Transformações...
Um espaço não pode conter duas forças simultâneas, portanto se uma força esta num determinado lugar, sua tendência é permanecer ali a não ser que ela seja substituída por outra, de igual peso ainda que no sentido oposto, sendo que ambas possuem poder cumulativo.
Vamos ver á partir de um ângulo subjetivo. Digamos que alguém quisesse substituir toda a raiva que sente. A raiva seria o ponto médio entre o ódio e o amor. Teria opção para mergulhar em qualquer um dos dois: No caso de optar em mergulhar a raiva no ódio, com certeza teria toda sorte de atitudes estúpidas, mesquinhas e arrogantes e isso levaria a absorver os sentimentos das próprias atitudes que vão se tornando cumulativo até o dia que a composição energética se torna quase que totalmente negativa, tornando-se uma pessoa oca, sem noção da realidade que circula ao redor, desprovida de sentimentos bons, acaba se distanciando cada vez mais da luz da consciência.
Mas ainda se tem a opção de nº dois que é lançar toda a raiva com sua fúria bem no coração do amor, mas não esse amor pessoal que se costuma sentir por aí, mas um amor universal, um amor infinito que parte para todas as direções, somente aí é que a raiva se dissolve e permite que os olhos sejam abertos para a realidade, porque a raiva aí se transformou em energia, não é mais um sentimento mesquinho, digamos que ela se purificou.
E nós todos podemos transformar os nossos sentimentos mesquinhos em energia pura, não por religião ou que quer que seja, pura e simplesmente por que é bom.
Quando se mergulha no amor universal, tudo é vida. E quem não ama e defende a vida, não merece estar vivo, a vida é tudo que temos, sem ela nada acontece, quando não há vida, tudo perece. Por tanto quem mergulha no amor universal, mergulha na vida e ela é a própria eternidade.