Problemas Sociais Brasileiros

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ALGUNS PROBLEMAS BRASILEIROS

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Entre os países de terceiro mundo, há os chamados "países em desenvolvimento" por causa do progresso de suas economias. O Brasil é um dos que, apesar disso, ainda conta com graves problemas em sua estrutura social, como educação, saúde e moradia.

A baixa procura pelos cursos de docência nos vestibulares reflete o pouco interesse despertado atualmente pela carreira do magistério, o que é causado pela má remuneração concedida à categoria, o que, por sua vez, é conseqüência da injusta política salarial do governo (municipal, estadual e federal). Isso acaba gerando a falta de professores e, mais ainda, a evasão escolar, um dos piores (senão o pior) prejuízo social para uma nação.

Outro problema crônico brasileiro é a crise no sistema de saúde. Falta de leitos, médicos recebendo salários miseráveis, pessoas morrendo nas filas por falta de atendimento, falta de equipamentos, infecções hospitalares em grande escala. Além disso, falta de saneamento básico em diversas áreas, falta de infra-estrutura de hospitais interioranos, o que superlota os metropolitanos, tudo isso precisa ser urgentemente contornado, antes que a saúde pública torne-se um caos total.

Além disso, ainda há a questão da moradia, agravada, contraditoriamente, pelo crescimento econômico do país, o que gera uma atração da população, em busca de emprego, para as cidades. Porém, devido à especulação imobiliária, essa massa trabalhadora é obrigada a morar em locais onde a área de terreno não é valorizada, geralmente por ser inadequada à habitação, como encostas de morros.

Por tudo isso, conclui-se que o Brasil, apesar de ser um país "em desenvolvimento", ainda apresenta graves falhas nos setores de educação, saúde e habitação. Espera-se que, com o tempo, o mesmo "desenvolvimento" que as causou produza a definitiva solução para eles, ou seja, um desenvolvimento real e sustentável.

09.08.1996

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EDUCAÇÃO NO BRASIL

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Sabe-se que a educação no Brasil não é tratada da maneira que sua importância a faz merecer. São conhecidos os diversos problemas econômicos e sócio-culturais por que passa o Brasil atualmente, os quais, se analisados com profundidade, possuem a mesma raiz: a pouca importância dada à educação.

A baixa procura pelos cursos de docência nos vestibulares é um reflexo das caóticas condições de trabalho nas quais sobrevivem os professores, o que também influi muito na qualidade do ensino brasileiro. Essa influência negativa se impõe, principalmente às crianças e jovens mais pobres. Estes, muitas vezes, são obrigados pelas circunstâncias a optar entre trabalhar para conseguir sustentar a si próprios e à sua família, e estudar numa escola pública com péssimas condições, e optam por trabalhar.

Pesquisas mostram que populações de baixa escolaridade sofrem mais com o subemprego, a submoradia, a subnutrição, além do que, devido à marginalização que a sociedade lhes impõe, acabam, muitas vezes, entrando para o mundo do crime. Alguém já disse: "Educai uma criança, que não será preciso punir um homem".

Por tudo isso, conclui-se que o descaso para com a educação no Brasil gera todos os outros males de que se é vítima diariamente. Portanto, ao garantir oportunidade de ensino básico qualificado a todos os cidadãos, terá sido dado um decisivo passo para a solução das outras crises, econômicas e sociais, por que passa o País.

19.08.1996

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TRABALHO X DESEMPREGO

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Hoje em dia, é de conhecimento geral que um dos mais graves problemas sociais e econômicos que assolam o mundo é o desemprego. No Brasil, a situação não difere: quem tem emprego, por menos "nobre" que ele seja, pode se considerar privilegiado.

Conheço um senhor que construiu uma carreira de trinta anos numa mesma repartição pública federal. Certo dia, por causa de um novo plano governamental de contenção de despesas com o funcionalismo, foi sumariamente posto "em disponibilidade": ficou à disposição do governo federal, recebendo perto de um quinto de seu salário, sem poder empregar-se em qualquer outra atividade.

A crise econômica por que passa o Brasil é "democrática": prejudica a todos, sem exceção. Dessa forma, tanto os cidadãos, como as empresas, têm adotado uma prática de economizar em tudo, e gastar o mínimo possível. Assim, qual o primeiro setor a ser prejudicado nas empresas? A folha de pagamento, como o faz o governo.

Quando ele demite uma leva de trabalhadores e compra máquinas para substituí-los, adota uma solução simples e eficiente para quem não fica sem condições de sustentar-se e à sua família. E o seguro-desemprego? Ele não tem grande relevância num país onde a maioria das pessoas "empregadas" não possui carteira assinada e exerce trabalhos subalternos, muitas vezes por não ter qualquer qualificação profissional.

Por tudo isso, conclui-se que, hoje em dia, o emprego é um bem extremamente precioso, e que a falta dele constitui um dos mais graves problemas sociais e econômicos do Brasil e do mundo. É necessário que se inverta o sentido desse círculo vicioso: aumentando-se as condições para a qualificação profissional do trabalhador, será possível aumentar a oferta de emprego e, conseqüentemente, diminuir a intensidade da crise econômica.

24.06.1996

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EDUCAÇÃO PARA FORMAÇÃO DE CIDADÃOS

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Conforme o recenseamento de 1991, o Brasil possui 20% de sua população maior de 14 anos analfabeta, além de ter outra significativa parcela considerada semi-alfabetizada porque sabe apenas assinar seu nome ou escrever um bilhete. Essa alarmante situação traz conseqüências que se refletem diretamente na economia e na estrutura social do país.

O analfabetismo - ou o semi-analfabetismo - da massa trabalhadora brasileira forma um círculo vicioso com o nível de emprego e sua remuneração. O trabalhador que tem pouca instrução é relegado a um subemprego, que não lhe garante razoáveis condições de subsistência, mas ao qual terá que dedicar a maior parte de seu tempo útil para ganhar um pouco mais de dinheiro. Assim, deixa em segundo plano um horário para freqüentar a escola, o que faz com que não consiga ampliar seu nível de instrução e, conseqüentemente, permaneça na condição de subempregado.

Além disso, com uma população economicamente ativa não-qualificada em sua maioria, a economia brasileira não se desenvolve, pois, com rendimentos baixos, os trabalhadores consomem menos, a produção encalha (mas os preços não caem), aumentam as dívidas, o desemprego e a miséria. Dessa forma, incorre-se, novamente, no círculo vicioso que beneficia a elite exploradora e aproveitadora da ignorância e da alienação provocada pela falta de instrução da maioria. Assim age a elite para manter o seu "status" e a sua posição de domínio e poder, além de reprimir as possibilidades de evolução econômica, profissional, ideológica e sócio-cultural dessa massa trabalhadora.

Por tudo isso, entende-se que o grau de instrução é causa e conseqüência do nível profissional do trabalhador. Por isso, faz-se necessário garantir a todas as pessoas o ensino fundamental formador de consciência e o profissionalizante, tanto de nível médio como superior, para que se obtenha a qualificação da massa trabalhadora e, conseqüentemente, o desenvolvimento econômico e social do próprio País.

13.09.1996

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UMA REFORMA PARA O PROGRESSO

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Atualmente, recebem-se inúmeras notícias acerca do conflito agrário entre o Movimento dos Sem-Terra e os proprietários rurais. Tal embate tem produzido muitas mortes, e o principal elemento gerador de tal situação consiste na falta de uma reforma agrária eficiente no país.

A violência decorrente do conflito agrário tem se tornado cada vez mais freqüente. Seus efeitos são trágicos, visto que geram muitas mortes e não apresentam soluções para a questão. Sob tais condições, não há lado com razão, pois, embora a reivindicação da terra, por parte dos colonos, seja justa, há o fato de que os proprietários querem proteger aquilo que lhes pertence.

A falta de uma reforma agrária competente e a injusta estrutura fundiária são históricas no Brasil. Embora vários países, mesmo do Terceiro Mundo, já tenham implantado a redistribuição de terras, aqui esse processo tem sido adiado há décadas. Tal demora pode ser considerada uma das causas para o desenvolvimento socioeconômico fraco do Brasil em relação ao de outras nações.

A partir de tudo o que foi acima exposto, pode-se concluir que o conflito agrário tem gerado muita violência e que ele decorre da injusta distribuição das terras nacionais. A reforma agrária faz-se necessária, porque proporciona melhores condições ao progresso social e econômico do país.

nov-dez/1997

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CONSEQÜÊNCIAS DO PROGRESSO

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Hoje em dia, as maiores cidades do mundo têm experimentado, junto com o desenvolvimento urbano, algumas de suas desastrosas conseqüências. A cidade de São Paulo, por exemplo, faz com que seus habitantes passem diariamente por algumas dificuldades, pois o trânsito está cada vez mais congestionado, assaltos ocorrem a todo instante e, além disso, os índices de poluição estão chegando a níveis altíssimos.

O ritmo de trabalho de uma metrópole como São Paulo, sem dúvida, exige deslocamento constante de sua população. Faz-se necessário, assim, um contingente de veículos que lhe seja proporcional, para garantir-lhe transporte, o que acarreta um aumento no volume de tráfego e, conseqüentemente, nos congestionamentos.

Além do mais, a crise econômica nacional leva à formação de uma classe social miserável, que encontra o crime como única forma de sobrevivência. A conseqüente onda de assaltos e violência apavora as classes mais abastadas e acaba gerando uma necessidade de proteção aos seus bens e a sua própria vida, que se encontram constantemente ameaçados.

Outro fator existente é o aumento da poluição, causado pelo amplo desenvolvimento industrial da metrópole. Para encontrar um local sem poluição sonora nem visual, e com ar puro, principalmente, a população precisa deixar os limites urbanos e sair do município.

Levando-se em consideração esses aspectos, pode-se afirmar que os habitantes da cidade de São Paulo passam diariamente por sérias dificuldades. Espera-se que essas dificuldades sejam contornadas, com o tempo, pelo mesmo progresso que as causa, ou seja, quando a economia nacional atingir um desenvolvimento sustentável.

23.05.1996

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VIOLÊNCIA: O CAOS URBANO

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Hoje em dia, toda vez que precisamos nos deslocar até o centro da cidade ou sair à noite, ou ainda carregar alguma grande quantia em dinheiro na rua, já ficamos com medo de que apareça um criminoso à nossa frente, que nos eleja sua "vítima". Ficamos cada vez mais preocupados com nossos bens e nossas vidas, sabendo do perigo que têm corrido.

Por causa disso, acabamos sendo obrigados a mudar nossos hábitos, nossa maneira de viver, tendo em vista o aumento da criminalidade, alçado pelo aumento dos índices de desemprego, de submoradias e de pessoas com baixo nível de vida, assim como da deficiência da segurança pública no combate ao crime, o que aflige a todos.

Sabemos que a má distribuição de renda do país gera uma série de problemas sociais, entre os quais o grande número de pessoas marginalizadas. Sem emprego ou subempregadas, sem o mínimo padrão de vida, elas acabam entrando para o crime em virtude, muitas vezes, de suas necessidades. Roubam para comer, obter dinheiro ou drogas, para se alienarem do sofrimento em que vivem. E tudo isso causa pânico ao resto da sociedade.

Além disso, embora o combate ao crime, assim como a distribuição igualitária da renda nacional, sejam algumas das principais atribuições do governo, ele se mostra incapaz de solucionar o problema, fato que consiste numa das maiores preocupações da nossa sociedade hoje. Geralmente, a "desculpa" governamental é a falta de verbas para investir na implantação de infra-estrutura para a segurança pública e na melhoria das condições de trabalho - e de salários - dos trabalhadores da área.

Sendo assim, somos levados a crer que toda uma preocupação social com a segurança é gerada pelo aumento de condições para o aumento da criminalidade. Esperamos que haja, por parte do governo, maior empenho na busca e implantação de soluções para tal problema social.

06.05.1996

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PRECONCEITO: PREJUÍZO SOCIOECONÔMICO

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O preconceito racial possui raízes históricas e, conseqüentemente, culturais. A principal delas é a escravidão africana no período colonial brasileiro, da qual decorre, hoje, a discriminação centralizada nos negros.

Essa atitude acarreta uma segregação manifestada, ora explícita, ora camufladamente, sobretudo em eventos de convivência comunitária, tais como festas, casamentos e cultos religiosos. Também é percebida nos processos de seleção para empregos, de modo que muitos negros e mulatos com alto potencial produtivo são, sumariamente, excluídos do mercado de trabalho.

Tal discriminação gera uma intolerância extremamente prejudicial ao convívio social adequado de negros e brancos. Isso ocorre, porque se mantém uma idéia arcaica, infundada e equivocada de que o negro é inferior ao branco, o que torna as relações sociais bastante restritas e pouco cordiais.

Por tudo isso, conclui-se que a escravidão colonial é um fator que origina discriminação, segregação e exclusão raciais tanto sob o aspecto social, como sob o econômico. Esse preconceito não se justifica, visto que, além de ir de encontro aos princípios elementares dos direitos humanos, apenas prejudica o desenvolvimento social e econômico do país.

05.07.1997

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LEGISLAÇÃO CONTRADITÓRIA

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Crimes hediondos - tais como o seqüestro, o estupro, a tortura - são aqueles classificados como os mais cruéis, torpes e sórdidos entre todos. Percebe-se que a legislação brasileira não pune adequadamente os responsáveis por tais delitos, fato que origina discussões a respeito da seguinte questão: Para que serve a justiça?

A justiça existe para dar a cada um o que é seu, ou seja, para garantir os direitos dos cidadãos e a organização da sociedade por meio do cumprimento das leis do país, as quais, geralmente, são baseadas em princípios éticos. Portanto, serve para julgar e para punir quem infringe tais prerrogativas, para examinar os fatos e para ouvir todas as partes envolvidas neles.

Por outro lado, no Brasil, o número excessivo de leis oferece recursos para que sejam manipuladas de forma corrupta, o que, aliado ao suborno de pessoas envolvidas com os julgamentos, muitas vezes, as conduz a decisões contraditórias. Exemplos disso são as sentenças de diversos crimes hediondos de que se tem notícia, as quais, ou absolvem os culpados, ou atenuam consideravelmente sua punição. Isso acontece por causa de algum detalhe em uma determinada lei que concede benefícios aos réus e, dessa maneira, permite que infratores permaneçam impunes.

Por tudo isso, conclui-se que a função da justiça é garantir a organização da sociedade por meio do respeito aos direitos de cada cidadão e do julgamento daqueles que os violam. Por outro lado, no Brasil, a possibilidade de manipulação de determinadas leis dá condições para que muitos infratores não sejam punidos. Essa legislação deveria ser reelaborada, de modo a não permitir tal contradição. Ao mesmo tempo, deveria ser promovida uma reeducação ética para toda a sociedade, começando pelas escolas.

09.10.1997

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A INTERFERÊNCIA DO ESTADO NA VIDA DO CIDADÃO

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Neste ano, no Brasil, foram promulgadas pelos governos federal e estadual duas novas leis que causaram polêmica: a que proíbe o cidadão de fumar em locais públicos e a que torna obrigatório o uso do cinto de segurança nos veículos. Tais leis geraram amplas discussões pelo fato de que representam uma "intromissão" do Estado na vida do cidadão.

Na maioria dos países, essas leis já vigoram e mostram resultados positivos, o que demonstra a sua aprovação. Entretanto, no Brasil, a população ainda não se acostumou a ter de seguir normas que atingem tão diretamente seus hábitos cotidianos.

Embora tais leis causem certa indignação, serão válidas caso sejam cumpridas, pois, direta ou indiretamente, acarretarão melhorias para a qualidade de vida da população. O fator que causa toda a polêmica é que os cidadãos não querem abrir mão de seu direito de "ir e vir", o qual é assegurado pela Constituição Federal, mesmo que isso lhes proporcione um bom retorno, com maior segurança e ambientes mais saudáveis, por exemplo.

Por isso, conclui-se que tais leis, datadas deste ano, causaram polêmica pelo fato de que representam, para muitos, uma "intromissão" do Estado na vida pessoal do cidadão. Apesar disso, caso tais leis sejam cumpridas, trarão resultados vantajosos para a maioria da população.

11.11.1996

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TENDÊNCIA AO LAZER SEM SAIR DE CASA

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A maioria da população brasileira vivem em zonas urbanizadas devido ao estágio de desenvolvimento atingido pelo país nos setores econômicos da indústria e dos serviços. A adaptação das pessoas à vida urbana gera tendências isoladoras e sedentarizantes como a do lazer sem sair de casa.

Sabe-se que os avanços tecnológicos tornam a vida do homem urbano mais fácil e menos atribulada. Uma prova disso são os eletrodomésticos que, ao cumprirem sua função, liberam tempo de seus operadores para que eles possam exercer outras atividades, tais como o descanso e o entretenimento. O lazer é outro setor no qual a tecnologia tem se desenvolvido. Rádio, televisão, aparelho de som, telefone, videocassete, computador, modem, internet: tudo garante conforto e diversão e convida as pessoas a não saírem de casa.

Por outro lado, sabe-se também que essa tendência tem outro motivo: a falta de segurança enfrentada nas cidades, a qual, de certa forma, prende os cidadãos dentro de suas próprias casas. Exemplos disso são as numerosas pessoas obrigadas a renunciar a passeios e diversões noturnas fora de casa por meio da violência urbana.

Por tudo isso, percebe-se que a tecnologia, assim como a falta de segurança, conseqüências do processo de urbanização, geram o hábito do lazer sem sair de casa. Por outro lado, é consenso, também, que a insegurança é um mal a ser combatido pelas autoridades competentes e que a tecnologia deve continuar facilitando a vida das pessoas e integrando-as melhor ao contexto social em que vivem.

01.04.1997

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NOVOS RUMOS DA SOCIEDADE NA ERA DA INFORMÁTICA

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A informação, o conhecimento e a formação intelectual do indivíduo constituem, hoje, para a sociedade moderna, bens tão valiosos quanto a sua própria força de trabalho. Tal fato resulta da atual "revolução tecnológica", a qual tem ocasionado um acelerado processo de transformação socioeconômica.

A sociedade tem sentido essas mudanças principalmente nas áreas de saúde, educação, pesquisa científica, desenvolvimento de projetos e engenharia, e no controle e automação do comércio e dos serviços. Exemplos disso são a agilização das atividades burocráticas com o uso dos sistemas de bancos de dados, o aumento da produtividade de empresas que investiram em informatização e o fantástico desenvolvimento das telecomunicações que hoje culmina na Internet.

Por outro lado, essas transformações também trazem consigo o desemprego, a exclusão e a alienação das pessoas e dos países que não assimilam rapidamente a informática como parte do cotidiano e as novas tecnologias. Outras de suas conseqüências são o esquecimento da questão ecológica, em nome do progresso, e o surgimento de novos tipos de crimes, cometidos através das redes de computadores.

Por tudo isso, conclui-se que a sociedade moderna passa por mudanças socioeconômico, originárias da revolução tecnológica, que possuem aspectos amplamente benéficos e outros, não tanto assim. Conclui-se também que os efeitos desses últimos devem ser atentamente controlados pelas autoridades, para que a informática possa manifestar-se na sua finalidade única: facilitar e, dessa forma, qualificar a vida de todos os indivíduos.

05.06.1997