SAIU NO JORNAL OPÇÃO
Esta matéria saiu hoje no Jornal Opção de minha cidade (Goiânia-GO), encimada por uma foto minha. Divido-a com vocês
VITÓRIA RÉGIA
Genaura Tormin ficou paraplégica, vítima de uma virose em 1982, quando ocupava o cargo de comissária de polícia. Parou de andar, mas não de correr atrás dos sonhos. No mesmo ano, mediante concurso, tornou-se delegada de polícia, ficando em 4º lugar entre os concorrentes. Pós-graduou-se em Direito Penal, Processo Penal, Administrativo e Constitucional, pela Academia de Polícia de Goiás. Exerceu a função de delegada de polícia em várias delegacias distritais e em algumas especializadas, como a Delegacia da Mulher, Delegacia de Crimes de Acidentes de Trânsito, Delegacia de Vigilância e Proteção de Menores.
Aposentou-se por tempo de serviço, mas não ficou estacionada. Prestou mais um concurso e hoje é analista judiciária do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, e, por decisão plenária daquela corte, foi cedida para o Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região em Goiânia, onde foi designada para a Diretoria de Serviço de Recursos e Distribuição. Por sua atuação, recebeu o título de “SERVIDOR PADRÃO”.
Mãe de quatro filhos de seu casamento com o odontólogo Alfredo de Paiva Tormin, Genaura é autora de dois livros: Pássaro Sem Asas, que já vai para a 6ª edição, e Apenas uma Flor, de poemas.
Ceticismo tem cura?
Precisamos acreditar nos sonhos para fazer escolhas. Entretanto, o ceticismo também é necessário como ponto de equilíbrio, pois geralmente somos presas fáceis de crendices. Os extremos são sempre prejudiciais.
Quando o pouco vale muito?
Quando esse pouco foi construído com dignidade, com sacrifício, com o valor da moralidade e do respeito ao semelhante.
Que problema não tem solução?
Só a morte.
O que merece um mandado de busca e apreensão?
O nosso dinheiro, suado, sofrido, afanado desavergonhadamente por nossos políticos.
Quem vive fazendo justiça?
Partindo do conceito de que política é a arte de conciliar os interesses próprios, fingindo conciliar os dos outros, acredito que os pretensos justiceiros, que se dizem salvadores da pátria, constituem-se na maioria dos políticos.
Quem tem complexo de vítima?
As pessoas fracas, covardes, inseguras, sem auto-estima, que não se permitem crescer, negando a si mesmas a oportunidade de lutar.
O que nunca cicatriza?
A perda de um filho.
Como alterar o curso da vida?
Conhecendo a si mesmo e permitindo-se desafiar as intempéries advindas dessa façanha.
Que caminho é mais produtivo?
Aquele que é erigido com trabalho, verdade e determinismo.
Mente poderosa é aquela que...
É capaz de transformar derrotas em conquistas, recriando a vida na busca de novos caminhos.
Onde está a força vital?
Na coragem e no otimismo.
Construir é...
Melhorar o mundo, pois pensar em todos é a melhor forma de pensar em si.
Destruir é...
Matar um sonho sem ter lutado por ele, pois o homem só fracassa quando desiste de tentar.