Texto sobre Economia para quem não tem noção de Economia
As relações econômicas são intrinsecamente ligadas às relações sociais, pois envolvem interações entre indivíduos e grupos na busca pela satisfação de suas necessidades, sejam elas materiais ou emocionais. A Economia, enquanto ciência social, estuda como os recursos são produzidos, distribuídos e consumidos, mas não se restringe apenas a transações financeiras ou mercantis; ela também envolve aspectos culturais, psicológicos e sociais que moldam as interações humanas.
No aspecto material, as relações econômicas dizem respeito à obtenção de bens e serviços essenciais para a sobrevivência e o bem-estar. O trabalho, por exemplo, é uma relação econômica fundamental que permite aos indivíduos obterem recursos financeiros para suprir suas necessidades físicas, como alimentação, moradia, vestuário, lazer, etc. Além disso, o consumo é um elemento-chave na estruturação das sociedades, pois influencia comportamentos, aspirações e dinâmicas sociais.
Por outro lado, as relações econômicas também possuem uma dimensão emocional. Muitas interações econômicas envolvem vínculos interpessoais e afetivos, como no caso do trabalho em equipe, das parcerias comerciais e das relações entre clientes e fornecedores. O reconhecimento profissional, a satisfação pessoal ao consumir determinados produtos e serviços e a segurança emocional proporcionada pela estabilidade financeira são exemplos de como as relações econômicas ultrapassam o mero aspecto material.
Além disso, a economia compartilhada e o cooperativismo demonstram como as relações econômicas podem ser impulsionadas por valores como solidariedade e colaboração. Empresas e comunidades baseadas nesses princípios buscam atender não apenas às necessidades materiais, mas também ao desejo de pertencimento e interação social.
Dessa forma, as relações econômicas vão muito além da troca de bens e serviços; elas são, antes de tudo, relações humanas permeadas por interesses, emoções e valores. Compreender essa dinâmica é essencial para promover sociedades mais equilibradas, onde as necessidades materiais sejam atendidas sem negligenciar os aspectos sociais e emocionais da vida em comunidade.
Esse sistema tende a ser estável na medida em que eventuais distorções são resolvidas pelos próprios integrantes através principalmente de ajustes de preços, que são na prática o mediador das relações econômicas entre os indivíduos.
Quando há interferência externa, principalmente através de intromissão de governos, que ora lhe retiram recursos através de tributos ora tentam interferir artificialmente nos preços ora estabelecem regras para privilegiar “amigos empresários”, ocorre a desestabilização do sistema.
O mal descrito acima é típico de governos socialistas e exemplificado em seu grau máximo de dano com o nosso (des)governo atual.
Um sistema que é por sua própria natureza autossuficiente e autorregulador pode ser chamado de complexo?
Acredito que não, no entanto, os defensores da incompetência de governantes dizem que situações de elevações desmedidas de preços em geral e problemas de abastecimento “exigem soluções complexas”, mostrando que não têm noção básica de Economia.
O absurdo vai mais além, por tabela concordam com um presidente semianalfabeto que disse que “os livros de Economia estão ultrapassados”.