Paulo Freire, o “messias”
Em algum momento de sua vida Paulo Freire descobriu que estava lhe reservado o papel de “reformador do sistema educacional brasileiro” porque esse seria o meio de libertar os “oprimidos” da sua “triste” condição.
Porém, não bastou a ele ser adepto da teologia da libertação, sua missão autoatribuída de um “humilde” megalomaníaco era ser o novo "messias", aquele que iria salvar corpos e almas.
Esse “avivamento” está claro no livro Ação Cultural Para a Liberdade, onde Paulo Freire afirma que: “Cedo percebem que a indispensável Páscoa, de que resulta a mudança de sua consciência, tem realmente de ser existenciada. A Páscoa verdadeira não é verbalização comemorativa, mas práxis, compromisso histórico. A Páscoa na verbalização é “morte” sem ressurreição. Só na autenticidade da práxis histórica, a Páscoa é morrer para viver. Mas uma tal forma de experimentar-se na Páscoa, eminentemente biofílica, não pode ser aceita pela visão burguesa do mundo, essencialmente necrofílica, por isso mesmo estática. A mentalidade burguesa tenta matar o dinamismo histórico e profundo que tem a Passagem. Faz dela uma simples data na folhinha.”.
Ou seja, a “sociedade burguesa” incluindo aí as igrejas cristãs, praticam o “culto à morte” e sem a intervenção do "messias" revolucionário Paulo Freire, esse status quo será mantido indefinidamente.
Mais adiante ele afirma que: “Na verdade, porém, não posso fazer a Travessia se carrego em minhas mãos, como objetos de minha posse, o corpo e alma destroçados dos oprimidos.”.
Nesta frase, ao se referir a “corpo e alma destroçados”, ele reafirma seu papel sagrado na salvação material e espiritual dos “oprimidos”, seres condenados a masmorra escura da insensibilidade e maldade burguesas.
Contudo, Paulo Freire com sua conhecida “humildade” não elegeu a si mesmo como símbolo de amor dos que sofrem, esse papel ele reconheceu em nada mais nada menos do que em um psicopata assassino de nome Che Guevara, como está visto na frase “Não é devido à deterioração a que se submete a palavra amor no mundo capitalista que a revolução vá deixar de ser amorosa, nem os revolucionários façam silêncio de ser caráter biófilo. Guevara, ainda que tivesse salientado o “risco de parecer ridículo”, não temeu afirmá -la. “Dejeme decirle (declarou dirigindo-se a Carlos Quijano) a riesgo de parecer ridiculo que el verdadero revolucionario es animado por fuertes sentimientos de amor. Es imposible pensar un revolucionário autêntico, sin esta cualidad”. - Paulo Freire – Pedagogia do Oprimido.
“Infelizmente” a sociedade burguesa com seus corações frios como o aço não percebeu a oportunidade de ser salva pelas mãos do “messias” marxista, por outro lado, “felizmente” ele nos deixou uma legião de “iluminados” discípulos que continuam sua obra sagrada.