MECA DORES DO TEMPLO

MECA DORES DO TEMPLO

As pessoas têm medo de ser o que são

Ela espera pelo marido que a sodomiza

O pederasta que a submissa é um judeu

Frequenta uma igreja, uma mesquita

Uma sinagoga de hambúrgueres

Numa atmosfera de religiosos ateus

Sua pátria é uma mitologia = outras

Todas as fêmeas fecundas, parideiras

Alimentando Aliens e alienações

Fundaram as primeiras padarias

Fecundaram nas areias do deserto

O Sinai, símbolo manifesto celestial

Pariu o Et Prometeu das Tábuas da Lei

E fez o polvo nadar em direção a Canaã

Deserto, o Alien esteve nele, aqui está

A descendência de um povo de areia:

Fábrica de latarias, bugigangas e mitos

No rastro cocô e mijo nela, suja densa

Tempestade de areia. Sob a chuva

De maná e codornizes aprenderam

A fazer cozidos de que ainda hoje

Se admiram. Ainda não aprenderam

A lição de que “Nem Só De Pão Vive

O homem”. Creem em viver mais deles

Cozidos de carneiro, buchadas de bode

Filé, fraldinha, ragu de pato, polenta

Cremosa, mandioquinha, risoto, hum

Molho à bolonhesa, ensopado no trato

Da costeleta ao forno. No mudo Muro

De Berlin das lamentações pendulares

Um deus pequeno sob tantos olhares

Voa na pele dourada de um besouro

Deseja dominar o planeta de dentro

Da capsular sala de jantar. Sentado

No sofá o Rei do Mundo, sem muito

Estardalhaço, cruza as pernas a pensar

Como melhor implementar o Armagedon

DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 30/11/2024
Código do texto: T8208896
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