ISABELA X DILMA
Não venho aqui para julgar, longe de mim tal coisa, pelo amor de DEUS. Venho apenas me juntar àqueles que felizmente, ainda não perderam o senso da vida. Vejam que são duas histórias distintas mas com o mesmo enredo de todas as outras que já aconteceram num tempo não muito distante, até mesmo para nós brasileiros de memória curta.
De um lado uma garotinha, que teria sido sacrificada pelas mesmas mãos que lhe afagava o rosto, pelos mesmos braços que lhe conferiam segurança e abrigo. Do outro, uma ministra ocupante da pasta mais desejada, por assim dizer. Você pode está se perguntando: mas o que tem haver uma coisa com a outra? Bom, do ponto de vista trágico nenhum, mas do ponto de vista moral tem muito em comum. Há tempos observo que sempre que há uma situação de encurralamento a alguém de alto escalão no governo, ou o próprio governo, paralelamente acontece uma disgraça de proporção grandiosa, que recebe - intencionalmente, creio - todos totens de maior importância, levando o pobre e emotivo povo brasileiro, a tirar os olhos e desviar a sua atenção dos escandalos políticos. Foi assim quando caiu o avião da TAM, quando, caiu o avião da GOL... e outros que não vou enumerar, para que o texto não tome o tamanho de uma página de jornal. E assim somos conduzidos à ignorância, cada vez mais, cegos como seguidores fanáticos de uma seita que os fazem crer no absurdo dos absurdos.
O que aconteceu com a menina Isabela, não foi mais
trágico do que aconteceu com aquela mãe morta a facadas pela filha, nem com o que aconteceu com o pobre menino morto a pedrada pelo pai, no interior do Pará. A diferença está na posição social dos envolvidos. Claro, pobre não dá IBOPE. A não ser que ele cometa um crime contra o rico. Fico estupefato com a falta de caráter da mídia, que quer nos fazer acreditar, que ela está interessada nos resultados da investigação, que aponte em definitivo, os assassinos de Isabela. A mídia quer saber apenas quantos telespectadores estarão ligados nos seus medidores de audiência.
Enquanto isso... Dossiê? Que isso? De quem? Dilma? Quem é Dilma? Olha moço, não sei do que o senhor tá falando, não! É aqui no Brasil mesmo?
Pois é... e eu pobre espectador, aqui da arquibancada, sob a lona azul, deste circo verde e amarelo, observo a tudo, mergulhado na minha indignação! Acho que não só o Brasil, mas também todos nós, estamos "deitados eternamente em berço esplêndido".
E viva a democracia!
Não venho aqui para julgar, longe de mim tal coisa, pelo amor de DEUS. Venho apenas me juntar àqueles que felizmente, ainda não perderam o senso da vida. Vejam que são duas histórias distintas mas com o mesmo enredo de todas as outras que já aconteceram num tempo não muito distante, até mesmo para nós brasileiros de memória curta.
De um lado uma garotinha, que teria sido sacrificada pelas mesmas mãos que lhe afagava o rosto, pelos mesmos braços que lhe conferiam segurança e abrigo. Do outro, uma ministra ocupante da pasta mais desejada, por assim dizer. Você pode está se perguntando: mas o que tem haver uma coisa com a outra? Bom, do ponto de vista trágico nenhum, mas do ponto de vista moral tem muito em comum. Há tempos observo que sempre que há uma situação de encurralamento a alguém de alto escalão no governo, ou o próprio governo, paralelamente acontece uma disgraça de proporção grandiosa, que recebe - intencionalmente, creio - todos totens de maior importância, levando o pobre e emotivo povo brasileiro, a tirar os olhos e desviar a sua atenção dos escandalos políticos. Foi assim quando caiu o avião da TAM, quando, caiu o avião da GOL... e outros que não vou enumerar, para que o texto não tome o tamanho de uma página de jornal. E assim somos conduzidos à ignorância, cada vez mais, cegos como seguidores fanáticos de uma seita que os fazem crer no absurdo dos absurdos.
O que aconteceu com a menina Isabela, não foi mais
trágico do que aconteceu com aquela mãe morta a facadas pela filha, nem com o que aconteceu com o pobre menino morto a pedrada pelo pai, no interior do Pará. A diferença está na posição social dos envolvidos. Claro, pobre não dá IBOPE. A não ser que ele cometa um crime contra o rico. Fico estupefato com a falta de caráter da mídia, que quer nos fazer acreditar, que ela está interessada nos resultados da investigação, que aponte em definitivo, os assassinos de Isabela. A mídia quer saber apenas quantos telespectadores estarão ligados nos seus medidores de audiência.
Enquanto isso... Dossiê? Que isso? De quem? Dilma? Quem é Dilma? Olha moço, não sei do que o senhor tá falando, não! É aqui no Brasil mesmo?
Pois é... e eu pobre espectador, aqui da arquibancada, sob a lona azul, deste circo verde e amarelo, observo a tudo, mergulhado na minha indignação! Acho que não só o Brasil, mas também todos nós, estamos "deitados eternamente em berço esplêndido".
E viva a democracia!