"Nem tudo é o que parece ser"
No canteiro da vida, rosas se espalham no horizonte. Num tanto que o encanto ofusca vista. Rosas vivas, Rosas de plástico. Quem diferencia, se não quem se arrisca, a colher um tanto que avista.
No meio da sala de jantar, sobre a mesa talheres, pratos de cristal, no centro dela um cesto de frutas. Frutas ornamentais de barro, frutas frescas, quem saberá o que saborear ou se frustrar com o disfarce. Riscos de quem quer provar.
As cortinas do teatro da vida se abrem. Há a dor e o amor neste embate. Dor fingida ou dorida. Amor em palavras de aflição. Mas só encara o amor se tem quem o diga. Na esfera de uma manipulação ou no desespero de manter a ilusão do amor. O amor habita, vezes em falas malditas.
Nuvens de algodão regando as rosas em outra estação. Flores murcham, secam para regeneração. Mas as rosas de plástico permanecem em sua ação, Ilusão.