Perdoa...
Perdoa meu gênio irascível, essa forma deformada de ser. Quantos passos devo dar ainda, em direção a perfeição? O erro me persegue, sou sua presa favorita. Quando penso certo, aí estou mais equivocada. O mundo precisa seguir livre, sem minhas opiniões, sem meus retoques, pois, por pura fatalidade, sei que faço alguma diferença, mas não sei onde nem como... Perdoa esse pensar exagerado sobre tudo, mas estou no tudo e o tudo me constitui e comove. Ontem, um pássaro voou no quintal e pousou no galho mais frágil da goiabeira, talvez tivesse certeza de que não cairia... Eu senti medo.
Stelamaris