A corveia brasileira
A corveia foi uma obrigação presente no modo de produção feudal e correspondia ao pagamento através de serviços prestados nas terras ou instalações do senhor feudal. Em geral o servo ou vassalo trabalhava de 2 a 4 dias por semana para o seu senhor feudal.
Em seu livro O Capital, Karl Marx se refere a corveia de 3 dias por semana nos Principados do Danúbio e a compara com o trabalho escravo dos negros no sul dos Estados Unido e o das fábricas da Inglaterra, que ele chamou de "mais trabalho".
No Brasil atual, com seu vanguardismo em preservar ideias e comportamentos ultrapassados, ao contrário do que os esquerdistas afirmam, a corveia é prestada ao Estado Feudal e seus parasitas agregados e não aos “empresários malvadões”.
Nossos senhores feudais estão semi disfarçados de políticos e a classe da Nomenklatura, composta por empresários corruptos, artistas, sindicalistas, terroristas invasores de propriedades, ladrões diversos protegidos pelo governo e puxa sacos em geral.
Na corveia brasileira os trabalhadores dedicam quatro meses de salário por ano, recolhidos na forma de inúmeros tributos visíveis e invisíveis, para sustentar seus senhores feudais.
Em troca, os trabalhadores tem a “proteção” do Estado Feudal, semelhante a proteção que as vítimas da sociedade recebem e gozam do direito de ir e vir, se não morrerem no caminho.
Outra diferença que existe por aqui é o fato de que os trabalhadores elegem os canalhas que os roubam e muitas vezes os defendem “com unhas e dentes”, numa evidente demonstração de servidão voluntária.
Acontece com frequência também que esses canalhas recebem adjetivos elogiosos como “honestos”, “competentes”, “cultos”, “ilibados”, “defensores dos oprimidos” e outras besteiras sem fim e os elogiadores de plantão preferem brigar com seus irmãos humilhados que discordam, do que com quem lhes faz mal.
Como se vê, nós brasileiros estamos sempre à frente da maioria dos países em matéria de aperfeiçoar e defender o que não presta.