ( a melhor idade?) e dela tento usufruir bons momentos. Não sou nenhuma rosa, mas fico muito feliz em ser uma humilde flor nesse Grande Jardim da Vida!
02) Quando e como surgiu, na vida de vocês, o gosto pela escrita
e este amor incomensurável para distribuir carinho, simpatia e
humanidade com suas ações e suas palavras fantásticas?
Claraluna: Eu descobri o gosto pela escrita ainda no Colégio Salesiano, lá em Mato Grosso. Eu escrevia longas cartas para minha família. Nelas, eu gostava de relatar tudo o que se passava comigo, embora as freiras censurassem. Não havia nada de mal nas cartas, mas era a regra do internato. Naquela mesma época, ensaiei algumas trovas, escrevi pequenos contos, enfim, escrever e cantar eras as coisas de que eu mais gostava de fazer. Acho que, sempre, gostei de ler e escrever.
Fernanda: Pela leitura, eu me lembro que, aos cinco anos, já tinha fascínio pelas letras. Como vim de família humilde e pobre houve uma grande lacuna em minha formação literária. Era raro meu contato com livros e contentava em ler revistinhas que comprava economizando tostões. Durante toda a minha vida escolar e profissional, eu me dediquei mais aos números e à leitura de poesias e contos. Tinha muita timidez em colocar no papel o que ditava meu coração. Através de um amigo, fui incentivada a escrever pequenas crônicas e nelas eu vou engatinhando paulatinamente. E todos os meus passos são pautados no direito que cada um tem de ser respeitado e amado.
03) Como é, Claraluna e Fernanda, a visão de vocês diante da riqueza do
Recanto das Letras e do amor que nos une através da Internet?
Claraluna: O Recanto foi o segundo site onde publiquei meus textos. Na verdade, eu vim para fazer uma brincadeira com a Mira Ira e com o Pedrinho Goltara, este último, meu colega na Usina de Letras. Foi por isso que adotei o pseudônimo “Claraluna”, eu, realmente, queria brincar com eles. Na Usina, não temos o hábito de comentar os colegas, lemos sim, mas quase nunca os comentamos. Então quando meus modestos textos começaram a ser comentados aqui, eu achei muito simpático, então fui ficando e descobrindo a cada dia novos amigos. Aqui eu me sinto bem, não posso prescindir da companhia querida de cada uma das amizades que, aqui, fiz. No Recanto, vemos o milagre da amizade sem toque, alguns, por opção, até sem rosto, mas nem por isso são menos queridos. É o milagre virtual mais real que existe.
Fernanda: Já participei de dois outros sites: Usina de Letras e Poesia Pura. A convite do amigo, hoje meu “padrinho”, Volnei Braga, vim residir aqui no Recanto das Letras. Timidamente, fui inserindo minhas pequeninas crônicas e os(as) amigos(as) foram me acolhendo, me incentivando e fui gostando cada vez mais. Hoje o Recanto virou um vício, um tremendo e gostoso vício onde me sinto bem com tanta gente amiga, culta, festeira, alegre e criativa! Já tive momentos muito tristes e encontrei aqui ombros amigos onde pude chorar as mágoas. Eu nunca poderia pensar que amigos virtuais pudessem se transformar em reais. Tive a imensa alegria de conhecer e poder abraçar a Malu, o Miguel, a Celina e a Ceres que fazem parte de minha vida. E muitos outros quero ainda ter comigo. Até já sonhei que brincava de rolar no chão com o Pedrinho, da Sônia Ortega!
04) Quais são as qualidades, no ponto de vista de vocês, para
alguém ser considerado um(a) grande escritor(a)?
Claraluna: Bem, depois que eu li e vi o sucesso que fez o livro “ A Sala de Visitas”, da catadora de papel, Carolina de Jesus, uma mulher apenas alfabetizada, meus conceitos sobre esse assunto caíram por terra: imagina que eu pensava que um escritor deveria ser quase um semideus, Mas quando vi que os grandes escritores se cercam de verdadeiras equipes que os auxiliam em tudo, como faz Umberto Eco e Paula Allende, que apenas compilam o que os integrantes das equipes pesquisam, deixei tudo de lado. Para mim, o bom escritor é aquele que passa arrepios de emoção, sem utilizar-se da ajuda de ninguém. Um bom escritor só precisa ter boas idéias e saber desenvolvê-las.
Fernanda: Leio e admiro escritores de fama internacional. Leio e admiro também ótimos escritores que estão ao meu lado e são anônimos para o mundo. Eu sou egoísta nesse meu pensar, mas considero grande escritor aquele que me fala ao coração, que me faz crescer, que se comunica comigo em sua escrita e, ampliando o horizonte, que consegue tudo isso ao maior número de pessoas possíveis.
05) Qual é o papel do(a) escritor(a) diante da crise na Educação,
considerando que, atualmente, a leitura não é algo essencial
principalmente na vida dos jovens?
Claraluna: O escritor é, também, pai ou mãe e, como qualquer chefe de família, deve incentivar a leitura entre os jovens. O escritor, involuntariamente, tem desprezado esse segmento da população. Acredito que faltam bons textos, temas do interesse do jovem. Acho que a linguagem empregada nesses livros também deve ser modernizada, de fácil compreensão. Sou favorável a que as escolas, abram espaço aos escritores, para que façam pequenas visitas às classes e, assim, possam
despertar o interesse do jovem. Por fim, parafraseando um escritor do qual não recordo o nome, eu declaro: O governo que investe na educação do país, não gasta dinheiro construindo presídios.
Fernanda: É uma tarefa muito difícil, mas sempre temos a esperança de dias melhores em que os jovens se interessem mais pela boa leitura, pelas artes literárias. Não “é de pequeno que se torce o pepino?” Lançar a semente é tarefa diária. É preciso investir nas crianças para que elas cresçam embasadas em seguros paradigmas. Criatividade e dinamismo sempre!
06) Desejando-lhes Feliz Aniversário, gostaria que vocês que, para nós
do Recanto das Letras são exemplo de vida e luz, deixassem um recado
para todos nós.
Claraluna: Obrigada, obrigada do fundo do meu coração. Esta entrevista foi a festa surpresa que há muito não tinha. Para os amigos eu deixo meu beijo e meu incentivo pra que continuem a lutar por seus sonhos. O Recanto é um celeiro farto de bons autores. Nem cabe aqui nomeá-los, pois eu poderia omitir algum nome e isto não seria justo. Obrigada meu Poeta Pardal e jornalista querido. Meu carinho especial a você. E como toda honra e toda glória pertencem ao Senhor, deixo aqui esta trova de louvor:
Uma grande Estrela clareava
A Terra com Sua Luz
Docemente me guiava
Era o meu Senhor Jesus.
Fernanda: Edson, nossa amizade já fez jubileu de ouro e, em público, faço-lhe os meus agradecimentos por tantos anos de bem-querer! E você está sendo o meu porta- voz para todos que aqui chegarem e nos der a honra de ler e conhecer o que me vai na alma. Obrigada, amigo conterrâneo. Tenho aqui muitas pessoas que me são caras, que me dão exemplos de coragem, de garra, de luta. Quero também deixar registrada a minha alegria em ser “irmã gêmea” no Recanto da grande Claraluna que conheci no site Usina de Letras. Ela me enfeitiçou primeiro pelas suas poesias infantis que é a minha grande paixão. Deixo a cada um o meu abraço agradecido e afirmo-lhes que tenho um coração de mãe que abriga a todos com um carinho muito grande e, agradecendo a vocês e a Deus, deixo uns versinhos:
Somos filhos bem amados
Do Pai Grande lá do Céu
Pra que ficar agitados
E ir para o beleléu?
Na mão Dele seguremos
Com muita fé e oração
E, em cada primavera, teremos
Festa em profusão!
Imagem de Santa Luzia
Lúcia
De Edson Gonçalves Ferreira
Para Fernanda Araújo
Assim como Deus inspirou a santa
Consagrou-te filha, esposa, mãe e amiga
Tudo o que perpassa de amor
E faz os nossos dias mais suaves
Só por saber que tu existes
És mulher e santa
Beatificada na sadia humanidade
Assumida por Ele até na Cruz.
Muitas felicidades, querida amiga Lúcia (Fernanda)
Salve 27.07.09
Imagem de Santa Clara
Santa Clara
De Edson Gonçalves Ferreira
Para Claraluna
De sandálias, percorro caminhos
Busco o lugar onde, como Santa Clara, abençoas
E consagras as palavras mais divinas
E fazes como Ele o milagre da multiplicação
Assim, como deve ser com as palavras amorosas
Capazes de saciar a fome de ternura de muitas pessoas
E, agora, sob o olhar da menina doce de Assis, tu estás
Florescendo nos jardins da vida
Como poetisa do amor incondicional
Esse que nos faz capaz de fazer milagres
Com versos singelos, mas que comovem até Deus.
Divinópolis, 27.09.09
Parabéns, Claraluna, pelo transcurso do seu aniversário.
“As grandes amizades estão escritas no céu
como os grandes amores”.
(Raíssa Maritain)
Salve, 27.09.09