🔴 Hora extra
Infantaria é uma arma do Exército. Porém, parece que confundem a denotação militar com a conotação infantil. Algodão-doce, estilingue e bolinhas de gude “promovem” o que classificam como “golpe de Estado.”. Então, no quebra-quebra do 8 de Janeiro de 2023, os baderneiros foram “promovidos” a terroristas.
Julgando um manifestante do 8/1, um juiz auxiliar justificou o “engano”, quando chamou o réu por outro nome, dizendo que estava decidindo “a toque de caixa”. Isso significa pressa! Um juiz não pode trabalhar com a mesma pressa que um operário num chão de fábrica ou quando eu fazia hora extra numa firma de logística.
No passado, os que foram beneficiados pela anistia, hoje, negam-se a concedê-la. Ironicamente, políticos e “artistas” usam o microfone para exaltar o “não à anistia”. Isso escancara o caráter autoritário de quem viveu fazendo o discurso de democrata. Sempre foi uma desconfiança que aquele discurso de “lutar pela democracia” era só perfumaria, ou seja, hipocrisia ou paralaxe cognitiva.
A paralaxe cognitiva é quando o que se fala não corresponde ao que se faz. Pois é isso o que está ocorrendo, sendo que era essa a grande chance de alinharem o falatório à prática. Mas não, a hipocrisia veio à tona. Quando “o chefe” cisma, a produção de provas e o julgamento acontecem a toque de caixa, com pouca honestidade e muita criatividade
Era fácil admitir que não pode haver golpe de Estado sem liderança, organização e armas nem terroristas e golpistas crianças, moradores de rua, doentes e idosos “armados” com a Bíblia Sagrada. As penas são aplicadas sem provas, individualização e defesa. Tudo o que está acontecendo contribui para a sustentação da narrativa e mostra a índole da “turma” que aparelhou o governo federal. Surpreendentemente, aqueles cidadãos comuns que corroboram isso ideologicamente estão demonstrando uma servidão voluntária.