LITERALMENTE LITERATURA ESTUDO
Apresentação:
O PRESENTE TRABALHO não tem o carácter acadêmico, por não ser um estudo para defesa de tese, longe disso. É um olhar do leitor, do escritor, do curioso, que ao ser confrontado sistematicamente a respeito do tema (literatura), resolveu passar a estudar não só aquilo que diria respeito a poesia, quanto a estrutura dos textos poéticos: métrica, rimas etc, passando efetivamente para a literatura em si, enquanto arte, devido ao uso da mesma ferramenta comum: a língua portuguesa em textos individuais, ou mesmo em duetos com brasileiros e africanos, a curiosidade natural por saber mais a respeito da arte praticada nos países de língua portuguesa, levou a buscas por obras inicialmente de poesias, passando por obras literárias, que pudessem trazer respostas.
POR MAIS que sejam fartas as trocas de informações entre os escritores, o mesmo não podemos dizer sobre trocas com relação ao conhecimento, menos ainda que ocorreria oportunidades de ambos os lados, para um eventual trabalho de campo. Os países ou não mantém algum parâmetro quanto aos seus escritores do passado, ou não há interesse em buscar este tipo de conhecimento. Este estudo fica bem distante de esgostar as muitas perguntas, que ele mesmo suscita e que poderão ser respondidas por meio de outras pesquisas, que venham a ser realizadas. Existe um grande conjunto de obras e escritores desconhecidos pelas novas gerações nos países de língua portuguesa: Angola, Brasil e Moçambique, por certo que existe um grande campo de pesquisas, que poderão com as ferramentas necessárias, ser feita um dia.
Introdução:
NÃO TEM COMO dizer: há muito tempo, porque na realidade faz pouco tempo; tempo que sempre parece nos colocar em atraso. Hoje só mais um sábado comum, dois livros aguardam, para serem diagramados e revisados, outros dois já caminhando, contudo, como sempre uma mera escolha, entre garimpar, ou não, faz com que esta obra venha a funcionar como mais uma das molas em todo este processo, por alguns dos motivos expostos:
sendo um obra de 1987 está isenta de qualquer viés político;
suas imagens completamente analógicas;
seus artistas vivos ou não já são um aumento no repertório do banco para pesquisas futuras;
a ideia que esta obra trás, com seus mais de trinta e cinco anos, deixa claro que não foram muitas as pontes criadas, pelo menos o suficiente, que permitisse um leitor comum achar com facilidade obras de autores africanos em língua portuguesa;
comparações as mais variadas de ordem interna virão a ser feitas, entre esta obra, e as obras que são possíveis de serem realizadas hoje.
Este interesse em saber mais e em saber já antecipadamente que é, e sempre será falho, este tipo de leitura (não há como ter acesso a tudo), mais uma vez, deixa claro que o único fenômeno da literatura necessário é o da:
CURIOSIDADE!!!
Do que é feita a literatura? De livros. Mas existem livros e livros, já dizia Monteiro Lobato que: "um país se faz de homens e livros", antes do nascimento do primeiro livro, que tive a oportunidade de escrever e publicar, que alguns livros sempre estiveram no "radar" de buscas, alguns nomes mal são vistos e já trazem outros livros vistos ou lidos à memória, no caso deste a lombada com o nome estampado ÁFRICA foi o que chamou a atenção, num local pequeno, numa busca muito rápida, porque já não é possível ter mais tempo para ficar caçando livros como antes, ainda mais quando eles tomam espaço e não tem como serem lidos...mais um livro que é um modo de olhar para trás e tentar adequar ao aqui e agora pensando mais adiante. O quanto ali terá sobre a literatura desse continente, que tem sido responsável por tantas coisas boas e ruins nesta recente carreira só a leitura e a análise dirá. A literatura realmente pode ser um "fenómeno", quando serve para estimular a leitura entre qualquer pessoa ou despertar o interesse de praticá-la. Ainda bem que todo saber necessário para ter contato ou para mais tentar aprender e compreender está ao acesso de todos que podem ler e entender o conteúdo dos livros. Se por acaso a literatura não estivesse vinculada aos livros e dependesse de uma meia dúzia de "iniciados" aí sim seria uma coisa triste de tentar estudar e conseguir o básico: ler e aprender. Ainda mais estando tão distante. É essa a palavra chave que define esta obra de 1987, são basicamente trinta e sete anos. É um livro no único formato existente: físico. O papel da literatura em todos esses anos não mudou, não vai mudar, porém, não é possível pelo contato que se tem com os colegas de lá e também os daqui, sendo ou não dos sistemas de ensino, saber o que pensam sobre a literatura enquanto meio de ser usada na educação, nem este livro pode ser que dê pistas sobre isso, contudo, poder ter em mãos uma obra de uma pessoa que viajou tanto e fez um longo estudo como este, antes mesmo da primeira página lida, reforça o quão importante é a língua portuguesa como meio de agregar os falantes deste idioma, como tem sido realizado hoje os trabalhos literários, entre angolanos, brasileiros e moçambicanos, quantas lições e quantos ensinamentos esta obra trará só sua leitura e dupla análise dirá.
*MAL O LIVRO* começa e já informa a que veio...uma leitura dessas "pesadas" cheia de informações históricas, começa por Moçambique com muitos dos moçambicanos do passado, que podem vir a interessar os compatriotas de agora, pela facilidade da modernidade poderá ser realizada alguma busca aleatória, para verificar a existência de alguma obra desses escritores antes de informar aos colegas de lá, ou pode ser que a busca seja concentrada somente entre os poetas para tentar não aumentar demasiadamente o tempo da leitura e análise da obra. Bom dia e boa tarde para todos. Grande no tamanho e brilhante foi o trabalho desta jornalista na abordagem deste tema, este é o terceiro livro, dedicado somente a sua viagem ao continente africano, trazendo para a nossa realidade dos dias atuais, mais evidente fica o quanto sob determinado olhar em termos literários tudo está muito mais simples, claro que não tem como realizar uma obra como essa sem um trabalho de campo, porém, na prática conseguimos fazer acontecer a formalização da ideia do conceito que seja de um livro ou uma obra literária. Coisa que sem as possibilidades da internet seria impensável para este e para boa parte dos colegas aqui deste grupo, assim como era para boa parte dos escritores mencionados até aqui de Moçambique, a solução nesse tempo passado foi engenhosa: publicar fragmentos de obras dos escritores, uma poesia, duas, alguns capítulos de um conto, relatos sobre as questões relacionadas a literatura, ao passado colonial, a própria questão das diferenças dos nomes nas línguas maternas e na língua portuguesa, as imagens, são tantas as qualidades de poder estar num local por meio de uma obra literária, tantas as análises que podem ser realizadas que a única coisa certa é a leitura desta obra ser realizada com muito mais brevidade do que supunha ser possível. Boa parte devido ao gosto pela história e pela interação com angolanos e moçambicanos. É o que posso dizer por enquanto.
*FORA A PARTE* relacionada a história e a visão pessoal dessas pessoas, algumas muito conhecidas e prestigiadas, temos as possibilidades de ter acesso a informações sobre seus locais de nascimento, suas famílias, suas opiniões a respeito da política, da arte literária e toda a dificuldade numa época em que tudo dependia do papel. Era muito difícil conseguir a publicação de um único livro, prevalece, contudo, a questão que quase todos mencionam relacionada ao uso da língua portuguesa e as citações aos escritores estrangeiros por lá entre brasileiros e portugueses. Claro que para este novato é uma grande oportunidade para ampliar o leque de escritores destes países que, mais uma vez, não fosse esse temática de querer saber tão cara e de querer fazer da literatura o pão de cada dia não faria esta obra ter e ser o que está sendo. Aula e mais aula! Mais uma que se chegasse nova, "com aquele cheiro de livro novo" não iria dizer nada lá quando foi lançada. Aos onze anos de idade ou aos dez ainda, seria normal. Quando várias pessoas fazem questão de informar o local aonde estudaram, o que leram, o que escreveram, fica evidente uma série de coisas: a língua portuguesa e um sistema de educação, que poderia não ser o melhor, mas conseguiu fazer com que essas pessoas passassem à condição de leitores, posteriormente leram e passaram num momento posterior a escrever. A ordem dos fatores aqui é a única capaz de resultar no produto. Não há como inverter ou mudar isso. A própria questão dos autores citados do Brasil e de Portugal, os que porventura são conhecidos por este leitor, permite uma série de outras perguntas, como por exemplo: Eça se faz presente, Machado não. Pena. Machado até hoje, mesmo sendo indicado por ter suas obras em domínio público não parece despertar o interesse (que pensei poder despertar) entre angolanos e moçambicanos. Outra questão que se faz paralelo diz respeito as dificuldades quanto a publicação do livro em formato físico. A qualidade dos textos apresentados é indiscutível. São basicamente as impressões possíveis de serem realizadas até aqui. Pouca adesão entre os colegas do grupo de escritores, veremos se conforme os dias forem passando vai aumentar a quantidade de escritores interessados.
Esta obra foi escrita por mim, Renato Lannes Chagas num estudo livre realizado com base nas minhas opiniões e análises sem qualquer rigor técnico. Eventuais discrepâncias, erros e falhas fazem parte da iniciativa de ler e escrever num processo de aprimorar a arte da escrita.
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