RELAÇÕES HUMANAS , A GRANDE ALAVANCA NAS EMPRESAS
Com o crescimento das empresas, temos observado que os empresários e seus executivos vão cada vez mais se distanciando dos seus subalternos e piorando o nível de comunicação da empresa.
De repente, problemas de relacionamento interno tomam tal proporção, que chegam a ameaçar o bom andamento da empresa, gerando mal estar e a formação de 'grupelhos' antagonistas, que se digladiam em busca de um melhor reconhecimento pelos dirigentes.
Já vimos empresários desesperados com a piora do relacionamento entre seus funcionários e chegamos a ver algumas úlceras e enfartes do miocárdio por isto.
Chegamos a ver um empresário tornar-se alcoólatra, por não saber como tratar da demissão de seu primeiro gerente, a esta altura superado, mas seu amigo pessoal.
É comum, executivos serem contratados, sem que se tratasse um perfil prévio do ocupante ao cargo, gerando desconforto bilateral na nova contratação, que quase nunca é acompanhada de um plano de ambientação do contratado à cultura da empresa.
Vimos promoções sendo feitas, pelo simples fato de que se trata de "um funcionário antigo", tornando-o um chefe incapaz e completamente perdido em suas novas funções. Ou ainda, percebemos pessoal competente sendo preterido, pelo simples fato de se preferir renovar, sem uma razão lógica.
Vimos executivos sendo promovidos, sem um plano lógico de preparação para o novo cargo, muitas vezes, sem ser sequer apresentado a seus pares e subalternos "entregues às feras", como costumo dizer.
Notamos que a imensa maioria das empresas não têm uma noção razoável dos seus objetivos e muito menos de como é a formação de sua cultura. Ignoram por exemplo, que seus caminhos podem levar a uma catástrofe futura, se seus dados culturais não forem corrigidos a tempo.
Cena comum: pais envolvidos em guerras homéricas entre os filhos, ao prenúncio da sucessão empresarial, por não terem um plano estabelecido, conforme a cultura da empresa, que os preparasse para esta sucessão.
Vimos empresários se retirando da vida ativa, "dependurando as chuteiras" definitivamente, para caírem num processo demencial, arteriosclerótico, por crerem que "aposentar ‚ é morrer", sem nenhum plano de ocupação que lhes desse prazer.
Vimos muito trabalho insano sendo feito, sem que o empresário sentisse o mínimo prazer em realizá-lo, ou sem sentir a razão do porquê fazê-lo, com a sensação de que a empresa não sobrevive sem ele.
Vimos empresário "saindo pelos fundos, para não lhe trazerem mais problemas por hoje", tal a sua insegurança em delegar e em consequência, a sua sobrecarga ao absorver.
Vemos todos os dias gente desmotivada, liderando sem condições, se angustiando a cada turno de jornada, por não ter sido preparada para liderar.
Este quadro sombrio é a nosso ver, a realidade estampada da maioria das empresas sobreviventes, deste nosso viável pais.
Entretanto, muitos dirigentes voltam as costas à esta realidade e preferem continuar ignorando estes problemas, que se repetem indefinidamente, exigindo sempre um enorme desgaste emocional para sua solução, quando não se tornam insuportáveis.
A conseqüência de tal desgaste é a aversão que se cria diante de tais situações, sem se aproveitar do conhecimento adquirido para solucioná-las. Assim, ao tornarem a acontecer, geram nova tempestade e assim por diante.
Acreditamos que todas estas situações têm soluções e precisam ser aprendidas.
Acreditamos que o empresariado ao ter que enfrentar seus embates diários, perdeu parte de sua capacidade de comunicar-se e de enfrentar situações de relacionamento humano, que é a parte crucial e portanto, mais difícil de ser encarada na empresa.
Neste contexto surge o inevitável problema da época atual: "RELAÇÕES HUMANAS, O GRANDE TABU DAS EMPRESAS" (o grifo tem a intenção de citar um livro, que estamos editando, sobre este assunto).
Um bom plano de trabalho para resolver estes problemas, precisa transmitir aos empresários e seus executivos, um aprendizado na solução das situações acima relatadas, de tal modo a ensinar-lhes um raciocínio lógico racional, para que não sintam constrangimento ao terem que enfrentar tais situações.
Um método de atuação seguro, precisa ser baseado na aplicação do processo de diagnóstico dos conflitos existentes, apresentando propostas de soluções, levando em conta a cultura da empresa, sem tumultuá-la, ouvindo e trabalhando com as lideranças e seus liderados.
Há 22 anos praticamos este método, com excelentes resultados, usando a otimização, que é paulatina, sem impor sacrifícios ou reviravoltas, como acontecem com certos métodos idealizados à luz do modismo ou da importação de técnicas estranhas.
Mais recentemente adotamos um método que denominamos "Otimização-Revoluindo" onde o caminharproduz erros e acertos que são cuidadosamente regisrados, como forma de ajuda para o enfrentamento de situações similares. Tem dado excelentes resultados, criando a memória da empresa, sem medo, sem atropelos, sem esconder os passos em falso, mas usando a lembrança deles, para que sejam evitados ou solucionados, caso se repitam.
Os resultados? É ver, para crer, se quiser crescer!
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Se estiver interessado leia o Livro original: Relações Humanas - A Grande Alavanca nas Empresas, leia-o grátis, em
http://www.recantodasletras.com.br/2210793.pdf
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Ou peça uma cópia em: rdletras@drmarcioconsigo.com