🔴 Se preparem... se prepararem... se preparem...
Os videoclipes de imagens de antitrumpistas desesperados estão sendo melhores que o dia da eleição. A derrota de Kamala Harris não importou tanto, o que desorientou as personalidades fracas foi a realidade sombria de ter que conviver com a aparição cor de laranja de Donald Trump. Esse fato desencadeou o espetáculo do pranto: foram choros, chorinhos, choradeiras, chiliques, trimiliques, espasmos, e convulsões. Porém, é sempre prudente não cair nesse sentimentalismo barato, o contrário geralmente é um discurso autoritário.
Comportamentos exagerados mostram bastante dificuldade para lidar com algo que saiu diferente do esperado e, o que pode ser pior, sem a influência das opiniões de jornalistas, subcelebridades e a “beautiful people”. Contudo, todos esses choros podem não passar de zoeira trumpista devido o excesso das lamentações filmadas. Afinal, é muita exposição gratuita de fraqueza.
Um comportamento nada barulhento, porém, em evidente clima de velório, alguns jornalistas (nacionais e internacionais) nos proporcionaram. Diferentemente de quem assume um viés ideológico, esses comunicadores propagandeiam uma isenção que não existe. Quase tudo o que foi falado de Trump eram mentiras ditas mil vezes até que virassem verdades: nazista, fascista, misógino, xenófobo, que iria destruir a democracia etc.
Quando davam estes adjetivos altamente pejorativos, praticamente diziam: vá lá e acabe com ele. Depois do atentado, lógico, proliferaram notinhas hipócritas, mas sinalizando uma postura de isenção. Quando a índole freia o encorajamento para cometer um assassinato, resta a frustração por ter que aguentar um presidente... alaranjado.
A verdade é que só o fato de substituir um presidente fraco e obrigado a assumir atitudes “lacradoras” por alguém que representa o histórico “Big Stick” (grande porrete) americano já muda a geopolítica. Trump pode dissuadir qualquer um de acender sequer uma bombinha de festa junina. Porém, uma biribinha será suficiente para desencadear o viés de confirmação, o qual serve para corroborar todo aquele falso temor: “Ele vai destruir a democracia”.