O livro de Gênesis e as serpentes atuais
Em Gênesis 3,3-5 está escrito “Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais.
Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.
Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.”.
A partir do início do século XX, principalmente com o surgimento da Escola de Frankfurt, inúmeras “serpentes” começaram a rastejar por todo o Planeta e então penetrar nas instituições tradicionais como as universidades e na própria Igreja Católica.
Max Horkheimer e Theodor Ludwig Wiesengrund-Adorno, expoentes da referida Escola, se encarregaram de demonstrar “categoricamente” em seu livro Dialética do Esclarecimento que tudo que existe é falso e o verdadeiro é o que não existe, ou seja, toda a “pseuda” Cultura e “pseudo” Conhecimento vigente no mundo é produto do Capitalismo, “Deus”, e é enganoso, o verdadeiro “esclarecimento” viria com o domínio das “serpentes” sobre o mundo.
Essas “serpentes” são conhecidas pelos nomes genéricos de marxistas/wokes/progressistas.
O papel que elas deram a si próprias é de induzir o maior número possível de inocentes “Evas e Adões”, os oprimidos, a comer o “fruto proibido”, sua ideologia negacionista, contra a recomendação de “Deus”, o Capitalismo, cujo propósito é manter seu rebanho de “Evas e Adões” sob rédea curta para fazer deles eternos escravos.
O “fruto proibido”, o “conhecimento” das serpentes, se resume na constatação que o mundo “verdadeiro”, o mundo dos “oprimidos”, é subjugado por um mundo falso, o dos “opressores”.
Levando-se em conta que o mundo que conhecemos é produto de “Deus”, o Capitalismo, a existência das “serpentes” é resultado da negação de um mundo inexistente(?).
Em Gênesis a serpente oportunista pareceu depois que o mundo já estava prontinho e se apresentou como portadora do conhecimento do bem e do mal, que Deus estava negando aos seus filhos.
Dentre as serpentes atuais mais conhecidas, temos, por exemplo, Paulo Freire que estabeleceu como meta de vida reformar as escolas e fazer com que suas “Evas e Adões”, os oprimidos, se rebelassem contra o sistema colonialista, “Deus”, que transformou os inocentes analfabetos do campo, os legítimos donos das terras, em seus escravos através da “educação bancária” alienante.
Depois que as “Evas e Adões”, os oprimidos, nas escolas, recebem a “maçã” dos discípulos de Paulo Freire, imediatamente eles se sentem “revolucionários” e o conhecimento de Matemática, Português, Geografia e História e o respeito aos professores e a escola como instituição, se tornam meros detalhes de última importância diante do vasto mundo que se descortina e aí selam seu futuro de estúpidos “transformadores do mundo”.
Nós que ainda mantemos resistência contra essa disseminação descontrolada dos referidos “ofídios” pelo Planeta, temos que manter nosso cajado em mãos para um combate permanente.