O Abraço invisível

As pessoas não me entendem, e eu não as culpo por isso,

Não posso afirmar com certeza, mas se fosse o inverso, eu me entenderia?

E mesmo agora, não o faço.

Meu ego exige, e eu repito: Pare.

O grito ecoa e movimenta minhas células,

Que agem em descontrole, já cansada e sem forças.

Deixo que se virem, esmaguem minhas boas intenções

E me devolvam ao abismo.

Meu velho amigo, reconheço,

Não me abraça, mas se braços tivesse, faria.

Martha Camis
Enviado por Martha Camis em 01/11/2024
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