🔴 Em todos esses anos, nesta indústria vital...

Depois de uma reunião noturna, surgiu enfim a narrativa definitiva do golpe que poderia jogar Jair Bolsonaro atrás das grades. Mas a “harmonia entre os poderes” produziu uma trama rocambolesca difícil de acreditar. A narrativa foi muito mal escrita, envolvendo plano impresso e aborto da ação golpista por não conseguir um táxi! Além desse roteiro digno de pastelão, os relatórios são eivados de suposições, ilações e contradições, bem como, mudanças de versões e de roteiro dos indícios. Tudo é tão incrível que parece um quadro dos ‘Trapalhões’ ou do ‘Comando Maluco’ da ‘Praça é Nossa’.

Entretanto, o Jornal Nacional produziu algo inacreditável. Talvez quisessem comunicar com uma geração que só aceita consumir as notícias com o dinamismo e a irreverência da internet ou tentassem misturar jornalismo com dramaturgia. Não saiu nem uma coisa nem outra. Ou seja, jornalistas são péssimos atores e foram jornalistas fazendo o papel de atores atuando como jornalistas. Não tem como dar certo. Com muita boa vontade, conseguiram produzir uma “Malhação versão geriátrica”.

A pecinha do JN também quis causar impacto com as recentes denúncias, porém, conseguiu fabricar um teatrinho de conclusão de curso do 1º ano de faculdade de Jornalismo. Se for relevante, servirá como “case” do que jamais pode ser feito na profissão, como no caso ‘Escola Base’. De Armando Nogueira à armação, esse episódio ilustra a decadência da Globo.

O que pareceu a intenção de mostrar como funciona uma redação, pecou por deixar que o ativismo político pautasse o programa. Deu errado.

A viralização foi imediata. O vídeo que nunca deveria ter existido foi retirado do ar. Tarde demais.

RRRafael
Enviado por RRRafael em 25/11/2024
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