A “internacional fascista” e outras besteiras
A Esquerda nunca teve muitos argumentos para justificar suas ideias injustificáveis, por isso, sempre se limitou a atacar seus adversários, ou seja, todos os que não são “de esquerda”.
A partir da fantasia da “revolução do proletariado”, que nem os comunistas atuais têm a coragem de defender, os esquerdistas passaram as décadas repetindo termos e expressões até a exaustão para atacar a oposição.
Alguns desses termos e expressões são:
- burguesia capitalista;
- fascista;
- indústria cultural;
- imperialismo americano;
- reacionário;
- neoescravagista;
- opressores;
- racismo estrutural;
- branco, hétero, ocidental – esse trio é uma das pérolas da falta de cognição, porque conseguiram transformar simples constatações em “xingamento”;
- extrema direita;
- etc.
Porém, o que acontece na prática é que ninguém se ofende com esses “xingamentos” devido a falta de conexão com a realidade e eles servem apenas como válvula de escape para as frustrações dos próprios esquerdistas e com o uso constante os termos e expressões se tornam cansativos para eles mesmos, criando a necessidade de serem renovados.
Nesse processo pelo menos duas expressões mais recentes merecem destaque porque são ridículas:
Internacional fascista
Para falar dela temos que recordar um fato, a fundação de uma organização internacional por Vladimir Lenin e pelos bolcheviques, em março de 1919, para reunir os partidos comunistas de diferentes países, chamada Internacional Comunista ou Komintern (do alemão Kommunistische Internationale) ou também conhecida como Terceira Internacional (1919-1943).
A “internacional fascista”, ao contrário da comunista que tinha regras e propósitos definidos e reuniões periódicas, é uma entidade inexistente, exceto na cabeça de alienados, a nível mundial, sem reuniões de seus adeptos e sem propósitos claros definidos ou definidos pelos seus criadores, os esquerdistas.
Em resumo, a “internacional fascista” é uma espécie de “transliteração” ao inverso da Internacional Comunista ou ainda, mais um exemplo da criatividade inútil da Esquerda.
Ultra direita
Na velha tradição esquerdista de ficar jogando pedrinhas nos seus desafetos, ela começou usando o termo “direita” para se referir a ideologia que seria oposta, mas que teria o “reacionários” como sinônimo porque se refere a toda e qualquer pessoa que não seja “de esquerda”.
Como o termo foi deixando de ter o “impacto” desejado, evoluiu para “extrema direita” e eis que, pelo mesmo motivo anterior foi criada a “ultra direita” (aplausos).
Fazendo uma analogia com uma situação real, seria o mesmo que numa luta, um oponente estivesse no lado esquerdo do ringue e o outro estivesse no lado direito em relação a um ponto de referência qualquer, porém o da direita não estaria na “extrema direita”, estaria na “ultra direita”, ou seja, do lado de fora do ringue, talvez sentado na plateia assistindo o “esquerdista” lutar com um fantasma ou uma alucinação, tal qual Dom Quixote de La Mancha.