Instante de Contemplação
Essa busca incessante de palavras para expressar o indizível é como compor uma melodia sem fim, onde cada tecla tocada ecoa uma emoção que ultrapassa o alcance das palavras conhecidas. O dedilhar constante do Poeta é um ato de entrega, uma tentativa de traduzir o infinito sentir em cada batida, em cada silêncio. É uma dança entre o que se revela e o que permanece oculto, uma costura delicada entre o dito e o não dito. E, mesmo na ausência de palavras perfeitas, os olhos - em silêncio - falam: carregam estrelas que brilham não apenas na escuridão, mas no amor profundo que brota em cada olhar, em cada instante de contemplação.