O Abraço invisível
As pessoas não me entendem, e eu não as culpo por isso,
Não posso afirmar com certeza, mas se fosse o inverso, eu me entenderia?
E mesmo agora, não o faço.
Meu ego exige, e eu repito: Pare.
O grito ecoa e movimenta minhas células,
Que agem em descontrole, já cansada e sem forças.
Deixo que se virem, esmaguem minhas boas intenções
E me devolvam ao abismo.
Meu velho amigo, reconheço,
Não me abraça, mas se braços tivesse, faria.