ENTREVISTA
Entrevistada: Prof.ª Dr.ª Tânia Pellegrini da Universidade Federal de São Carlos.
Como os discursos literários dos séculos XX e XXI têm
produzido sentidos que influenciam as concepções
identitárias de uma nação?
Pensando especificamente na literatura brasileira, em primeiro lugar é necessário definir períodos, pois em cada um deles a produção de sentidos se configura de maneiras diferentes. É impossível pensar, por exemplo, que a literatura produzida na primeira metade do século se articule às questões identitárias do mesmo modo que a da segunda metade desse mesmo século. Isso sem falar no século XXI, que mal começou... Dessa forma, é necessário historicizar e, assim, ver-se-á que décadas ou séculos são dimensões temporais apenas didáticas; o que importa são os processos, que se articulam numa relação de causas e conseqüências, com rupturas e continuidades; na verdade, com mais continuidades que rupturas. Isso posto, para simplificar, percebe-se que, por exemplo, a segunda metade do século XX é a conseqüência daquilo que se gestou na primeira, sobretudo as duas grandes guerras, das quais os Estados Unidos brotaram como a nova potência mundial. Esse país, como se sabe, tornou-se a nova fábrica de sentidos: american way of life, imperialismo, neoliberalismo, globalização, cultura de massa... [...]
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O texto completo da entrevista encontra-se na seção e-books, revista Teia Literária 2.
Entrevistada: Prof.ª Dr.ª Tânia Pellegrini da Universidade Federal de São Carlos.
Como os discursos literários dos séculos XX e XXI têm
produzido sentidos que influenciam as concepções
identitárias de uma nação?
Pensando especificamente na literatura brasileira, em primeiro lugar é necessário definir períodos, pois em cada um deles a produção de sentidos se configura de maneiras diferentes. É impossível pensar, por exemplo, que a literatura produzida na primeira metade do século se articule às questões identitárias do mesmo modo que a da segunda metade desse mesmo século. Isso sem falar no século XXI, que mal começou... Dessa forma, é necessário historicizar e, assim, ver-se-á que décadas ou séculos são dimensões temporais apenas didáticas; o que importa são os processos, que se articulam numa relação de causas e conseqüências, com rupturas e continuidades; na verdade, com mais continuidades que rupturas. Isso posto, para simplificar, percebe-se que, por exemplo, a segunda metade do século XX é a conseqüência daquilo que se gestou na primeira, sobretudo as duas grandes guerras, das quais os Estados Unidos brotaram como a nova potência mundial. Esse país, como se sabe, tornou-se a nova fábrica de sentidos: american way of life, imperialismo, neoliberalismo, globalização, cultura de massa... [...]
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O texto completo da entrevista encontra-se na seção e-books, revista Teia Literária 2.