SOBRE O AMAR...

Escolha, decisão?

O intuito do verbo amar pode partir de uma escolha, com o tempo tornar-se uma decisão, um acerto eficaz, quando o relógio dos sentimentos se acertam, quando o mesmo tic-tac é harmonizado a cada porção do ser, além dos hormónios da paixão, despertando os sentidos da alma, avivando e vivificando a docilidade da vida.

E os desafios?

Qualquer caminhada possui os seus desafios, só não abraça quem nunca arrisca, um paradoxo entre o trigo e o joio, o amar, às vezes, parece estar com mais delineamento experimental, delicadeza, falamos das mazelas do tempo, o império contrário, das tempestades tentando derrubar o barco, das verbas carregadas para a rescisão.

Fácil quebrar quando nada corrobora, quando o desvalorizar é a síntese que mais toca, quando, em vez de um amor amor, tem-se um amor desamor, desajustado, magoante e infrutífero.

Vale a resiliência? Sim, vale. Vale a resiliência!

Gerir os acordes para o ritmo certo do amar, a perspectiva ao além e não apenas adjacentes, a visão de águia na esperança e a atitude carimbada de cada virtude que congrega o amor, não torná-lo um fardo.

O amor precisa e tem de ser doado, sem exigências, sem forçar a barra, entregue como as estrelas desnudam seus reflexos ao mar, como o sol que aquece e não recebe a mesma ternura, sentido ainda que por outro não sentido, vivido ainda que por outro não vivido.

O tempo consegue dar as respostas, porém, os esforços fazem a mesclagem nesta torcida, tipo, quando a gente quer, deve ir à luta, despir-se do orgulho, permitir-se, é isso, sem olhar aos amores passados, sem confinar-se às shits que dilaceraram.

Viva o amor!

Sandro Sebastião
Enviado por Sandro Sebastião em 20/12/2024
Código do texto: T8223207
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