Prelúdio,

Ela, sem regras e tão insistente, assim

Uma carga de prazer,.sem pudor, sem fim

A sua marca predileta, os seus lábios casuais

A toda vez que eu me alimento do que ela faz

Ela é a minha sombra da provação absurda

É minha sórdida linha, tão voraz e tão impura

Por um desses dias, eu bebo da sua ilusão

A própria lápide que dela depende, nessa mão

Todos os dentes que tiver pra lhe tirar o tudo

Todas as voltas da sua lava que tanto procuro

Farta-me ao ar incólume por descer à sua voz

Lima-me à pele que queima ao centro de nós

Ela me têmpera os olhos e eu sigo em frente

À sua vontade que nem clama e me acende..

..ela me serve, em febre de sempre.

AzkeTarOss
Enviado por AzkeTarOss em 10/11/2024
Código do texto: T8194093
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