Desarmamento X armamento
Com relação tanto a posse de armas por cidadãos como a proliferação de armas entre as nações, temos basicamente dois comportamentos:
- os que defendem o desarmamento de cidadãos e nações e os acordos internacionais como formas de garantir a paz social e mundial;
- os que defendem a posse de armas pelos cidadãos e armamento das nações e alianças militares como poder dissuasivo.
Por uma “estranha coincidência” os primeiros são progressistas e os segundos são conservadores ou “de direita” de modo geral.
O primeiro grupo é orientado por intelectuais, tradicionalmente pacifistas e geradores de ideias “geniais” que propiciaram o surgimento do Comunismo, Nazismo e outras tragédias da Humanidade.
Eles foram favoráveis, por exemplo, ao pacto Kellogg-Briand, também conhecido como Pacto de Paris, assinado em 27 de agosto de 1928, tratado internacional "estipulando a renúncia à guerra como instrumento de política nacional".
Este pacto propiciou que “o mundo vivesse em paz” enquanto a Alemanha se rearmou e iniciou a Segunda Guerra Mundial com todas as suas consequências diretas e posteriores.
No alto de sua sapiência os intelectuais espargem ininterruptas gotículas de soluções para todos os problemas humanos as quais absorvidas pelo rebanho simplório se transformam em diretrizes de grupo.
De forma mágica essas diretrizes grupais seguem invariavelmente o infalível argumento do “é porque é” e que refutam todos os contrários com o contra-argumento do “isso não vem ao caso”.
Esses “seres superiores” fazem questão de ignorar exemplos reais como o da Segunda Guerra Mundial no passado e o recente, em que a Rússia só invadiu a Ucrânia porque acreditou que esta não teria forças para resistir e que seria derrotada em poucos dias ou semanas.
Ninguém inicia uma guerra se não tiver probabilidade visível de vitória.
Os tiranos e os que ambicionam conquistas só podem ser detidos pela força aparente ou de fato e os tratados de paz são precedidos de derrota de uma das partes.
No âmbito interno do Brasil a situação é um pouco diferente porque, embora existam os pacifistas de carteirinha e os seguidores de diretrizes de grupo que são contra o armamento da população, existe dentro do próprio governo e no meio político, pessoas nitidamente interessadas em aniquilar a capacidade de reação da Sociedade contra as forças do mal que estão cada dia mais atuantes.
De um lado não importa que o que está em jogo é o ego de alguns e má-fé de outros e que seus argumentos sejam essencialmente defeituosos, os argumentos contrários, por mais que sejam providos de lógica, serão tratados como de belicistas fanáticos.