🔴 Precisamos falar de Jojo Todynho

O nome artístico é bem estranho. Mas vendo a imagem da cantora e com um pouco de malícia, dá para entender que não se trata de propaganda gratuita do achocolatado. Pois bem, um acontecimento me obriga a falar de Jojo Todynho.

Para mim, ela era apenas mais uma que pertencia a um grupinho que fazia o “L” (declarava voto em Lula). Normal, ela não era a única. Seja por ideologia, seja para pertencer a um grupo, seja para não ser cancelada ou seja para garantir trabalho, Jojo tinha que pagar seu pedágio ideológico. Sempre notei quem fazia aquilo contrariado, e a menina poderia ser mais uma, tanto faz.

Jojo Todynho se dedicava com afinco e parecia uma alma irrecuperável e uma espécie de “padroeira da lacração”. Portanto, eu que considerava o nome suficiente para saber que aquilo só poderia significar o cúmulo do mau gosto, assisti ao vídeo em que ela se libertava da pressão ideológica. Declarando-se “de direita”, Jojo já sofre críticas dos antigos amigos, inclusive, sendo atacada por seu combo de minoria (mulher, preta e ex-favelada).

A cantora Anitta é uma que foi enquadrada e intimada pela classe artística mais militante. Apesar de desprezar completamente seu trabalho, eu sempre fico sabendo de alguma arte que a artista fez. E, por incrível que pareça, mesmo se tratando de uma cantora, nunca é a música. Pois então, sei que sua personalidade é forte, por isso, quando a Anitta fez o “L”, achei que fosse convicção, mas ela fez uma concessão à pressão. Muito tempo depois, a cantora se rebelou. Como a “beautiful people” não aceita quem tenta colocar um pé em cada canoa, Anitta pode ser isolada, em vida, num limbo.

O dramaturgo Roberto Alvim, ex-secretário especial de Cultura de Jair Bolsonaro, popularizou seu apoio ao Bolsonaro. O fim da obrigatoriedade de recolher o pedágio ideológico trouxe o cancelamento, o desaparecimento de trabalhos, o afastamento de falsas amizades e os verdadeiros amigos que resolveram manter uma distância prudente de um um “leproso”.

Como Jojo, Anitta e Roberto Alvim, outros artistas quebraram os grilhões do pedágio ideológico e libertaram-se de atuar em tempo integral. E essa ditadura do pensamento único patrulha outras profissões, sobretudo estudantes, com o a famigerada doutrinação.

RRRafael
Enviado por RRRafael em 04/10/2024
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