Prelúdio,
Ela, sem regras e tão insistente, assim
Uma carga de prazer,.sem pudor, sem fim
A sua marca predileta, os seus lábios casuais
A toda vez que eu me alimento do que ela faz
Ela é a minha sombra da provação absurda
É minha sórdida linha, tão voraz e tão impura
Por um desses dias, eu bebo da sua ilusão
A própria lápide que dela depende, nessa mão
Todos os dentes que tiver pra lhe tirar o tudo
Todas as voltas da sua lava que tanto procuro
Farta-me ao ar incólume por descer à sua voz
Lima-me à pele que queima ao centro de nós
Ela me têmpera os olhos e eu sigo em frente
À sua vontade que nem clama e me acende..
..ela me serve, em febre de sempre.