AFINAL, QUEM SOMOS NÓS E DE ONDE VIEMOS?
Antes de dar início a este trabalho de puro questionamento, eu quero fazer um alerta para o seguinte: Na época em que vivemos somos pacientemente escravizados por um racionalismo totalmente irracional, por isso somos impotentes e aprisionados pela e diante da fortaleza céptica da ciência.
É verdade que somos racionais, e por isso, nos questionamos freqüentemente sobre a nossa origem: Quem somos nós? De onde viemos? Para aonde iremos?
Quem somos nós? É bastante difícil admitir que sejamos tão somente um produto da combinação química de micro elementos atômicos, e que, com o passar das eras e dentro de uma sopa cósmica aquecida e própria, isto é, imerso num macro laboratório natural, onde, o DNA (Ácido desoxirribonucleico) essa molécula orgânica em “n” partículas foram crescendo, se transformando, se multiplicando, e pasmem, foram desenvolvendo um psiquismo, enfim, evoluindo até chegar ao que nós somos hoje em dia.
O Padre Pierre Thaillard de Chardin, naturalista, arqueólogo, paleontólogo e conhecido mundialmente disse que: “Tudo evolui, nada está pronto, mas isso acontece dentro de um meio Divino, e o nosso caminho é de Alfa a Omega, mas não é um chegar é apenas um tender”.
Evidentemente que, com essa declaração foi severamente censurado pelo Vaticano com o famoso “Monitum”, um inadmissível e anacrônico ferrolho à intelectualidade.
Seria necessário e para o bem dele mesmo, se o homem fizesse uma auto-análise ou uma reflexão, a fim de conhecer a sua própria limitação, desta forma, saberia ser incapaz de desvendar a sua própria origem.
Diante do tremendo e fascinante mistério em que está envolvido ou do qual surgiu, tudo nos leva a crer que o homem não tenha ainda apreendido em sua razão, elementos cognitivos que lhe facilitasse levantar racionalmente o véu que esconde esse mistério.
Se nada está definitivamente pronto conforme o Padre Chardin, portanto e conseqüentemente por dedução lógica tudo evolui, por isso há uma esperança de que mais para frente numa etapa evolutiva aprimorada, isto é, daqui a alguns milhões de anos se antes disso o homem não se destruir, ao contrário antes evoluindo ascensionalmente, consiga ele desvendar a sua atual e misteriosa ontogênese.
É bem provável que ele descubra e que não é apenas um produto da evolução do DNA, que nele se processou ou ele foi tocado por algo inominável ou por Entes sobrenaturais, assim como também virá a entender que tem uma consciência que não é apenas um produto da química cerebral.
Para dar um respaldo científico ao que estou questionando, transcrevo aqui o que o Dr. Jeffrey Satinover médico (psiquiatra) e físico afirmou no seu livro “O Cérebro Quântico”:
“Se os seres humanos pudessem mostrar ter qualquer capacidade de agir em desacordo com o determinismo rígido mecânico, essa capacidade teria, portanto, de derivar da natureza quântica da matéria amplificada, ou oriunda de alguma fonte misteriosa”.
É verdade que temos infinitas dificuldades para identificarmos a nossa origem, imaginem agora questionarmos o que nos acontece depois dessa vida.
Existe no campo da religiosidade e ou da espiritualidade ou do misticismo, muitas versões a respeito do assunto, contudo cientificamente é totalmente improvável porque elas residem e orbitam a esfera íntima da fé.
Bom, como sabemos de antemão que a fé é um estado emocional e restrito à consciência de cada um, fica evidente que é difícil dentro das normas e regras cientificas, estabelecer uma teoria que nos tranqüilize a respeito dessa suposta verdade.